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Siderúrgica é âncora do desenvolvimento econômico local do Pecém

A instalação de grandes indústrias em São Gonçalo do Amarante promoveu o crescimento de outros negócios, em especial de pequenos empreendedores locais. De 2012 a 2017, o número de micro e pequenas empresas (MPE) no município cresceu em 181,88%
08:00 | Nov. 29, 2018
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A administradora de empresas Elisângela Marques Bezerra, 44, chegou ao Pecém há cerca de oito anos, juntamente com seu marido, o chefe de cozinha argentino Juan Sciurano, disposta a investir em uma região em plena expansão econômica. As perspectivas de crescer a reboque das grandes empresas que se instalavam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) eram reais e muito positivas. Segundo Elisângela, a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) foi o grande chamariz para sua decisão de trocar Fortaleza, onde já morava há 14 anos, por São Gonçalo do Amarante. Hoje, as empresas do casal empregam, ao todo, nove pessoas.

"Como sou paulista e frequentava muito Santos, eu via como a economia da cidade e da região era movimentada pelo porto e pelas empresas que se instalaram lá. Então, eu vi que era uma boa oportunidade investir no Pecém", conta Elisângela, que tem atualmente dois negócios no local: uma pousada, inaugurada em 2013, e o restaurante Dom Vicente, na Praia da Colônia, criado em 2017.

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A empresária sabe que ainda há muito a crescer, tendo em vista as expectativas de que mais indústrias se instalem na região e de que as que já estão instaladas ampliem suas atividades nos próximos anos. Elisângela enfatiza que o movimento do restaurante chegou a duplicar desde a sua inauguração e projeta que, se as expectativas de crescimento no Cipp se confirmarem, possivelmente o casal abra outro restaurante até 2020.

Trabalho de longo prazo

Victor Samuel, secretário de Desenvolvimento Econômico de São Gonçalo do Amarante, afirma que a siderúrgica trouxe muitas mudanças e alavancagem ao território durante sua implantação e, agora, com o seu pleno funcionamento. Para ele, tão importante quanto a chegada da usina é a implementação, no futuro, do polo metal mecânico, que tem a siderúrgica como a grande âncora.

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"A CSP é a grande âncora do Cipp e não só para São Gonçalo do Amarante, mas para o Pecém como um todo, incluindo parte de Caucaia. Impacta também Fortaleza, beneficiada hoje em relação aos empregos que exigem uma maior qualificação", assinala Samuel. Ele diz que São Gonçalo do Amarante vem realizando, em parceria com a CSP, um trabalho em longo prazo, visando a aumentar o percentual de empregados permanentes que morem, consumam e vivam na região. E os negócios que têm se estabelecido em virtude das grandes companhias do Cipp também são grandes geradores de empregos.

 

O sociólogo Janivaldo Teixeira Ferreira, 52, tanto sabe disso que, há um ano e meio, instalou sua empresa, a Tellus Consultoria, para prestar serviços na área de desenvolvimento territorial tendo em vista os impactos do Cipp. São projetos de consultoria em temáticas como diálogo social, relacionamento com as comunidades, projetos sociais, empreendedorismo, associativismo e responsabilidade social. "Tudo que tem a ver com o desenvolvimento do território e com a potencialização dos negócios na região", observa Ferreira, que durante quatro anos trabalhou para a CSP na área de diálogo com as comunidades.

"Na perspectiva econômica, com a circulação de dinheiro e a arrecadação de impostos, a CSP é uma indutora de negócios na região. Mas não só isso. A siderúrgica tem uma política de sustentabilidade consolidada, que inclui, entre outras ações, a capacitação das pessoas para fornecerem produtos e serviços à usina", afirma o consultor. Ele cita o programa Território Empreendedor, que capacita os pequenos empreendedores da região. Ele mesmo já já fez dois cursos, um sobre base produtiva para gestão de pequenos negócios, e o "Liderar", que forma lideranças e estimula o associativismo.

De acordo com o consultor, também presidente da Associação Empresarial e Comercial do Pecém (Unipecém), o resultado desse trabalho é a implementação de uma rede de cooperação, lançado em 2017, o fórum tem reunido pequenos empreendedores da região que têm se articulado para desenvolver e fortalecer seus negócios. Atualmente, a rede tem 57 participantes.

