Cobrador é ferido em 18º assalto a vans desta linha

13:47 | Jan. 26, 2013

Uma van da linha 52 - Caça e Pesca/Centro -foi assaltada por volta das 6h45min na manhã deste sábado,26, no bairro Serviluz. Um homem com uma faca levou pertences dos passageiros e o dinheiro arrecadado das passagens. O cobrador foi ferido na perna. Segundo o diretor de assuntos sindicais do Sindicato dos Permissionários do Transporte Alternativo de Fortaleza (Sindivans), Samuel Freire, este é o 18º assalto, somente neste ano, a essa mesma linha.

Ainda de acordo com Samuel, o homem anunciou o assalto na primeira viagem da linha que fazia o trajeto rumo ao Centro. Na altura do Serviluz, “próximo à Guarnição do Ronda, cerca de 10 a 15 metros”, ele anunciou o assalto. “Não chegou a levar nem R$ 50. O trocador não reagiu em nenhum momento. Levou um golpe de faca na coxa por covardia mesmo”, descreve Samuel. Logo depois da fuga do assaltante, o motorista da van conduziu o carro a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Praia do Futuro, onde o cobrador recebeu os primeiros socorros, sendo depois transferido ao Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), no Centro.

Samuel contabiliza que m 2012, foram 80 assaltos a vans, em Fortaleza. Além da linha 52, as outras avaliadas como mais vulneráveis são linha 5 (Canindezinho/ Iguatemi), linha 25 (Parque Santa Maria/Liceu), linha 54 (Goiabeiras/Granja Lisboa), linha 59 (Conjunto Palmeiras/Centro). “Só na linha 52, foram 30 assaltos. Já buscamos ajuda da polícia, mas não tivemos nenhum resultado”.

De acordo com Samuel, o sindicato pretende marcar uma reunião com o titular da  secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, Francisco Bezerra, para traçar estratégias que inibam esse tipo de ação. "Especificamente nesta linha, procurei a delegacia da área (Praia do Futuro), dia 15 agora, para entregar as imagens das câmeras de segurança das vans, na tentativa de identificar os homens, mas o delegado estava de férias e não havia um responsável para receber. Já comunicamos o Ronda sobre os assaltos e eles se comprometeram a fazer busca de arma, porém, até hoje não obtevemos resultados, diz o diretor do Sindvans.