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Mulheres são empoderadas a partir da folha da carnaúba

A produção de artesanato desenvolvida a partir da folha de carnaúba é uma atividade responsável por manter a autoestima e a confiança de diversas mulheres do interior do Estado
07:00 | Jul. 19, 2018
Autor O POVO
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A habilidade de trançar a folha de carnaúba e transformá-la em objeto de uso, como chapéu e bolsa, é um trabalho minucioso e delicado que Francisca das Chagas, 42, aprendeu a desenvolver aos cinco anos. Com a prática passada entre gerações, a artesã acompanhou desde cedo o trabalho da avó e da mãe com o material e hoje faz parte da Associação Mucaúba, na comunidade de Muquém de São Pedro, em Cariré (CE).

“Desde quando me conheço como pessoa que vivo do artesanato, da folha da carnaúba. As mulheres daqui sempre trabalharam com isso. Eu aprendi com minha mãe, que aprendeu com minha avó”, conta. A associação Mucaúba surgiu em 2012 e, em 2016, o programa Ypióca de Artesanato – Gerando Valor, Somando Saberes teve início na cooperativa para fortalecer e valorizar a atividade realizada pelas mulheres da comunidade.

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De acordo com a artesã, o trabalho tem grande importância em sua vida. “É muito gratificante trabalhar com o que a gente gosta e ser reconhecida. O artesanato atua no sentido de crescimento e conhecimento. Com ele, conheci muitos lugares e pessoas boas.” Francisca também ressalta que o trabalho contribui no orçamento familiar. “É uma renda a mais na minha vida, na minha família. Ajuda a gente a se fortalecer como trabalhador. Queria que muitas outras empresas seguissem esse exemplo de criar projetos para comunidades pequenas.”

Pelo interior do Ceará

O programa Ypióca de Artesanato, além de atuar na associação Muquém de São Pedro, em Cariré, apoia mais duas comunidades do interior do Ceará: a Associação Comunitária das Mulheres de Curralinho (ACMC), em Morrinhos, e a Associação de Artesanato de Ipaguaçu Mirim (AAPIM), em Massapê.

Em Morrinhos, o artesanato sempre fez parte da cultura da região. No entanto, a produção era carente de apoio técnico. Segundo Paloma Maria Rocha, presidente da associação, o programa Ypióca de Artesanato contribuiu para que a cooperativa tivesse melhor organização na demonstração dos produtos e na parte financeira. “A Ypióca começou a trabalhar com a gente e nos deu alguns direcionamentos. Tivemos aulas de marketing, aprendemos como fazer divulgação e recebemos orientação financeira”, afirma.

De acordo com a presidente, a faixa etária das mulheres que participam da associação varia de 30 a 60 anos e é a união e o desenvolvimento que contribuem para a continuação do trabalho na comunidade. “A gente sabe que existe essa questão de muitos pensarem que a mulher é inferior ao homem, que ainda existe o machismo. Hoje elas saem e os maridos reclamam, mas elas já se empoderaram e sabem que isso faz com que elas ganhem o próprio dinheiro”, pontua. Hoje, os produtos das mulheres da associação são vendidos em lojas virtuais, feiras e mutirões.

Em Massapê, a associação, que tinha parado de produzir em 2008, voltou a ser ativa com o apoio do projeto. “Foi por meio do programa que a associação foi fundada. A Ypióca fez o projeto e doou uma quantia para fundar a cooperativa e comprar o material. Foi assim que conseguimos montá-la devidamente legalizada”, pontua o presidente da associação Halisson Mateus. Hoje, as principais atividades desenvolvidas pela associação para a empresa Diageo é a garrafa de palha e o gargalo. Além disso, a associação também produz bolsas de praias, chapéus e viseiras para o comércio da região. “Esse apoio é muito positivo, porque é uma geração de renda. Aqui toda mulher produz e isso é bom, porque elas têm o próprio dinheiro. Além de ajudar no comércio da cidade”, frisa.

