Estrutura que caiu na Barra do Ceará é antiga e sem manutenção, denunciam moradores
Vinte pessoas ficaram feridas no desabamento
15:50 | Abr. 25, 2019
O píer da Barra do Ceará que desabou na manhã desta quinta-feira, 25, tem mais de 20 anos e não recebe manutenção, segundo moradores das proximidades. A Secretaria Regional I, responsável pela área, nega a falta de manutenção.
A passagem sobre o rio caiu deixando 20 feridos. Eram pessoas que estavam tirando uma foto juntas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBM) e duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao local.
Os feridos foram encaminhados ao Instituto Doutor José Frota (IJF). Moradores relataram que, assim como a estrutura, a Ponte do Rio Ceará não recebe manutenção e está com rachaduras.
A SER I informa que a Ponte do Rio Ceará é de responsabilidade compartilhada entre as prefeituras de Fortaleza e Caucaia e também passa por manutenção, a partir de solicitação dos moradores.
O secretário Rennys Frota esteve no local com equipe de infraestrutura e solicitou um estudo técnico que determine as causas do acidente. O resultado tem previsão de conclusão nessa sexta, 25.
A reconstrução do trecho que desabou será feita pela Prefeitura, ainda sem prazo de conclusão. O píer foi interditado pela Defesa Civil Municipal.
As vítimas e os moradores e salva-vidas que ajudaram no socorro se cortaram devido à quantidade de ostras. Na queda, as pessoas perderam pertences pessoais, como celulares e relógios.
As vítimas ficaram com escoriações leves e algumas luxações.
O que diz a Secretaria
Por meio de nota, o órgão afirmou que manutenções são realizadas com frequência, sempre que solicitadas junto à regional. Além disso, nega que a estrutura apresentasse sinais de que poderia desabar.
De acordo com a assessoria, foi realizada uma revitalização total do equipamento em 2014, com “recuperação da praça em frente o píer, pintura em toda a mureta lateral, passarela reformada com troca de madeiras e renovação de estrutura, e recuperação da palhoça”.