Incremento de 181% de micro e pequenas empresas

Para Joaquim Cartaxo, superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae/CE), parceiro da CSP no programa Território Empreendedor, São Gonçalo do Amarante nos últimos anos tornou-se terreno fértil para o empreendedorismo, devido ao conjunto de oportunidades surgidas com os investimentos estratégicos. "É preciso olhar o território como um celeiro de oportunidades de trabalho e renda, ou seja, para além do emprego, é preciso perceber as oportunidades para empreender", afirma.

"O resultado disso é que, entre 2012 a 2017, o número de micro e pequenas empresas (MPE) no município cresceu em 181,88%, um incremento anual de 30,31%. Em 2017, o número de MPE alcançou a marca de 3.205 empresas ativas. Entre os aspectos qualitativos, o superintendente destaca a riqueza do capital social, “rico e dinâmico que tem se organizado para colocar o fortalecimento da economia local como uma das principais pautas do município."

 

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Retorno às origens

Em 2013, Maria da Conceição Martins Viana, 40, voltou a morar no Pecém, sua terra natal, por conta da siderúrgica. A tecnóloga em Gestão Empreendedora enxergou o potencial para as melhorias econômica e social das comunidades. Depois de trabalhar para a própria CSP em dois projetos de incentivo ao empreendedorismo na região – o Trigo de Ouro Caraúbas, para negócios no setor de panificação, e o projeto Transformando Vidas – Conceição decidiu alavancar os negócios da sua própria empresa, a DRH Educação Profissional.

Para atender à demanda das empresas do Cipp e dos demais negócios surgidos em torno do complexo, Conceição identificou a necessidade de que as pessoas da região estejam cada vez mais qualificadas profissionalmente. Para isso, a DRH oferece cursos profissionalizantes a preços populares e, atualmente, conta com cerca de 380 alunos. “São pessoas que precisam aprender inglês, informática e se aperfeiçoar na área comportamental para atuar no âmbito corporativo”, salienta a empreendedora, cujo negócio, em 2018, cresceu cerca de 200%.

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Conceição não tem dúvidas de que a siderúrgica tem atraído muitos dos negócios surgidos na região nos últimos anos. "E a expectativa é de que essas empresas trabalhem o lado social para melhorar a questão do emprego e qualificar as pessoas, visando a um crescimento sustentável, porque a comunidade acha o caminho. É só incentivar, como faz a CSP." 

Ricardo Sabadia, diretor executivo da Associação das Empresas do Cipp (Aecipp), ratifica que a siderúrgica é a grande indutora do desenvolvimento dos negócios surgidos nos últimos anos para suprir a demanda das empresas do complexo. No caso da CSP, são empresas na área de logística, transportes, processamento de resíduos siderúrgicos, gases industriais, energia, engenharia, insumos para a siderurgia, entre outros setores. O Cipp gera um volume anual de compras em torno de R$ 5 bilhões, sendo a siderúrgica responsável por aproximadamente 60%.

Segundo Sabadia, as próprias empresas beneficiadas devem investir cada vez mais para desenvolver e qualificar fornecedores locais, ação que a siderúrgica já vem realizando desde a fase de construção. A expectativa da Aecipp é de que, em 2019, a entidade inicie uma grade de formação desses empreendedores locais para que possam prestar serviços e oferecer produtos com padrão internacional. Cartaxo, do Sebrae-CE, acrescenta que a condução do trabalho da CSP tem sido voltada para estimular o protagonismo da comunidade. “É necessário, portanto, preparar os empresários, compreendendo toda a cadeia de fornecimento, não só para a CSP mas para as empresas do Cipp." 

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CSP em Cena: Companhia Siderúrgica do Pecém lança série no YouTube

PUBLIEDITORIAL
07:00 | Dez. 06, 2021 Tipo Publieditorial

A fim de trazer informação de forma descomplicada para o público, a Companhia Siderúrgia do Pecém (CSP) lançou uma série especial no YouTube. Com quatro vídeos iniciais, o projeto CSP em Cena disponibiliza online conteúdos interpretados por atores e comediantes no formato de teatro de bonecos, gênero de bastante familiarização com o público nordestino.

A empresa, situada em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), pretende ampliar o CSP em Cena para outros temas sociais e de grande relevância para os cidadãos. A princípio, foram lançados via streaming os vídeos “De onde vem o aço”, “Desenvolvimento regional”, “Do Ceará para o mundo” e “Diversidade na indústria”.