Investindo em artesanato e empreendedorismo

De acordo com Daniela de Fiori, diretora de relações corporativas da Diageo, quando a empresa comprou a Ypióca, parte do que a atraiu foi a conexão da marca com o Ceará. “A Ypióca tem a cara do Ceará, é uma herança cultural que é traduzida na garrafa vendida com a palha de carnaúba. Um trabalho que passa de geração a geração”, pontua.

A criação do programa Ypióca de Artesanato, segundo a diretora, surgiu como uma maneira de fortalecer a relação com as artesãs. “É um trabalho que agrega muito valor à marca. Ao mesmo tempo, tem uma relevância extraordinária na vida dessas mulheres, nessas comunidades”, afirma. Embora a companhia já demandasse alguns serviços para as profissionais, muitas vezes o lucro para as mulheres era incerto. “A empresa percebeu que acabava sendo um trabalho que era feito apenas por encomenda e que não havia outros clientes que podiam fazer pedidos para essas pessoas. Acontecia que, eventualmente, uma venda menor interferia imediatamente na renda das artesãs”, pontua Daniela.

"A razão da escolha foi justamente porque essas comunidades já participavam da cadeia de suprimento da empresa. A ideia era estimular esse empreendedorismo, coloca-las para aproveitar seu potencial, ampliando, também, a renda na região", explica.

Daniela também pontua que a Diageo entende a importância de investir a longo prazo. "Promover essa oportunidade de desenvolvimento social econômico faz parte do DNA da empresa."

De acordo com Lúcia Sá, gerente de produção artesanal da Central de Artesanato do Ceará (Ceart), vinculada à Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico (STDS) do Estado, o trabalho desenvolvido pelas artesãs faz parte da economia criativa e soma na vida das mulheres que dependem do trabalho. “90% dos profissionais de artesanato são mulheres. Elas são donas de casa, trabalham e têm sua renda a partir disso. O trabalho faz com que elas tenham independência e orgulho de serem a geradora de renda da sua própria casa”, conta ressaltando que o projeto Ypióca de Artesanato beneficia artesãs que são vinculadas à Ceart.

Serviço

Para participar das associações, basta entrar em contato com os presidentes ou responsáveis. 

Associação Comunitária das Mulheres de Curralinho (ACMC)

Contato: (88) 99630 6786

Associação de Artesanato de Ipaguaçu Mirim (AAPIM)

Contato: (88) 99730 4721

Associação Mucaúba 

Contato: (88) 99730 4721

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Formação de bartenders incentiva o empreendedorismo no Ceará

07:00 | Ago. 06, 2018 Tipo
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Para Patrícia e Fabiano Romano, o Learning for Life, curso gratuito de formação de bartenders oferecido pela Diageo e Governo do Estado do Ceará, foi um recomeço. O casal fez o treinamento em 2016 e adquiriu experiência e conhecimentos técnicos em coquetelaria. “Fizemos o curso e, ao terminar, pensamos em trabalhar fazendo bebidas na saída de festas. Muitas pessoas começaram a nos procurar para fazer eventos particulares, então, compramos o material, investimos e criamos a nossa empresa, que já tem dois anos”, relembra Patrícia.
 
Com experiência na área de eventos como garçom em buffets, Fabiano já tinha interesse na profissão de bartender, mas não tinha oportunidades nem condições financeiras para investir. Quando conheceu o Learning for Life, o hoje empresário fez a inscrição da esposa e dele. “Ainda tenho muito a aprender e explorar, pois é uma área muito grande e complexa, mas tudo que sei aprendi no curso”, afirma a bartender. Hoje, a Romano’s Drinks do casal conta com três equipes de bartenders que atendem a eventos em geral, tanto com estrutura de bar móvel como com mão de obra.
 
