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Ceará se destaca com pesquisa sobre pele de tilápia como curativo para tratar queimaduras

A pesquisa inédita no Brasil foi desenvolvida em parceria entre o Instituto José Frota (IJF), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ)
17:55 | Jan. 22, 2017
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O Ceará tem sido destaque no campo da medicina com a pesquisa sobre os benefícios da pele de tilápia, peixe de água doce muito consumido no Estado. O estudo apresentou resultados satisfatórios do uso da pele como curativo.


A pesquisa inédita no Brasil foi desenvolvida em parceria entre o Instituto José Frota (IJF), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ). A boa aderência, a ausência de dor, o fato de evitar a contaminação na ferida e a perda de líquido, além da dispensa da troca de curativos, estão entre os benefícios.

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O POVO tem acompanhado os estudos desde o ano passado. Em fevereiro de 2016, a pesquisa revelou que a pele de tilápia tem componentes que ajudam na cicatrização de feridas e queimaduras.


em novembro, O POVO noticiou o resultado dos estudos sobre o material como curativo. O teste foi realizado com 29 pessoas com queimaduras de segundo e terceiro graus. Na ocasião, o cirurgião plástico Edmar Lima Maciel, presidente do IAQ, afirmou que a recuperação dos pacientes ocorreu de modo mais ágil. Entre duas ou três semanas, as lesões já apresentaram melhoras significativas.


"Usamos a tilápia por ser um peixe de água doce de cativeiro, facilmente reprodutível e que existe em grande quantidade no Brasil, sobretudo no Nordeste", apontou Édson.


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