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Criança de oito anos é baleada pela segunda vez em dois anos

Menina é filha de um dos chefes do tráfico da região do Lagamar. Eles saíram da comunidade após ela e mais dois integrantes da família sofrerem atentado. Na noite da última quarta-feira, 3, a menina novamente acabou sendo atingida
13:43 | Jan. 04, 2018
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Menina de oito anos foi baleada na noite de quarta-feira, 4, no bairro Jardim das Oliveiras. É a segunda vez que ela é atingida por tiros em pouco mais de dois anos. Na primeira vez, a irmã da garota, de 10 anos, também foi alvejada. Elas são filhas de um dos chefes do tráfico de drogas na região do Lagamar. Ele está preso. Contudo, posta diariamente imagens do interior do presídio em redes sociais. Segundo familiares, o estado de saúde da criança é considerado gravíssimo e ela foi levada ao Instituto Doutor José Frota (IJF).

Conforme O POVO apurou, a garota estava acompanhada de outras pessoas quando um grupo de pessoas armadas disparou do interior de um veículo, na Rua da Cachoeira. Ela, que não era o alvo dos tiros, acabou atingida. Mais duas pessoas também sofreram lesão corporal: um homem de 20 anos e outro de 22. As vítimas foram atingidas nos braços e nas pernas.

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A criança morava com a família na comunidade do Tancredo Neves, às margens da BR-116. Os pais se mudaram para a região após a mesma menina ter sido baleada no Lagamar, onde moravam. A ação ocorreu em 14 de outubro de 2015. À época com seis anos, a menina foi atingida na cabeça. A irmã, de 10 anos, e o pai também foram atingidos.  

Primeira vez baleada

O homem era o alvo dos criminosos no primeiro atentado e o crime teria sido motivado por disputa de território na região. Em ação semelhante a ocorrida na última quarta-feira, um grupo armado chegou à Travessa Sousa Pinto, próximo ao Canal do Lagamar, e disparou contra os três integrantes da família.

De acordo com a Polícia Civil, agentes estão investigando quem foi o responsável pelos disparos. Os policiais recebem denúncias anônimas de suspeitos no número 181.  

O POVO não divulga o nome da menina para proteger a criança. O nome dos familiares também não são informados na reportagem para não permitir associação com a criança.

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