Rubens Araújo é outro profissional que também tinha interesse na área de drinques, mas lhe faltava conhecimento técnico. Já trabalhando no ramo de eventos, fez o Learning for Life e deu "uma virada". “O curso agregou muito, principalmente por oferecer conhecimento do mercado de bebidas e pelo certificado. "Eu já era bartender, mas não tinha a parte teórica”, afirma. O próximo passo foi investir com o sócio em identidade visual e abrir a Mago dos Drinks. Atualmente, a empresa tem capacidade de realizar até quatro eventos simultâneos, como formaturas, casamentos e aniversários. 
 
Capacitação profissional
Casos como de Patrícia, Fabiano e Rubens estão entre os de 956 bartenders formados pelo programa em Fortaleza. Idealizado pela Diageo, multinacional do ramo de bebidas, em parceria com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) do Ceará, por meio da Escola de Vida, Sabor e Arte (Evisa) e do Instituto de Desenvolvimento Social e da Cidadania (Idesc), jovens de baixa renda, entre 18 e 34 anos, que estejam cursando ou já tenham concluído o terceiro ano do Ensino Médio, puderam ganhar uma profissão.
 
Já são mais de 20 mil jovens no Brasil, Paraguai e Uruguai formados pela iniciativa desde 2000. “[O curso] tem um impacto muito grande na vida desses jovens, que não podem pagar um curso e ter a oportunidade de montar seu próprio negócio ou trabalhar em estabelecimentos, como bares e restaurantes”, afirma Simone Veras, coordenadora da Evisa.
 
De acordo com Darline Sales, coordenadora de relações corporativas da Diageo, o programa tem como objetivo trazer impactos positivos e apoio a comunidades menos favorecidas por meio da qualificação. “É uma forma não só de darmos oportunidade aos jovens com capacitação de qualidade, mas também de investir no desenvolvimento de profissionais do ramo de coquetelaria, de apoiar a coquetelaria a crescer no Brasil e no mundo”, explica. 
 
Durante o curso, os alunos têm, além das aulas técnicas, direcionamentos sobre ética e cidadania e um treinamento para serem embaixadores do consumo responsável. Os estudantes aplicam os conhecimentos teóricos no período de vivência, um estágio nas casas parceiras da Diageo. “Eles têm a oportunidade de ter o primeiro contato com o mercado de trabalho. Muitos deles, após esse estágio, são contratados”, afirma Simone. De acordo com ela, os jovens também contam com formação para ambiente de trabalho, na qual aprendem noções de como deve ser a postura profissional, por exemplo.
 
Incentivo ao empreendedorismo e ao turismo
Além de técnicas de coquetelaria, origem das bebidas e orientação profissional, módulos sobre noções de empreendedorismo e de finanças também fazem parte do programa de ensino. “Muitos alunos acabam empreendendo após o término do curso. É mais uma forma de se colocar no mercado, não só pelas oportunidades oferecidas pelas casas, bares e restaurantes, mas também pela iniciativa de montar o próprio negócio no ramo de coquetelaria”, afirma Darline.
 
Para a coordenadora de relações corporativas, a capacitação de bartenders também agrega no turismo, uma das principais atividades econômicas do Ceará. “Com o apoio à formação desses profissionais, de certo modo, nós também acabamos apoiando toda a estratégia de atrair turistas. Formando mão de obra capacitada, com qualificação consistente, estamos criando também oportunidade de receber bem o turista que vem visitar a nossa cidade”, ressalta.
 
Learning for Life em números

- Desde 2000, 956 alunos foram formados em Fortaleza.

- Em 2017, 87 alunos foram formados, com uma taxa de empregabilidade de 41%.

- Em 2018, 84 alunos foram formados, com 42% de empregabilidade. 72% dos formados são homens e 28% mulheres.

