Conheça procedimentos estéticos para uma pele firme e sem rugas depois dos 40
Segundo o cirurgião plástico Ageu Galdino Brasil, os procedimentos mais procurados são a blefaroplastia, cirurgia das pálpebras; a rinoplastia, nariz; e lifting facial, tratamento que levanta a face como um todoPessoas de 36 a 50 anos são as segundas (34,2%) a mais fazerem procedimentos estéticos no Brasil, de acordo com o último censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Elas ficam atrás apenas da faixa etária de 18 a 35 anos, correspondentes a 38% dos pacientes de cirurgias plásticas em 2016 no país segundo a SBCP. Ainda assim, são para os pacientes de 40 anos adiante que procedimentos de rejuvenescimento facial são mais recomendados por especialistas.
O cirurgião plástico Ageu Galdino Brasil (CRM-CE: 3578 / RQE: 3085) explica que a partir dos 40 o corpo produz menos colágeno, proteína que mantém a aparência jovial da pele, unhas e cabelos. Ainda, a pele retém menos líquidos, ocasionando em desidratação. Por isso, a derme tende à flacidez e formação de rugas, que podem ser amenizadas por tratamentos estéticos.
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"A mais procurada é a blefaroplastia, a cirurgia das pálpebras. Depois a rinoplastia, do nariz; e o lifting facial, tratamento que levanta a face como um todo", cita Ageu. A blefaroplastia retira o excesso de pele das pálpebras superiores e inferiores. O cirurgião informa que ela é geralmente realizada por pacientes que reclamam de aparência de cansaço, inchaço ou envelhecimento ao redor dos olhos.
Existem ainda os procedimentos chamados de minimamente invasivos, como o botox e preenchimento, que podem ser realizados em consultórios. "Algumas pessoas começam a injeção de botox com 30 anos para prevenir rugas. Outras, com 20 e tantos anos, já têm o sulco do lado do nariz aprofundado, e podem realizar esse tratamento", conclui o especialista. Para aqueles que desejam retardar o envelhecimento da pele a dica é começar cedo, principalmente a partir dos 20 anos. Ageu recomenda ingerir muito líquido, hábito que deve estar aliado ao uso de cremes faciais e protetor solar.
Entretanto, como em qualquer outra cirurgia, é preciso ter cuidado. Os procedimentos podem ter complicações como sangramentos e infecções se forem mal realizados pelo cirurgião ou mal cuidados pelo paciente. Por isso, é essencial seguir à risca as recomendações médicas, além de fazer exames pré-operatórios, informar todos os problemas de saúde e medicações utilizadas, não omitir o eventual uso de drogas ilícitas e comparecer aos retornos agendados pelo cirurgião para acompanhamento.
Para evitar complicações
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica do Ceará (SBCP), Giovanni Martins, dá também algumas dicas de como escolher bem o cirurgião plástico e de como evitar complicações pós-operatórias. Primeiro, a escolha do profissional deve ser criteriosa. É necessário conferir se o médico é associado à SBCP, informação que pode ser confirmada no site da sociedade. Os membros da SBCP têm treinamento em cirurgia de no mínimo cinco anos, são aptos para realizar todo tipo de operação plástica e somente operam em instalações médicas credenciadas. Além disso, eles estão submetidos a um "código estrito de ética".
Indicação de terceiros que já foram operados também é uma boa maneira de encontrar profissionais confiáveis. Além disso, o presidente alerta sobre a pesquisa por cirurgiões pelas redes sociais. "As mídias sociais são facilmente manipuladas por impulsionamentos, e o número de seguidores ou curtidas não representam qualidade profissional", adverte.
Giovanni ainda ressalta que existem situações em que as cirurgias devem ser contraindicadas pelos profissionais, como em casos de dismorfismo corporal. O principal sintoma do transtorno é a percepção distorcida da pessoa sobre a própria imagem, resultando em preocupação excessiva com defeitos pequenos ou até inexistentes. "É cada vez mais comum. Não só em consultórios de cirurgia plástica, mas também em academias pelo uso indiscriminado de anabolizantes", afirma.