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Dois jovens atletas cearenses que ganharam status profissional contam suas histórias no webdoc Esporte é Vida. Assista agora

No surfe, Pedro Ryan faz da adrenalina da competição a vontade de vencer mais. Cauã, nas quadras de basquete, quer jogar, aprender e virar profissional

Atletas profissionais na juventude, Pedro Ryan e Cauã já sabem sobre os desafios do que escolheram, a necessidade de empenho e de apoio para realizar seus desejos. Em comum, têm a descoberta de uma modalidade esportiva que os forma enquanto atletas e indivíduos. Também dividem a origem cearense: Ryan vive o surfe que sempre despontou nomes no Estado e Cauã foi descoberto como talento no basquete em uma das quadras do Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza.

Nas quadras do Centro de Formação Olímpica (CFO), o Cauã descobriu e foi descoberto, aprendeu a se socializar, se tornou mais disciplinado, e hoje é um dos destaques do basquete cearense. Chegou ao CFO por acaso, acompanhando um amigo que já jogava, e como muitos atletas profissionais, descobriu o amor pelo esporte primeiro com o futebol.

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“Mas depois comecei a gostar do basquete. Quando eu ainda nem treinava aqui, sempre via o Centro como um local incrível. E quando eu conheci, vi a estrutura maravilhosa, os equipamentos de treino e também os treinadores que nos acompanham”, detalha. O começo no CFO foi desafiador, em meio à pandemia, quando os treinos ocorriam de forma remota.

“O CFO surgiu com a intenção de ser um celeiro de atletas aqui no Estado do Ceará. Através dele a gente pode também contribuir com o desenvolvimento social da população cearense através das várias vertentes que o esporte tem”, resume o supervisor de operação esportiva do Centro, Ailson Corrêa.

E essas vivências em vários segmentos do esporte transformam a vida de muitos atletas, de acordo com Cauã. Desde a percepção de vida à convivência com outros atletas que, assim como ele, estão em busca de realização profissional. “Me ensina a ter muita resiliência”, frisa.

Determinação que será ainda mais necessária dentro do contexto do esporte de alto rendimento. É um desafio, destaca Cauã. “Você precisa estar ali, treinando, se dedicando todo dia para quando for preciso, jogar bem, dar o seu melhor”, diz. O jovem lembra quando teve seu potencial reconhecido, na seletiva do basquete cearense, em 2023. Foi quando apostaram no seu talento e o convocaram para jogar na Liga Nacional de Basquete.

Os planos agora são de continuar jogando, mas também entrar em uma universidade e conquistar outros conhecimentos. “Foi o pacto que fiz com o treinador, desempenhar o meu máximo nos treinos e fazer minha faculdade. Eu quero treinar muito e ganhar mais experiência”.


Cria do mar cearense

“Desde muito novo, eu sempre vivi nesse meio, porque meu pai sempre gostou de surfar, então desde muito pequeno eu ia muito à praia. Aí fui gostando da brincadeira”, lembra Ryan. E foi ainda criança, no meio das brincadeiras, que ele participou da sua primeira competição, na Praia do Iguape, em Aquiraz, aos cinco anos. O que era satisfação lúdica virou desejo por uma adrenalina que, segundo o atleta, “toma conta do corpo, da cabeça e da alma”.

E essa sensação, despertada na infância, continua. Ryan já participou de aproximadamente 100 eventos esportivos e lembra quando, aos 10 anos, começou sua história também no Titanzinho. Foi lá onde passou a fazer parte da escolinha do Fera, um surfista que criou e idealizou a Escola Beneficente de Surf Titanzinho (EBST).

Comportamento “fora d’água”

“A metodologia da Escola trabalha muito a questão de como é o comportamento ‘fora d'água’. E o Pedro Ryan está evoluindo, fora e dentro da água”, afirmou Fera. Na EBST, mais de 500 atletas já foram formados, número que segundo Fera é destaque brasileiro na formação de profissionais de alto rendimento.
“Eu sempre ouvi falar muito da seriedade do Fera, que vários nomes do surfe já haviam passado por ele. E durante os eventos aqui no Titanzinho eu conheci a escolinha”, conta. O nível foi se elevando a cada treino e, há cerca de um ano, a decisão mais clara foi tomada: “eu falei que seria surfista profissional”.

Na peleja dos treinos, das viagens, das competições, o desgaste chega pro atleta, pro treinador e pra família. É nessa hora que, segundo Fera, incentivos governamentais precisam chegar junto, facilitando e dando mais condições para que o atleta tenha certa tranquilidade. “É uma gordurinha a mais que ele tem pra queimar nessa luta árdua para chegar à vitória”, diz o professor.

E Pedro Ryan concorda, principalmente sobre o pagamento de passagens aéreas que o Programa Ceará Esporte, desenvolvido pela Secretaria de Esporte do Ceará (Sesporte), possibilita. “Quanto mais parceiros temos ao nosso lado, dá mais vontade de galgar um caminho bonito e dar um retorno, porque estão investindo e acreditando na gente”. Fé e confiança que o farão chegar onde deseja. “Sobre meu futuro como atleta? Vejo um futuro promissor”, garante.

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