Aquavelas: exposição de 65 jangadas pintadas encanta fortalezenses neste domingo

O espetáculo visual seguiu por toda a orla de Fortaleza, promovendo o encantamento do público e a valorização da cultura jangadeira. Confira as fotos

13:57 | 23/06/2024 Autor O Povo

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FORTALEZA-CE, BRASIL, 23-06-2024: O maior desfile de jangadas com velas pintadas aconteceu neste domingo 23-06, 14 artistas plásticos cearenses foram convidados para a pintura das novas velas da exposição. O evento é promovido pelo Sistema Fecomércio, por meio do Sesc Ceará, e integra a programação do Povos do Mar, que acontece de 21 a 25 de junho. .

Os artistas participantes são Zé Tarcísio, Hélio Rola, Totonho Laprovitera, Mano Alencar, Edmar Gonçalves, Júlio Silveira, Lana Guerra, Andréa Dall’Olio, Vando Farias, Ana Débora Pessoa, Almeida Luz, Gerson Ipirajá, Luiz Freire e Zakira. (Foto: Júlio Caesar/ O Povo) — FORTALEZA-CE, BRASIL, 23-06-2024: O maior desfile de jangadas com velas pintadas aconteceu neste domingo 23-06, 14 artistas plásticos cearenses foram convidados para a pintura das novas velas da exposição. O evento é promovido pelo Sistema Fecomércio, por meio do Sesc Ceará, e integra a programação do Povos do Mar, que acontece de 21 a 25 de junho. . Os artistas participantes são Zé Tarcísio, Hélio Rola, Totonho Laprovitera, Mano Alencar, Edmar Gonçalves, Júlio Silveira, Lana Guerra, Andréa Dall’Olio, Vando Farias, Ana Débora Pessoa, Almeida Luz, Gerson Ipirajá, Luiz Freire e Zakira. (Foto: Júlio Caesar/ O Povo) Crédito: JÚLIO CAESAR

Nem o céu nublado impediu o público de prestigiar a 5ª edição da exposição flutuante Aquavelas, que ocorreu na manhã deste domingo, 23. O evento, promovido pelo Sistema Fecomércio, por meio do Sesc Ceará, contou com um desfile de 65 jangadas com velas pintadas por artistas cearenses. O cortejo saiu da Enseada do Mucuripe, próximo ao Mercado dos Peixes, atraindo olhares curiosos e admirados até o Vila do Mar, na Barra do Ceará. O evento integra a programação do Povos do Mar, que acontece até 25 de junho.

Este ano, o desfile contou com 14 telas inéditas, além de velas de edições anteriores. Para 2025, o objetivo é adicionar mais 15 velas pintadas à exposição. O consultor de programação social do Sesc, Paulo Leitão, destaca como o projeto cresce a cada ano.

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“É um evento que se derrama na cidade, e a ideia é funcionar como uma experiência sensorial e multicolorida, incrementando o turismo, os fazeres dos jangadeiros e trazendo um novo olhar sobre a cidade. É muito interessante porque contempla diversas praias, diversos coletivos, e o Sesc fica muito satisfeito em fazer parte dessa história com os artistas visuais e os jangadeiros”, relata.

Jangadeiros e artistas posam junto à equipe do Sesc Crédito: JÚLIO CAESAR

Quem passava pela Enseada do Mucuripe nesta manhã não conseguia deixar de contemplar, mesmo que por alguns segundos, o arco-íris de jangadas que coloriam a costa da praia. Enquanto as embarcações esperavam, ancoradas, o momento de ganhar o mar, cada vez mais pessoas se juntavam às outras dezenas que aproveitavam para fazer fotos e vídeos da exposição. Ao som de forró e em meio a um público repleto de espectadores, jangadeiros e mais povos do mar, o Aquavelas celebrou a tradição e a ancestralidade cearense.

Atraída pela beleza das fotos de edições anteriores nas redes sociais, Fernanda Nogueira, 62, decidiu acompanhar o Aquavelas pessoalmente, pela primeira vez, acompanhada do esposo e do filho. “Eu estou achando maravilhoso! Incrível! O Mucuripe ficou com cores belíssimas. Acho que é um evento importante para valorizar o nosso mar, que já é belíssimo”, declara.

Fernanda Nogueira com o esposo e o filho acompanharam o Aquavelas deste ano Crédito: JÚLIO CAESAR

Quem também ficou sabendo da programação pela internet foi a publicitária Ilná Dantas, 46. Acompanhada do esposo, ela conta que se interessou pelo projeto e, morando próximo da praia, não poderia perder o espetáculo. “Achei muito legal a iniciativa de ligar a arte com os jangadeiros, que são muito da nossa cultura, do nosso povo. A nossa orla já é lindíssima, e fica essa exposição linda a céu aberto, embelezando ainda mais nossa natureza”, expressa.

E teve até quem veio de longe só para apreciar a exposição flutuante. Foi o caso da dona Socorro Santana, 75, moradora da Avenida Leste Oeste, na Barra do Ceará. “Estou achando muito bonito, os panos muito bem pintados, muito bonito mesmo. É minha primeira vez, mas estou gostando bastante”, salienta. Animada com o espetáculo, a aposentada planejava acompanhar, também, a chegada das jangadas, no Vila do Mar.

Segundo o diretor regional do Sesc Ceará, Henrique Javi, um dos principais objetivos do Aquavelas é promover o encantamento no público por meio da arte e da bravura dos jangadeiros. Para ele, esta edição consolidou o evento entre os fortalezenses, fortalecendo a cultura cearense.

Henrique Javi discursa antes das jangadas ganharem o mar Crédito: JÚLIO CAESAR

“O fortalezense e o turista vieram até aqui prestigiar, reconhecer e se encantar. Os jangadeiros abraçaram com tanto carinho e zelo esse projeto, e nada melhor do que o reconhecimento da população a um projeto tão importante quanto esse”, indica.

FORTALEZA-CE, BRASIL, 23-06-2024: O maior desfile de jangadas com velas pintadas aconteceu neste domingo 23-06, 14 artistas plásticos cearenses foram convidados para a pintura das novas velas da exposição. O evento é promovido pelo Sistema Fecomércio, por meio do Sesc Ceará, e integra a programação do Povos do Mar, que acontece de 21 a 25 de junho. .Os artistas participantes são Zé Tarcísio, Hélio Rola, Totonho Laprovitera, Mano Alencar, Edmar Gonçalves, Júlio Silveira, Lana Guerra, Andréa Dall’Olio, Vando Farias, Ana Débora Pessoa, Almeida Luz, Gerson Ipirajá, Luiz Freire e Zakira. (Foto: Júlio Caesar/ O Povo) Crédito: JÚLIO CAESAR

Povos do Mar

Este ano, a programação do Povos do Mar ocorre de 21 a 25 de junho, no Sesc Iparana Hotel Ecológico. O evento é gratuito e aberto ao público. A 14ª edição do encontro conta com mais de 200 comunidades do litoral, de 25 municípios do Estado. Durante cinco dias, rendeiras, mestres da cultura, pescadores, artesãos e marisqueiras trocam saberes e tradições, por meio de vivências, oficinas, rodas de saberes e práticas alimentares.

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