Chefe do tráfico de drogas do Cais do Porto, em Fortaleza, é preso em Minas Gerais
Com três mandados de prisão em aberto, ele foi capturado em Nova Lima, Minas Gerais, de onde continuava a comandar o tráfico no bairro da Capital cearense.
00:07 | Jun. 06, 2019
Em uma operação através da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) capturou um homem apontado como o chefe do tráfico de drogas no bairro Cais do Porto, em Fortaleza. Com três mandados de prisão em aberto, ele foi capturado em Nova Lima, Minas Gerais, de onde continuava a comandar o tráfico no bairro da Capital cearense.
Francisco Adriano de Sousa, 34 anos, foi identificado na última quinta-feira, 30 de maio. "Sibite", como era conhecido, estava escondido na residência do sogro, na Vila Industrial em Nova Lima, Belo Horizonte. Segundo Pedro Viana, diretor da DCTD, ele continuava a comandar o tráfico de drogas no bairro Cais do Porto há quatro meses.
Com Francisco Adriano, foram apreendidos dois cartões bancários e um documento de identidade falso, que levava o nome de um suposto primo da mulher dele. Conforme informou a PCCE, a documentação teria sido feita no Ceará. Um inquérito será aberto para apurar a origem da falsificação.
"Sibite" responde a 11 procedimentos policiais por tráfico e associação para o tráfico de drogas, tortura, homicídios, roubo e porte ilegal de arma. Ele também é investigado por diversos crimes ocorridos na comunidade do Serviluz e por suposta participação nos ataques a prédios públicos e policiais, ocorridos em janeiro de 2019. A atuação dele estaria condicionada a área do Serviluz e Cais do Porto.
Preso em 2014 com 18 quilos de cocaína, durante uma operação da Polícia Federal, Francisco Adriano era considerado foragido desde dezembro de 2017. Ele obteve o benefício da saída temporária do Sistema Penitenciário no Natal, e não mais retornou; ele teria quebrado a tornozeleira eletrônica. "Sibite" foi reconduzido ao Ceará no último final de semana e deve ser julgado por seus crimes em território cearense.
Por ocupar o topo da hierarquia criminosa na área em que atuava, a transferência de Francisco Adriano está sendo cotada.
Intitulada Operação Fênix, a ação foi desenvolvida pela DCTD do Ceará, e recebeu apoio do Departamento de Narcóticos (Denarc) e da delegacia de Nova Lima da Polícia Civil de Minas Gerais.
Com informações do repórter Cláudio Ribeiro