Fonte: Consultoria Giral
 
Serviço
Learning for Life
Informações: Escola de Vida, Sabor e Arte - (85) 3101 2722

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Formação de bartenders incentiva o empreendedorismo no Ceará

07:00 | Ago. 06, 2018 Tipo
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Para Patrícia e Fabiano Romano, o Learning for Life, curso gratuito de formação de bartenders oferecido pela Diageo e Governo do Estado do Ceará, foi um recomeço. O casal fez o treinamento em 2016 e adquiriu experiência e conhecimentos técnicos em coquetelaria. “Fizemos o curso e, ao terminar, pensamos em trabalhar fazendo bebidas na saída de festas. Muitas pessoas começaram a nos procurar para fazer eventos particulares, então, compramos o material, investimos e criamos a nossa empresa, que já tem dois anos”, relembra Patrícia.
 
Com experiência na área de eventos como garçom em buffets, Fabiano já tinha interesse na profissão de bartender, mas não tinha oportunidades nem condições financeiras para investir. Quando conheceu o Learning for Life, o hoje empresário fez a inscrição da esposa e dele. “Ainda tenho muito a aprender e explorar, pois é uma área muito grande e complexa, mas tudo que sei aprendi no curso”, afirma a bartender. Hoje, a Romano’s Drinks do casal conta com três equipes de bartenders que atendem a eventos em geral, tanto com estrutura de bar móvel como com mão de obra.
 
Rubens Araújo é outro profissional que também tinha interesse na área de drinques, mas lhe faltava conhecimento técnico. Já trabalhando no ramo de eventos, fez o Learning for Life e deu "uma virada". “O curso agregou muito, principalmente por oferecer conhecimento do mercado de bebidas e pelo certificado. "Eu já era bartender, mas não tinha a parte teórica”, afirma. O próximo passo foi investir com o sócio em identidade visual e abrir a Mago dos Drinks. Atualmente, a empresa tem capacidade de realizar até quatro eventos simultâneos, como formaturas, casamentos e aniversários. 
 
Capacitação profissional
Casos como de Patrícia, Fabiano e Rubens estão entre os de 956 bartenders formados pelo programa em Fortaleza. Idealizado pela Diageo, multinacional do ramo de bebidas, em parceria com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) do Ceará, por meio da Escola de Vida, Sabor e Arte (Evisa) e do Instituto de Desenvolvimento Social e da Cidadania (Idesc), jovens de baixa renda, entre 18 e 34 anos, que estejam cursando ou já tenham concluído o terceiro ano do Ensino Médio, puderam ganhar uma profissão.
 
Já são mais de 20 mil jovens no Brasil, Paraguai e Uruguai formados pela iniciativa desde 2000. “[O curso] tem um impacto muito grande na vida desses jovens, que não podem pagar um curso e ter a oportunidade de montar seu próprio negócio ou trabalhar em estabelecimentos, como bares e restaurantes”, afirma Simone Veras, coordenadora da Evisa.
 
De acordo com Darline Sales, coordenadora de relações corporativas da Diageo, o programa tem como objetivo trazer impactos positivos e apoio a comunidades menos favorecidas por meio da qualificação. “É uma forma não só de darmos oportunidade aos jovens com capacitação de qualidade, mas também de investir no desenvolvimento de profissionais do ramo de coquetelaria, de apoiar a coquetelaria a crescer no Brasil e no mundo”, explica. 
 
Durante o curso, os alunos têm, além das aulas técnicas, direcionamentos sobre ética e cidadania e um treinamento para serem embaixadores do consumo responsável. Os estudantes aplicam os conhecimentos teóricos no período de vivência, um estágio nas casas parceiras da Diageo. “Eles têm a oportunidade de ter o primeiro contato com o mercado de trabalho. Muitos deles, após esse estágio, são contratados”, afirma Simone. De acordo com ela, os jovens também contam com formação para ambiente de trabalho, na qual aprendem noções de como deve ser a postura profissional, por exemplo.
 
