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Morre o economista Cláudio Ferreira Lima

Ele foi secretário do Planejamento no governo Tasso e, atualmente, era assessor especial do Gabinete do governador
09:36 | Jun. 30, 2018
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O economista Cláudio Ferreira Lima faleceu na madrugada deste sábado, 30. Colunista do O POVO e consultor editorial do Anuário do Ceará, ele ocupou cargos no Governo do Estado do Ceará. Foi secretário do Planejamento na Era Tasso Jereissati (PSDB) e atuou como secretário-adjunto da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), já na Era Camilo Santana (PT). Atualmente, era assessor especial do Gabinete do governador. 

 

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Funcionário aposentado do Banco do Nordeste (BNB), Cláudio é conhecido por seu legado no planejamento estratégico, onde exerceu funções em variados segmentos do setor produtivo do Estado.

 

O falecimento do economista foi comunicado na manhã deste sábado, 30, pelos familiares. O velório ocorrerá na funerária Ethernus, localizado na rua Padre Valdevino, 1688, na Aldeota, a partir das 11 horas. A missa será no mesmo local, no domingo, 1, às 8 horas. O sepultamento será às 10 horas, no cemitério Parque da Paz, no Passaré. 

 

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O Governo do Ceará lamentou a morte de Cláudio. “Com uma carreira brilhante, Cláudio contribuiu para o desenvolvimento do nosso Estado, compartilhando o seu grande conhecimento e pondo à disposição de todos nós um pensamento econômico voltado para a redução de desigualdades”, destaca a nota. 

 

"Seguidor de Celso Furtado, é reconhecido como grande nome da Economia do Nordeste. Defendeu durante sua carreira o desenvolvimentismo e acreditou por toda a vida no crescimento econômico inclusivo. Humanista, pregava a aplicação dos preceitos econômicos como ferramenta para a conquista de uma sociedade mais justa e perseguiu, como intelectual, um projeto de nação igualitária. Sem perder o otimismo, seguiu desejando que o Brasil desse passos consistentes rumo ao seleto grupo dos países desenvolvidos. Nunca deixou de acreditar no futuro ao constatar “vir vindo no vento o cheiro de uma nova estação”, como confessou ao assinar, com as palavras de Belchior, um de seus artigos", conclui o texto publicado pelo Gabinete do governador. 

 

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Redação O POVO Online 

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