Quem eram e o que faziam os envolvidos na morte dos chefes do PCC no Ceará
Gegê do Mangue e Paca foram executados no dia 15 de fevereiro em uma reserva indígena no Aquiraz
14:12 | Mar. 05, 2018
Sete pessoas suspeitas foram identificadas na emboscada que culminou na morte dos chefes do PCC no Ceará. Nomes apontados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) vão do mandante do crime, passando pelo piloto e executores.
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A Polícia cearense informou que, no dia do crime, sete homens chegaram a Fortaleza na madrugada do dia 14 de fevereiro e embarcaram na aeronave, de inscrição PR - YHB, em um hangar localizado em Aquiraz. O crime aconteceu no último dia 15.
Apontado pela Polícia como mandante do crime, Gilberto dos Santos (Fuminha) é o braço direito de Marcos Camcho, o Marcola. A identidade foi revelada em uma anotação, manuscrita em folha de caderno e recolhida pela Polícia Penitenciária de São Paulo. A nota registra que "Fuminho mandou matar os dois, GG e o Paka".
Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, era o proprietário da aeronave. Ele foi morto em São Paulo oito dias após as execuções. O helicóptero chegou ao Ceará dois dias antes da execução de Gegê e Paca, sendo apreendido apenas no último dia 1º, em Fernandinópolis (SP).
[SAIBAMAIS]O piloto da aeronave foi identificado como Felipe Ramos Morais. Após deixar os outros cinco homens na área da reserva, Felipe e Cabelo Duro abasteceram o veículo. Na sequência, buscaram Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Sousa, o Paca. Felipe chegou ao Ceará seis dias antes do crime. Outro piloto, ainda não identificado, trouxe a aeronave.
Às 0h10min do dia do crime, os seis executores chegaram em um flat na av. Beira Mar. A ação foi registrada em imagens. Já na manhã da execução, com os cinco suspeitos no Hangar, o helicóptero voltou a pousar, dessa vez apenas com Felipe e Cabelo Duro.
Os tripulantes eram Carlos Santos; Erick Machado Santos, conhecido como Neguinho Rick da Baixada; André Luís da Costa Lopes, o Andrezinho da Baixada; Ronaldo Pereira Costa e Tiago Lourenço de Sá de Lima, o Tiririca.
Laranjas
Quatro laranjas, donos de mansões e carros de luxo usados pelo PCC no Ceará, continuam foragidos. Nomes foram repassados em coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) na noite da última sexta-feira, 2.
São eles: José Cavalcante Cidrão, o irmão dele Francisco Cavalcante Cidrão, Samara Pinheiro de Carvalho e Magda Enoe de Freitas. Propriedades e carros somam mais de R$ 12,5 milhões.
São eles: José Cavalcante Cidrão, o irmão dele Francisco Cavalcante Cidrão, Samara Pinheiro de Carvalho e Magda Enoe de Freitas. Propriedades e carros somam mais de R$ 12,5 milhões.
Outra informação confirmada pela SSPDS durante a investigação é que Claudiney Rodrigues de Sousa, o Cláudio Boy, é amigo dos chefes executados. Ele foi preso três dias após as mortes ao desembarcar em São Paulo, identificado como um dos líderes do PCC no estado.
Redação O POVO Online