Incentivo ao empreendedorismo e ao turismo
Além de técnicas de coquetelaria, origem das bebidas e orientação profissional, módulos sobre noções de empreendedorismo e de finanças também fazem parte do programa de ensino. “Muitos alunos acabam empreendendo após o término do curso. É mais uma forma de se colocar no mercado, não só pelas oportunidades oferecidas pelas casas, bares e restaurantes, mas também pela iniciativa de montar o próprio negócio no ramo de coquetelaria”, afirma Darline.
 
Para a coordenadora de relações corporativas, a capacitação de bartenders também agrega no turismo, uma das principais atividades econômicas do Ceará. “Com o apoio à formação desses profissionais, de certo modo, nós também acabamos apoiando toda a estratégia de atrair turistas. Formando mão de obra capacitada, com qualificação consistente, estamos criando também oportunidade de receber bem o turista que vem visitar a nossa cidade”, ressalta.
 
Learning for Life em números

- Desde 2000, 956 alunos foram formados em Fortaleza.

- Em 2017, 87 alunos foram formados, com uma taxa de empregabilidade de 41%.

- Em 2018, 84 alunos foram formados, com 42% de empregabilidade. 72% dos formados são homens e 28% mulheres.

Fonte: Consultoria Giral
 
Serviço
Learning for Life
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Diversidade nas empresas estimula bom relacionamento entre colaboradores

07:00 | Ago. 01, 2018 Tipo
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Em um período durante o qual as empresas buscam trabalhar mais uma cultura organizacional focada na boa relação com os colaboradores, ações de incentivo à diversidade dos funcionários é uma das tendências de 2018 no mundo corporativo. Para tanto, atividades que busquem praticar a inclusão em diferentes níveis de atuação são importantes para gerar um ambiente de trabalho plural e com diferentes visões de mundo.
 
Na análise de João Torres, sócio da consultoria Mais Diversidade, a tendência veio para ficar. Para ele, as empresas vêm tratando o tema de forma cada vez mais aberta, criando até orçamentos específicos para a área. “É claro que as discussões por aqui [Brasil] ocorrem em um nível mais inicial que o observado nas multinacionais, sobretudo de origem norte-americana, aqui instaladas, mas elas não são insuficientes. Algumas empresas brasileiras estão conseguindo adquirir profundidade admirável no tema”, conta.
 
No Ceará, a Diageo, detentora da Ypióca, procura abordar a temática da diversidade em diferentes esferas do quadro de colaboradores. De acordo com Thaís Andrade, gerente de recursos humanos da empresa, há um ano foi criado um comitê voltado para a diversidade. Globalmente, a Diageo se tornou, em 2010, a primeira do setor de bebidas alcoólicas a assinar o compromisso com a ONU Mulheres para impulsionar o fortalecimento da liderança feminina no ambiente de trabalho.  Na diretoria da empresa no Brasil, 56% dos cargos é composto por mulheres.
 
“A liderança já tem isso como cultura enraizada. Quanto mais diverso é nosso time, melhor a gente vai trabalhar e melhor resultado teremos como negócio. Sem contar que o ambiente de trabalho é muito mais gostoso quando você trabalha com pessoas diferentes. Diversidade de pensamento, de formação, de visão de mundo, isso passa pelas questões de gênero e etnia”, esclarece Thaís.
 
 
Transição
Para as empresas que desejam dar os primeiros passos no rumo da ampliação da diversidade no quadro de funcionários, João Torres fala que é preciso gerar conscientização nos grupos. “Um trabalho de mudança cultural, sensibilização e engajamento torna-se definitivamente indispensável nos estágios iniciais da discussão. Daí serem muito bem-vindos treinamentos, sensibilizações, workshops, palestras, além de um plano de comunicação para a diversidade robusto e consolidado”.
 
Thaís Andrade explica que outra ação realizada foi a substituição do Dia das Mães e do Dia dos Pais pelo Dia da Família. A data se celebra na empresa duas vezes ao ano, no mesmo período em que ocorre as datas originais. “Se eu sou avó e crio meu filho, sou mãe e preciso ser valorizada. Se tenho dois pais ou duas mães que criam uma criança, valorizamos.” A gerente comenta também que o setor de recrutamento observa esse aspecto no cotidiano. “Não importa de onde você vem, importa a competência que você tem, experiências que você pode trazer e agregar para nós aqui. Tem sido muito surpreendente a resposta, no Brasil inteiro.” 
 
