Consumido desde o café da manhã até o jantar, o cuscuz é sinônimo de versatilidade
O valor nutricional do prato, entrentanto, não é alto e deve ser acompanhado de outros alimentos. Esta é a terceira de uma série de quatro matérias com dicas para o consumo adequado de pratos típicos cearenses
09:17 | Ago. 07, 2019
Existente há pelo menos cinco séculos, o cuscuz tem origem berbere, na região noroeste do continente africano. A principal característica do prato é sua versatilidade, seja como acompanhamento ou prato principal. O cuscuz é tradicionalmente consumido no café da manhã, no almoço e no jantar.
Apesar de amplamente consumido, a iguaria não agrega um valor nutricional considerável. Bárbara explica que a farinha de milho refinada, com a qual o cuscuz é feito, não tem muitos nutrientes. Ela recomenda que na hora do preparo, sejam misturadas outras coisas, como farelo de aveia e outros grãos. Também é possível consumir junto a outros alimentos, como ovo ou queijo. O mesmo deve ser feito no preparo da tapioca, que também possui essas características.
A nutricionista ainda recomenda uma maior atenção com a farinha usada para o preparo. Com a ascensão do uso de agrotóxicos nas lavouras, ela fala que o consumo diário pode se tornar algo prejudicial à saúde e, sempre que possível, é relevante buscar opções orgânicas desses produtos.
Mattu Macêdo, chef de cozinha e professora de gastronomia, alerta que o principal cuidado na hora do preparo deve ser feito na hora de molhar a massa. Ela recomenda deixar a massa descansando por cinco minutos após ser molhada, tempo que permite que a quantidade de água necessária seja absorvida. Segundo a gastrônoma, a medida deve ser: 1 xícara de farinha de milho flocada, 1 xícara de água e 1 colher de sal.