Concentração da Parada pela Diversidade marca reivindicações do movimento

Na concentração da 20° edição da Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, pessoas se reúnem na avenida Beira Mar para reivindicar o fim da discriminação contra orientações sexuais e identidades de gênero na tarde deste domingo, 30. Com o lema “Topo qualquer parada, o medo não nos cabe”, as falas celebram a existência e as resistências dos LGBT.

Os direitos à vida, à educação, ao trabalho e à saúde também estão em pauta. "A Parada é uma luta pela visibilidade massiva movida pelo desejo de que as pessoas LGBT não sofram qualquer tipo de restrição", afirma Francisco Pedrosa, presidente do Grupo de Resistência Asa Branca (Grab).

Pedrosa lembra que o evento celebra também os 30 anos do Grupo, os 20 anos da Parada no Ceará e os 50 anos do levante de Stonewall. Sobre isso, o episódio 101 do Recorte, podcast analítico do O POVO, discute o histórico da luta LGBT+, a importância de Stonewall e os avanços e retrocessos nos direitos desta população.

Listen to "#101 - Dia Internacional do Orgulho LGBT: trajetória e conquistas" on Spreaker.

Para a secretaria de Proteção Social, Justiça, Mulheres e Direitos Humanos, Socorro França, o evento é um ato de "humanismo". "Isso aqui é importante na vida de cada um. Até o maior tribunal do País entendeu que basta de violência", declara em alusão à decisão do Supremo Tribunal Federal em tipificar a homofobia e a transfobia como crimes correlatos ao racismo.

Com expectativa de até um milhão de pessoas, os trios devem começar a se movimentar na avenida a partir das 18 horas. Ao todo, 130 policiais militares, 20 guardas municipais e duas equipes de guarda-vidas darão apoio ao evento no domingo. 

  

Com informações da repórter Sara Oliveira

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