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Surto de conjuntivite é comum em fevereiro, diz técnica em oftalmologia

Apesar do grande número de casos em Fortaleza, a doença é de fácil tratamento e recuperação
14:26 | Fev. 21, 2018
Autor Alexia Vieira
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Tipo Notícia

Com a chegada da quadra chuvosa, os números de algumas doenças virais aumentam. É o caso da conjuntivite viral, que está atingindo a população de Fortaleza. A doença consiste na infecção da conjuntiva, membrana transparente que cobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra, por meio de um vírus, bactéria ou fungo. De acordo com assessora técnica de oftalmologia da Secretaria Municipal da Saúde, Joana Gurgel, existe surto do vírus causador da doença, adenovírus, na Capital.
[SAIBAMAIS]
"A procura do atendimento de emergência por pessoas que apresentam quadro de conjuntivite tem aumentado nas últimas semanas, mas isso é um surto controlável, comum do começo do ano", comenta a técnica. Ela relata que por fevereiro ser um mês de mudanças climáticas, é normal que haja instabilidade na imunidade. Além disso, grandes festas como o Carnaval implicam em uma aglomeração de pessoas, permitindo que o vírus se espalhe mais rapidamente.

Joana Gurgel diz que a doença não tem alta complexidade e tem rápido tempo de recuperação. Apesar do surto, a técnica diz que as equipes do Sistema Único de Saúde estão preparadas para o atendimento da população que apresenta esse quadro porque o número de casos ainda está dentro do esperado para a época.

Alguns dos sintomas mais comuns da infecção são:

 

 

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1) Olhos vermelhos

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6) Sensação de areia no globo ocular

 

Quem sentir algum desses indícios deve evitar tocar no olho, manter as mãos sempre limpas e utilizar somente lenços descartáveis, ao invés dos de pano a fim de evitar outros organismos nocivos de entrarem em contato com o olho. A doença viral pode deixar a membrana conjuntiva mais suscetível a infecções bacterianas e fúngicas, que agravam o caso.

Como a doença é altamente contagiosa, é necessário cuidados para se prevenir contra o vírus: evitar lugares com muitas pessoas, não compartilhar fronha, colcha de cama, toalhas e óculos com pessoas doentes, higienizar as mãos com álcool em gel ou com água e sabão sempre que sair de transportes coletivos, academias e piscinas compartilhadas.

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