Mulher é arrastada durante assalto na Cidade dos Funcionários; moradores reclamam de insegurança
O caso ocorreu às 18h51min desta terça-feira, 3. Pelas imagens, é possível ver que a mulher é agarrada por um dos homens, que chega de moto junto com um comparsa; o criminoso e a vítima entram em luta corporal
Moradores da rua Monsenhor Antero, na Cidade dos Funcionários, denunciaram ao O POVO Online a situação de insegurança da região, que é alvo de constantes assaltos.
O mais recente, registrado pelas câmeras de segurança de uma das residências da rua, mostra uma mulher sendo arrastada e espancada por criminosos.
O caso ocorreu às 18h51min desta terça-feira, 3. Pelas imagens, é possível ver que a mulher é agarrada por um dos homens, que chega de moto junto com um comparsa. Outra motocicleta, com um condutor apenas, para mais adiante dos dois, dando cobertura à ação.
A vítima e o assaltante entram em luta corporal e ela é jogada no chão, arrastada e golpeada com socos. Após fuga dos criminosos, a mulher pede ajuda a um carro que se aproxima do local.
Insegurança
O estudante de Engenharia Mecânica Robson dos Santos, 25, é morador da região e conta que os casos de assaltos são constantes na rua e proximidades. O próprio universitário já foi vítima, em junho deste ano, da ação de bandidos.
Na ocasião, cinco homens abordaram o rapaz, que estava com a avó dentro do carro. De acordo com Robson, dois dos criminosos estavam armados e chegaram a tomar o veículo, mas se assustaram com o barulho de gritos dos vizinhos, e fugiram do local. Os homens acabaram sendo capturados pela Polícia Rodoviária Federal na BR-116, após tiroteio.
Policiamento
De acordo com o major Giovanio Martins, do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a área recebe a cobertura policial de duas viaturas, do Ronda do Quarteirão e da Força Tática de Apoio (FTA).
As equipes se revezam nos turnos da manhã, tarde e noite. No Ronda, cada equipe conta com três policiais. Já o FTA é composto por quatro policiais, que trabalham em turnos que vão, geralmente, das 10 horas às 2 horas, explica o major.
Ainda de acordo com major Martins, o policiamento das equipes da FTA é direcionado para áreas da região de acordo com fatores como “movimentação”, “horário” e “estatísticas”. Esta última é definida com base em Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP) e Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVL).
Confira vídeo:
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Redação O POVO Online