Chefe de facção é condenado por uso de documento falso
Criminoso foi apenado em 2 anos e 11 meses de reclusão, em regime inicial aberto, por já ter cumprido 1/6 da pena. Entretanto, ele permanecerá preso por outros crimes
22:24 | Abr. 05, 2019
Apontado como um dos principais chefes e fundadores da facção Guardiões do Estado (GDE), Auricélio Sousa Freitas, 35, o Celim ou Celinho da Babilônia, foi condenado, na tarde da última quarta-feira, 3, à pena 2 anos e 11 meses de reclusão, por uso de documento falso.
O juiz Felipe Augusto Rola Pergentino Maia determinou o cumprimento da condenação, em regime inicial aberto, visto que Celim, preso deste o ano passado - ocasião em que apresentou uma identidade falsificada à Polícia -, já cumpriu mais de 1/6 da pena determinada.
No entanto, o criminoso não será posto em liberdade, em razão de outros mandados existentes contra ele, segundo informações da Central Integrada de Apoio à Área Criminal de Fortaleza (Ciaac), do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
Celim foi capturado por policiais do Batalhão de Choque (BPChoque) da Polícia Militar, por volta das 18h30min, do último dia 11 de julho, em frente à Assembleia Legislativa, na av. Desembargador Moreira, no bairro Dionísio Torres. À época, ele era procurado por suspeita de ter ordenado a Chacina das Cajazeiras.
Na ocasião, Celim trafegava em um veículo blindado, modelo Toyota Corolla, de cor cinza. Ao ser abordado, inicialmente, o criminoso se recusou a abrir a porta do carro, mas se entregou ao perceber que os policiais estavam armados com fuzis.
A sentença detalha que traficando atua como conselheiro local da GDE e comandante do tráfico de drogas na região do bairro Barroso e adjacências. Com ficha criminal extensa, ele é investigado por associação criminosa, homicídio qualificado, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, além de participação na expulsão de famílias na comunidade da babilônia.