Suspeito de homicídio, policial militar tem prisão preventiva decretada

Luís Mardônio Moraes da Silva é suspeito de participação em um homicídio ocorrido no último domingo no bairro Planalto Ayrton Senna

Um policial militar teve prisão preventiva decretada em audiência de custódia realizada na manhã desta sexta-feira, 8. Luís Mardônio Moraes da Silva é suspeito de participar de um homicídio ocorrido no último domingo, 3, no bairro Planalto Ayrton Senna.

Conforme a decisão da audiência de custódia, a vítima estava em um grupo de cinco pessoas, em frente a um motel da avenida Godofredo Maciel, por volta das 5 horas. Eles foram abordados por três homens que se diziam policiais. O trio pediu o celular à vítima, momento em que a assassinaram.

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Conforme estatísticas da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o único homicídio registrado na região no domingo teve como vítima Jonathas Silva de Araújo, de 32 anos.

Câmeras de vigilância flagraram o carro usado na ação, modelo Corsa Classic, de cor preta. O veículo foi encontrado por policiais civis em posse do suspeito na tarde do dia seguinte ao crime, em uma borracharia. O soldado foi preso em flagrante e indiciado. Na audiência, o PM teria apresentado versão "fantasiosa" para explicar a posse do carro, assinalou o juiz que decretou a prisão. "Como se não bastasse, não apresentou álibi idôneo", continuou, na decisão.

"Com efeito, tudo indica que não era um assalto, tanto que não houve a preocupação de se retirar qualquer pertence das vítimas, mas sim uma abordagem de natureza policial, feita de forma violenta e que resultou em tragédia".

Para fundamentar a opção pela prisão, o juiz citou a condição de policial do acusado — o que o daria acesso a arma de fogo — e a existência de outros envolvidos soltos — que geraria temor nas testemunhas e vítimas sobreviventes. Existe "potencial de que o autuado interfira no curso das investigações, razão pela qual sua segregação cautelar faz-se necessária".

"No caso dos autos, a situação é gravíssima. Apesar da primariedade do autuado, as circunstâncias apuradas até o momento indicam que houve praticamente uma execução a sangue frio, e que a abordagem feita ao grupo pelos três homens, parece efetivamente ter sido feita por Policiais e não por assaltantes comuns", escreveu.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Redação O POVO Online

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