 
Oportunidade
Como forma de ampliar a participação feminina nos setores da Diageo, cursos específicos para o público foram realizados, como operação de empilhadeira e eletricidade. “Queremos, de fato, que as mulheres ocupem todos os espaços nas fábricas”. 
 
Uma das diretrizes da Diageo é que o colaborador possa transitar livremente entre setores, independentemente de sua formação, desde que possua expertise na área. Um dos casos ocorreu com Mariana Macoris, gerente de inovação da Ypióca. Sobre o período em que foi para o setor de planejamento de informações, Mariana relembra que liderou uma equipe masculina, mas que não sofreu resistência em momento algum. “Conseguimos um trabalho muito bom, com resultados acelerados em pouco tempo. Cada um tinha um perfil, idade, história, cultura diferentes. Era uma equipe diversa mesmo sendo composta por homens”, fala. A gerente também defende que a mudança no olhar para o outro auxilia a encontrar talentos e formas diferentes de contribuir para o negócio. Dessa forma, acredita, é possível acelerar resultados futuros.

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Diversidade nas empresas estimula bom relacionamento entre colaboradores

07:00 | Ago. 01, 2018 Tipo
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Em um período durante o qual as empresas buscam trabalhar mais uma cultura organizacional focada na boa relação com os colaboradores, ações de incentivo à diversidade dos funcionários é uma das tendências de 2018 no mundo corporativo. Para tanto, atividades que busquem praticar a inclusão em diferentes níveis de atuação são importantes para gerar um ambiente de trabalho plural e com diferentes visões de mundo.
 
Na análise de João Torres, sócio da consultoria Mais Diversidade, a tendência veio para ficar. Para ele, as empresas vêm tratando o tema de forma cada vez mais aberta, criando até orçamentos específicos para a área. “É claro que as discussões por aqui [Brasil] ocorrem em um nível mais inicial que o observado nas multinacionais, sobretudo de origem norte-americana, aqui instaladas, mas elas não são insuficientes. Algumas empresas brasileiras estão conseguindo adquirir profundidade admirável no tema”, conta.
 
No Ceará, a Diageo, detentora da Ypióca, procura abordar a temática da diversidade em diferentes esferas do quadro de colaboradores. De acordo com Thaís Andrade, gerente de recursos humanos da empresa, há um ano foi criado um comitê voltado para a diversidade. Globalmente, a Diageo se tornou, em 2010, a primeira do setor de bebidas alcoólicas a assinar o compromisso com a ONU Mulheres para impulsionar o fortalecimento da liderança feminina no ambiente de trabalho.  Na diretoria da empresa no Brasil, 56% dos cargos é composto por mulheres.
 
“A liderança já tem isso como cultura enraizada. Quanto mais diverso é nosso time, melhor a gente vai trabalhar e melhor resultado teremos como negócio. Sem contar que o ambiente de trabalho é muito mais gostoso quando você trabalha com pessoas diferentes. Diversidade de pensamento, de formação, de visão de mundo, isso passa pelas questões de gênero e etnia”, esclarece Thaís.
 
 
Transição
Para as empresas que desejam dar os primeiros passos no rumo da ampliação da diversidade no quadro de funcionários, João Torres fala que é preciso gerar conscientização nos grupos. “Um trabalho de mudança cultural, sensibilização e engajamento torna-se definitivamente indispensável nos estágios iniciais da discussão. Daí serem muito bem-vindos treinamentos, sensibilizações, workshops, palestras, além de um plano de comunicação para a diversidade robusto e consolidado”.
 
