Governo anuncia criação do Programa Médico da Família para preencher vagas de cubanos
O programa deve levar mais profissionais da Saúde para o interior do Estado como iniciativa para preencher as vagas abertas no Programa Mais Médicos após a saída dos profissionais cubanos
23:34 | Dez. 17, 2018
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O Governo do Ceará anunciou a criação do Programa Médico da Família Ceará, que deve levar mais profissionais da Saúde para o interior do Estado como iniciativa para preencher as vagas abertas no Programa Mais Médicos após a saída dos profissionais cubanos.
O programa oferecerá curso de pós-graduação em Atenção Primária à Saúde, com duração de um ano, sob responsabilidade da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). A estratégia educacional será baseada em ambientes de trabalho, favorecendo a integração ensino-serviço.
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De acordo com as informações do Governo, o Programa Médico da Família Ceará buscará criar mecanismos que reduzam situações de vulnerabilidade e os riscos à saúde da população com atuação nos eixos de ensino, pesquisa e extensão, estabelecendo, assim, a equidade e incorporando a participação e o controle social na gestão das políticas públicas de saúde.
O programa surge após aprovação, nesta segunda-feira, 17, do projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo que visa estimular a qualificação e valorização dos profissionais de saúde do Estado, no âmbito da atenção primária à saúde.
“O Programa Médico da Família Ceará vem no momento certo para fortalecer a atenção primária à saúde, na perspectiva de formar profissionais médicos que se sintam atraídos para vivenciar a experiência e formação em saúde da família, no apoio às equipes que perderam os médicos cubanos, bem como estimular e apoiar a promoção da saúde nos municípios”, avalia o secretário da Saúde do Ceará, Henrique Javi.
O Ceará foi um dos primeiros estados a aderir ao programa federal Mais Médico e atualmente é o quarto do País em número de profissionais do Mais Médicos, com a ampliação em mais de 100% do número de equipes de saúde da família com profissionais médicos.
Depois da saída de 450 médicos cubanos que atuavam no Estado, edital do Ministério da Saúde conseguiu repor 282 profissionais, restando 168 sem reposição, o equivalente a 37% das vagas descobertas nos municípios.
Redação O POVO Online