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O que o Dia Mundial da Saúde significa neste momento?

Mais uma vez, a data ocorre durante a pandemia de
 Covid-19 e reforça importância dos cuidados com a saúde. Saiba como atenuar impactos físicos e mentais neste momento

O Dia Mundial da Saúde, celebrado neste 7 de abril, e um alerta para o momento de pandemia que vivenciamos. Em meio a segunda onda de Covid-19, a principal mensagem para essa data e: use máscara, pratique o distanciamento social e sempre higienize as mãos. E uma forma de cuidado consigo e com o próximo, porque apesar da vacinação, a pandemia não tem previsão de acabar.

Diferente do ano passado, quando os estados mais graves eram de idosos ou pessoas com comorbidades, agora jovens saudáveis são acometidos de forma letal. “Eu acho que as pessoas ainda não entenderam do que a gente está falando, muita gente está morrendo, todas as pessoas são importantes e preciosas”, reflete a médica Silva Fonseca, diretora nacional de Infectologia do Sistema Hapvida.

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Por isso, e necessário reforçar as medidas de prevenção. Temos a orientação para evitar a proliferação do coronavírus enquanto esperamos pelas vacinas para todos. “A gente continua na pior pandemia do século, mas diferente de todas as outras catástrofes infecciosas da história da humanidade, desta vez a gente sabe como se chama o agente e como ele é transmitido”, diz Silvia.

PARA CUIDAR DO CORPO

> Mantenha uma alimentação saudável e sono regulado;


> Pratique exercícios físicos;


> Opte pela telemedicina, em casos de sintomas leves a moderados.

PARA CUIDAR DA MENTE

> Utilize técnicas de relaxamento e respiração 
nos momentos de crise;


> Fale com alguém de confiança sobre o que te deixa preocupado (no caso de preocupações não elaboradas);


> Busque suporte psicológico para questões emocionais.

Saúde mental

Medo, insegurança, ansiedade, preocupação, tristeza e irritabilidade são sentimentos experimentados ao longo desta pandemia. É um contexto de alto nível de estresse que, em alguns casos, requer acompanhamento psicológico. A psicóloga do Hapvida, Ivana Teles, diz que, para quem já teve algum transtorno como ansiedade ou depressão, a intensidade se tornou mais forte em muitos casos.

Mas, como diferenciar uma tristeza profunda de depressão? Ou um estresse de ansiedade? Segundo Ivana, é preciso estar atento à intensidade, frequência e prejuízos. “Tristeza é um sentimento humano e natural para qualquer pessoa. Porém, em excesso e persistente, pode influenciar negativamente na forma como a pessoa se vê, vê o mundo e nas relações estabelecidas”, explica.

Já o estresse e a ansiedade são processos naturais em nossas vidas. É normal que problemas na rotina causem estresse. E a ansiedade, indica a psicóloga, surge para que possamos nos antecipar e lidar com situações desafiadoras que ainda surgirão.
“Entretanto, a forma como se lida com esses dois pontos é fundamental, porque excessos são prejudiciais para a saúde mental”, alerta.

A recomendação dos especialistas para cuidar da saúde emocional é equilibrar a rotina, não adianta trabalhar ou estudar sem parar. “É importante investir em momentos de qualidade fazendo o que gera prazer e estando próximo de quem gostamos”, frisa a psicóloga Ivana Teles.

Dar atenção às alterações e sintomas emocionais é outro ponto de destaque, pois a mente e corpo estão conectados. “Estar atento a si é fundamental, exercitando o autoconhecimento para entender como lidamos com situações estressoras da rotina. Na prática, pode ser um pouco mais complexo entender e viver este ponto. Então, buscar o suporte profissional do psicólogo é fundamental, inclusive quando surgem prejuízos significativos, sejam nas relações existentes, ou em relação a si mesmo”, ressalta a psicóloga.

Sintomas

Depressão: alteração de humor, como tristeza persistente, solidão, desesperança e diminuição ou perda de prazer em atividades antes prazerosas.

Ansiedade: preocupações excessivas, medo,
 inquietação, hipervigilância; a nível de reações corporais, sintomas como dor muscular, falta de ar e taquicardia.

+ Ambos os casos podem incluir também alteração no apetite, no sono, e alteração a nível cognitivo (concentração e na memorização, por exemplo).

Treinar em casa

Vilson Borges, coordenador da + 1K do Sistema Hapvida, dá dicas para fazer exercícios em casa respeitando o condicionamento físico e sem riscos de lesões. “A primeira dica é fique em casa, faça seus exercícios de forma segura, sem expor sua vida e dos outros em academias. Em casa, é importantíssimo a orientação do professor de educação física”, analisa.

As aulas online são boas opções e acompanhamento por redes sociais também funcionam muito bem. O que você precisa saber para ter aulas online:

- Escolha uma aula na intensidade do seu condicionamento físico. Não adianta ser iniciante e fazer uma aula intensa.

- A cada exercício, avalie se você se sente seguro em realizar o movimento. Se aquele exercício provocar dor articular, é importante que você pare.

- Se você é nível moderado ou intermediário, equipamentos versáteis para fazer exercícios são: uma cadeira, para movimentos de membros inferior ou superior. Toalha, para abdominais, e um cabo de vassoura, que pode ser utilizado como bastão. Além do peso do próprio corpo.

- Se você já fazia corrida de rua, frequentava academia, tenha em mão uma fita de suspensão, para exercícios de braço e inferiores e o kettlebell. Nesses casos, a orientação direta de um profissional é indispensável.

 

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