Thaís Andrade explica que outra ação realizada foi a substituição do Dia das Mães e do Dia dos Pais pelo Dia da Família. A data se celebra na empresa duas vezes ao ano, no mesmo período em que ocorre as datas originais. “Se eu sou avó e crio meu filho, sou mãe e preciso ser valorizada. Se tenho dois pais ou duas mães que criam uma criança, valorizamos.” A gerente comenta também que o setor de recrutamento observa esse aspecto no cotidiano. “Não importa de onde você vem, importa a competência que você tem, experiências que você pode trazer e agregar para nós aqui. Tem sido muito surpreendente a resposta, no Brasil inteiro.” 
 
 
Oportunidade
Como forma de ampliar a participação feminina nos setores da Diageo, cursos específicos para o público foram realizados, como operação de empilhadeira e eletricidade. “Queremos, de fato, que as mulheres ocupem todos os espaços nas fábricas”. 
 
Uma das diretrizes da Diageo é que o colaborador possa transitar livremente entre setores, independentemente de sua formação, desde que possua expertise na área. Um dos casos ocorreu com Mariana Macoris, gerente de inovação da Ypióca. Sobre o período em que foi para o setor de planejamento de informações, Mariana relembra que liderou uma equipe masculina, mas que não sofreu resistência em momento algum. “Conseguimos um trabalho muito bom, com resultados acelerados em pouco tempo. Cada um tinha um perfil, idade, história, cultura diferentes. Era uma equipe diversa mesmo sendo composta por homens”, fala. A gerente também defende que a mudança no olhar para o outro auxilia a encontrar talentos e formas diferentes de contribuir para o negócio. Dessa forma, acredita, é possível acelerar resultados futuros.

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Com projeto de logística reversa, Diageo evita descarte de 22 mil toneladas de vidro no meio ambiente

15:08 | Jul. 26, 2018 Tipo

[FOTO1] A adoção de práticas sustentáveis, a exemplo de programas de reutilização de embalagens, há tempos deixou de ser utopia para se transformar em prática por parte de algumas empresas. A Diageo, líder mundial na produção de bebidas alcoólicas premium, vem se destacando com o projeto de logística reversa Glass is Good (“Vidro é bom”, em tradução livre). Com início em junho de 2010, projeto já evitou o descarte de mais de 22 mil toneladas de vidro no meio ambiente – o volume equivale a 46 milhões de garrafas de um litro de Vodka Smirnoff, reunindo em prol do mesmo objetivo empresas concorrentes como Heineken, Pernod Ricard e Cia Müller, além da fabricante de vidros Owens Illinois. O Brasil recicla apenas 47% do vidro produzido, informa a Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro). Na Suécia o percentual chega a 95%.

 

Modelo pioneiro de logística reversa de embalagens de vidro no Brasil, o Glass is Good recolhe embalagens de vidro em 175 estabelecimentos – entre bares, restaurantes e condomínios residenciais – e os envia para 25 cooperativas de reciclagem, gerando renda e melhores condições de trabalho para cerca de 600 cooperados. Por fim, o ciclo do vidro é fechado com o material triturado encaminhado para a fabricante de vidros, que reutiliza 100% como matéria-prima para produção de novas embalagens (um quilo de cacos de vidro gera um quilo de vidro novo). O programa acontece nas cidades de São Paulo, Santana de Parnaíba (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro e Brasília. No Ceará são 24 estabelecimentos parceiros.

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“O programa estimula a cultura de reciclagem do vidro e é uma maneira eficaz de garantir que, após o uso, a embalagem não seja descartada no meio ambiente, mas retorne ao seu ciclo produtivo, poupando matérias-primas e energia elétrica, evitando danos ao meio ambiente e gerando renda”, afirma Maria Teresa Orlandi, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da Diageo.

“Antes consumíamos e descartávamos, ‘jogava-se fora’, quando na verdade não existe fora. É necessário mudar esse modelo de produção linear para um circular, de modo a reintroduzirmos os recursos naturais em ciclos de reaproveitamento e reciclagem”, defende Mateus Mendonça, consultor ambiental da Giral, empresa parceira do projeto. “[essa evolução] Não é só fruto de pressão da sociedade, mas de elevação da consciência nos negócios.”

