Mulheres torturadas e mortas foram identificadas por exame de DNA; relembre o resgate das vítimas

Durante o período de buscas pelas meninas, imagens feitas pelos próprios criminosos começavam a circular na Internet

O crime de tortura, morte e ocultação de cadáveres aconteceu no dia 2 de março de 2018, no entanto a Polícia encontrou e o Corpo de Bombeiros resgatou os corpos de Nara Aline Mota de Lima, de 23 anos, Ingrid Teixeira Ferreira, de 22 anos, e Darcyelle Ancelmo de Alencar, 31 anos, apenas no dia 9 daquele mês. As vítimas foram identificadas por exame de DNA por conta do estado de putrefação e sinais de esquartejamento. Nesta quarta-feira, 27, prestes a completar um ano, os acusados são julgados.

A descoberta do local foi feita pela Polícia, depois que um dos suspeitos mostrou aos agentes o exato lugar de onde estavam corpos, dentro do mangue do bairro Vila Velha, em Fortaleza. O local parece uma ilha e para chegar no espaço era necessário percorrer um caminho de barco. A Perícia Forense encontrou dificuldade para realização do trabalho.

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Durante o período de buscas pelas meninas, imagens feitas pelos próprios criminosos começavam a circular na Internet. Familiares das vítimas chegaram a receber os vídeos que mostram o momento das mortes. Os criminosos acreditavam que uma das vítimas pertencia a uma facção criminosa rival.

Na época, o crime foi investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que realizou prisões e apreensões. Os réus são Francisco Robson de Souza Gomes, Bruno Araújo de Oliveira, Jeilson Lopes Pires, Júlio César Clemente da Silva e Rogério Araújo de Freitas. Eles são acusados da morte de Darcyelle Ancelmo de Alencar, Ingrid Teixeira Ferreira e Nara Aline Mota de Lima.

O julgamento é referente aos três homicídios triplamente qualificados (por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima); destruição e ocultação de cadáver, também três vezes; além de participação em organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e tortura.

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