Mercado imobiliário cearense está aquecido para 2019
Empreendimentos de alto padrão, como o Soul Residence, da Simpex Incorporações e Dasart Engenharia, têm elevado o Valor Geral de Vendas (VGV) dos imóveis verticais em Fortaleza em 2019
07:30 | Abr. 26, 2019
O mercado imobiliário cearense começa a mostrar sinais de recuperação. Basta observar os números promissores do início do ano. Em março, o Valor Geral de Vendas (VGV) dos imóveis verticais em Fortaleza cresceu 29% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Quem referenda o movimento é a pesquisa Flash Imobiliário, que agrega as maiores construtoras e incorporadoras do Ceará.
Em resumo, falamos de R$ 342 milhões, índice superior aos R$ 310 milhões registrados em 2018. E a que se deve esse movimento? Especialmente ao lançamento de produtos de alto padrão no mercado, conforme mostra a pesquisa.
Nesse tipo de empreendimento, está o Soul Residence, da Simpex Incorporações e Dasart Engenharia, localizado na região do Cocó, com áreas que variam de 81 m² a 107 m², que nos seus primeiros 90 dias de comercialização atingiu o patamar de 60% vendido, muito superior ao que vinha ocorrendo no mercado nos últimos anos. O espaço do Soul Residence inclui conforto com toque de estilo e de sofisticação. Projetado para ter uma única torre e três apartamentos por andar, o empreendimento entrega exclusividade em suas unidades.
Outro reflexo da retomada do mercado imobiliário são os números expressivos nas vendas. No primeiro trimestre de 2019, foram 587 unidades comercializadas no Estado, superior as 534 de janeiro de 2018 (aumento de 10%).
Até o final do ano, as projeções apontam proximidade com os padrões de 2015, capitaneadas especialmente por novos produtos. Resultado: um cenário de oxigenação do segmento imobiliário e um movimento crescente de vendas.
A redução dos estoques e os próprios lançamentos também sustentam a sinalização para um cenário mais positivo. O segmento imobiliário tinha, no começo do ano passado, 11 mil imóveis à espera de compradores. No final de 2018, restavam 7 mil, o que representa uma queda de quase 40%. O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), na figura do presidente André Montenegro, acredita ainda que os números podem baixar ainda mais, fechando o primeiro semestre em 6 mil unidades.