Operação da Polícia Civil busca arma institucional furtada

Três suspeitos devem ser indiciados, inclusive, uma mulher teria repassado informações privilegiadas aos criminosos

18:19 | Abr. 27, 2016

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Uma operação da Polícia Civil foi realizada na área da Bela Vista na tarde desta quarta-feira, 27, dois dias após o furto de uma arma institucional da casa da mãe um policial civil na área do 11º DP (Panamericano).

Segundo o titular do 11º DP, delegado Tarcisio José Moreira, o roubo aconteceu na última segunda-feira, 25, e a operação foi planejada e contou com a ajuda de mais de 15 policiais civis de diferentes delegacias, tanto distritais como especializadas.

 As investigações apontaram que três pessoas participaram da ação, sendo que uma delas é uma mulher que trabalhava na residência da vítima, que teria repassado informações privilegiadas para a dupla que furtou a arma.

Conforme o delegado, imagens de circuito de segurança colhidas pelos policiais mostram os dois homens, sendo que um deles permanece do lado de fora e o outro entra na casa, ambos foram reconhecidos.  

"Tinha a mulher que trabalhava na casa e deu a parada para os dois. Tinha uma familiar do policial dentro da residência e a pessoa que entrou sabia onde estava a arma, com todos os detalhes", informou. 

O titular afirma que, após o furto,  a pistola foi vendida por R$ 300, sendo que R$ 100 seria da mulher que facilitou o crime. "Só nos resta recuperar a arma, já que a autoria do crime foi elucidada", explica. 

Traficante 

[FOTO2]Tarcísio Moreira relata que o homem que teria comprado a arma é um traficante da área da Bela Vista.  Ele compareceu à delegacia com um advogado e negou a compra da pistola roubada. O delegado disse que, caso a arma seja encontrada e comprovado o envolvimento dele na ação, o traficante iria responder por receptação

Sobre os outros três suspeitos, o delegado deve indiciá-los, por furto qualificado. No entanto, iria avaliar se pediria a prisão do trio. 

O POVO apurou que os policiais receberam denúncias e estiveram nas comunidades da Malvinas, Papoco e Canal. Enquanto as viaturas estavam nas ruas, um helicópero da Coordenadoria Integrada de Operações Áereas (Ciopaer) também acompanhava a ação. 

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), detalhes da operação não seriam divulgados, pois as ações ainda estavam em andamento.