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Família de homem decapitado arrecada mais de 100 kg de alimento após campanha

A campanha segue buscando alimentos e doações em dinheiro para a mãe e as três crianças, que estão em programa de proteção a testemunhas. O motivo do crime teria sido a vítima ser eleitor de Bolsonaro
21:04 | Nov. 07, 2018
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[FOTO1]A família de um homem que foi morto e decapitado por criminosos está em serviço de proteção a testemunhas do Ceará, o Provita. Aproximadamente 100 quilos de alimentos foram arrecadados. Vaquinha arrecadou pouco mais de R$ mil para a família e tem objetivo de chegar a R$ 10 mil.

 

O crime aconteceu na madrugada da terça-feira, 30. A família é composta por esposa e três crianças da vítima. O homem foi retirado da própria casa, torturado e, após a morte, conforme um dos suspeitos, teve a cabeça arrancada.

Conforme O POVO Online apurou com fonte ligada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, existe a suspeita de que o crime ter motivação política. A vítima teria manifestado ser eleitor do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Três suspeitos foram conduzidos à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Familiares testemunharam o momento que o homem foi retirado da casa.

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[SAIBAMAIS]Após o caso, policiais mobilizaram-se para ajudar a família, que dormiu em uma base policial após o crime. Em seguida, a mulher e os três filhos foram atendidos pelo serviço de proteção a testemunhas e abrigados em uma casa. Localizações ou dados da família e da vítima não são divulgados por questões de segurança.

Uma campanha de mobilização arrecadou aproximadamente 100 quilos de alimentos, segundo um dos coordenadores da ação, inspetor Eliseu Carvalho. A maioria das doações é de leite e o policial civil acredita que não será mais necessária a doação do produto. Ressalta, porém, que as pessoas podem doar quilos de alimento e dinheiro, por meio da Vakinha. 

Serviço

Para doar dinheiro, depósito pode ser feito na conta do próprio inspetor. Os dados são: agência: 2214-4, conta: 0048280-3, banco Bradesco. Titular: Eliseu Viana Carvalho. Também tem a Vakinha, que foi feita para receber doações. 

 

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 98549 2229 ou com a Associação dos Delegados de Polícia Cívil do Estado do Ceará (Adepol): (85) 3254-2776. 

 

Para entrega de alimentos:

Sede da Adepol, rua Monsenhor Luiz Rocha, 16 — Centro  

Avenida deputado Paulino Rocha, 47, loja C, onde funciona um Petshop entre 8  12 horas e 14 às 18 horas.

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