Pioneirismo em separar e recolher

Adriana Gois trabalha como assistente administrativa do Boteco Praia, tradicional ponto de encontro na beira-mar de Fortaleza, e conta como se dá a rotina de recolhimento de resíduos comandada pela Diageo. “O bar funciona à noite, então deixamos separadas [as embalagens de vidro] e eles passam e recolhem pela manhã cedo, deixando o manifesto de transporte de resíduos [documento informa quantidade e peso do material recolhido, e horário de chegada e saída do transporte].” Passando dia sim, dia não, o Glass is Good chega a recolher, apenas nesse estabelecimento, cerca de 200 quilos de vidros cada viagem. A Barraca Marulho, localizada na Praia do Futuro, é outro estabelecimento parceiro do projeto.

Naia Dávila, gerente do local, explica que o primeiro desafio na hora de implantar o projeto foi conscientizar a mão de obra. “Para funcionar, precisamos antes preparar os funcionários para não misturarem tudo. Então separam, em dias muito cheios, recolhem os cascos espalhados, esvaziam as lixeiras, separam o vidro dos outros tipos de lixo, colocando dentro do recipiente identificado.” O recolhimento acontece duas vezes por semana, acompanhando o movimento da barraca, explica a gerente.

Por sua importância e pioneirismo, o projeto foi agraciado com o prêmio Fiec – Desempenho ambiental, na categoria “Integração com a Sociedade” (2016). “Podemos dizer, com total confiança, que o projeto vencedor é merecedor desse destaque”, expõe o geógrafo e coordenador do Núcleo de Meio Ambiente [Numa] da Fiec, Renato Aragão. “O que necessitamos é ampliar a divulgação dessas ações, de forma que as pessoas passem a enxergar o setor produtivo como trabalhando em busca do desenvolvimento sustentável. Iniciativas assim ‘contaminam’ positivamente todo um setor.”

Responsabilidade ambiental

O Glass is Good faz parte de uma série de iniciativas de responsabilidade ambiental comandadas pela Diageo. Em relação ao aproveitamento de água, por exemplo, a operação brasileira foi, por quatro anos consecutivos, indicada como melhor performance ambiental da Diageo no mundo inteiro. “Muito em função da seca, desde a aquisição [da Ypióca] começamos a reutilizar o máximo possível da água da operação. Isso levou a planta de Messejana a consumir menos de um litro de água por litro engarrafado. Deixamos de utilizar água para a lavagem da cana, atuamos na parte de resfriamento, tudo que era possível foi feito”, explica Daniel Sandrini, gerente da Área Técnica da Diageo.

A empresa ainda compra garrafas de vidro vazias para reutilização, e utiliza bagaço de cana para alimentar as caldeiras. Outro destaque é o envio zero de resíduos para aterros sanitários, complementa Sandrini. “Estamos há mais de um ano e meio sem enviar nenhum resíduo para aterros. Tudo é reaproveitado, reciclado ou vendido para outras empresas utilizarem. A meta global da Diageo é que, até 2020, suas plantas sejam assim, como nós conseguimos já em 2017.”

BENEFÍCIOS AO MEIO AMBIENTE

As 22 mil toneladas de vidro encaminhadas à reciclagem equivalem a*:

• Economia de energia equivalente ao consumo médio de 68 mil residências durante um mês

• 27 mil toneladas de areia que se evitou retirar do meio ambiente para produção de embalagens de vidro = ao que seria utilizado na construção de 135 casas de tamanho médio e 9 hospitais

• 11.912 toneladas de gases de efeito estufa deixaram de ser emitidos

*Fonte: Consultoria Giral

SERVIÇO

Mais informações: Diageo Fortaleza (85) 3216 8888 ou pelo site glassisgood.com.br

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