Prevenção e Vida

Como lidar melhor com as emoções?

Autoconhecimento e "monitoramento" de emoções podem aliviar sintomas de doenças como ansiedade e depressão

Um dos principais sintomas de que a saúde mental pode estar abalada é a desregulação de emoções. Sentir tristeza ou raiva com mais frequência, estar indiferente a coisas que traziam alegria e outras mudanças de humor costumam ser um alerta, porém nem todas as pessoas sabem identificar. Por isso, é importante investir em autoconhecimento e observar possíveis sinais de que algo não está bem. Mas como compreender e lidar com as emoções?

Segundo um estudo de 2017 realizado pelos pesquisadores Alan S. Cowen e Dacher Keltner, há 27 emoções humanas distintas categorizadas. Entre as principais, estão alívio, ansiedade, calma, confusão, excitação, medo, raiva, tédio e tristeza. Uma das estratégias para entender quando um desses sentimentos pode ser sintoma de um adoecimento mental é compreender quais são as situações que motivam cada um deles na sua vida.

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Identificar quando as emoções ruins ocorrem podem auxiliar no tratamento e monitoramento delas. Caso perceba que se sente mais irritado quando dorme pouco, pode-se tentar dormir mais cedo; se se sente ansioso quando algo acontece em casa, pode tentar conversar com a família sobre o assunto. Em casos mais delicados, a psicoterapia também pode auxiliar a entender de onde vêm essas sensações e como evitá-las.

Em situações que são inevitáveis e podem gerar crises, uma saída é redirecionar a atenção para outros ângulos. Se alguém está sendo rude ou gritando, por exemplo, pode-se tentar focar em algum estímulo visual ou em outra pessoa no ambiente. O que causa esse tipo de sensação, muitas vezes, é a interpretação que temos daquela atitude. Isso tem a ver com nossa história, crenças e possíveis traumas, e acabam influenciando o comportamento diante de determinados cenários. Por isso, outro exercício importante é buscar novas formas de interpretar situações-limite, procurando novos pontos de vista e se reeducando emocionalmente.

PARA ALÉM DO SETEMBRO AMARELO

O Setembro Amarelo acabou, mas a discussão sobre saúde mental – especialmente em um momento de crise sanitária e financeira – não pode cessar. Por isso, o site “Prevenção é Vida”, do projeto “Ações Integradas de Educomunicação para Prevenção ao Suicídio e da Automutilação”, continua disponível com notícias, cursos, cartilhas e outros materiais educativos sobre a temática.

Segundo a coordenadora executiva do projeto, Ana Cristina Barros, a ideia é que esse processo de formação repasse conhecimento qualificado e atinja pelo menos 80 mil pessoas em todo o Brasil, mudando o cenário da saúde mental e diminuindo o estigma que cerca o assunto. “Nossa intenção é investir na formação dos profissionais e fazer com que eles consigam replicar e fazer proveito dessas informações no meio em que eles atuam. O objetivo é que o projeto tenha um legado enorme, que se perpetue para sempre através do conhecimento”, ressalta.

O projeto promove a abordagem adequada de temas relacionados à saúde mental, de forma pedagógica e didática, utilizando ferramentas de educomunicação. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Fundação Demócrito Rocha e a Universidade Aberta do Nordeste.

Acesse: http://prevencaoevida.com.br/

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