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Segundo a companhia, o objetivo do projeto é aproximar das comunidades a prática diária de uma atividade industrial que envolve muitas etapas de produção do aço, material que está presente no cotidiano de todos.

Em breve, a empresa pretende lançar novos conteúdos no canal, com informações de utilidade pública sendo transmitidas com muito bom humor. Para conhecer o projeto, acesse e siga o canal do CSP em Cena.

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Siderúrgica é âncora do desenvolvimento econômico local do Pecém

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08:00 | Nov. 29, 2018 Tipo

A administradora de empresas Elisângela Marques Bezerra, 44, chegou ao Pecém há cerca de oito anos, juntamente com seu marido, o chefe de cozinha argentino Juan Sciurano, disposta a investir em uma região em plena expansão econômica. As perspectivas de crescer a reboque das grandes empresas que se instalavam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) eram reais e muito positivas. Segundo Elisângela, a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) foi o grande chamariz para sua decisão de trocar Fortaleza, onde já morava há 14 anos, por São Gonçalo do Amarante. Hoje, as empresas do casal empregam, ao todo, nove pessoas.

"Como sou paulista e frequentava muito Santos, eu via como a economia da cidade e da região era movimentada pelo porto e pelas empresas que se instalaram lá. Então, eu vi que era uma boa oportunidade investir no Pecém", conta Elisângela, que tem atualmente dois negócios no local: uma pousada, inaugurada em 2013, e o restaurante Dom Vicente, na Praia da Colônia, criado em 2017.

A empresária sabe que ainda há muito a crescer, tendo em vista as expectativas de que mais indústrias se instalem na região e de que as que já estão instaladas ampliem suas atividades nos próximos anos. Elisângela enfatiza que o movimento do restaurante chegou a duplicar desde a sua inauguração e projeta que, se as expectativas de crescimento no Cipp se confirmarem, possivelmente o casal abra outro restaurante até 2020.

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Trabalho de longo prazo

Victor Samuel, secretário de Desenvolvimento Econômico de São Gonçalo do Amarante, afirma que a siderúrgica trouxe muitas mudanças e alavancagem ao território durante sua implantação e, agora, com o seu pleno funcionamento. Para ele, tão importante quanto a chegada da usina é a implementação, no futuro, do polo metal mecânico, que tem a siderúrgica como a grande âncora.

"A CSP é a grande âncora do Cipp e não só para São Gonçalo do Amarante, mas para o Pecém como um todo, incluindo parte de Caucaia. Impacta também Fortaleza, beneficiada hoje em relação aos empregos que exigem uma maior qualificação", assinala Samuel. Ele diz que São Gonçalo do Amarante vem realizando, em parceria com a CSP, um trabalho em longo prazo, visando a aumentar o percentual de empregados permanentes que morem, consumam e vivam na região. E os negócios que têm se estabelecido em virtude das grandes companhias do Cipp também são grandes geradores de empregos.

O sociólogo Janivaldo Teixeira Ferreira, 52, tanto sabe disso que, há um ano e meio, instalou sua empresa, a Tellus Consultoria, para prestar serviços na área de desenvolvimento territorial tendo em vista os impactos do Cipp. São projetos de consultoria em temáticas como diálogo social, relacionamento com as comunidades, projetos sociais, empreendedorismo, associativismo e responsabilidade social. "Tudo que tem a ver com o desenvolvimento do território e com a potencialização dos negócios na região", observa Ferreira, que durante quatro anos trabalhou para a CSP na área de diálogo com as comunidades.

"Na perspectiva econômica, com a circulação de dinheiro e a arrecadação de impostos, a CSP é uma indutora de negócios na região. Mas não só isso. A siderúrgica tem uma política de sustentabilidade consolidada, que inclui, entre outras ações, a capacitação das pessoas para fornecerem produtos e serviços à usina", afirma o consultor. Ele cita o programa Território Empreendedor, que capacita os pequenos empreendedores da região. Ele mesmo já já fez dois cursos, um sobre base produtiva para gestão de pequenos negócios, e o "Liderar", que forma lideranças e estimula o associativismo.

De acordo com o consultor, também presidente da Associação Empresarial e Comercial do Pecém (Unipecém), o resultado desse trabalho é a implementação de uma rede de cooperação, lançado em 2017, o fórum tem reunido pequenos empreendedores da região que têm se articulado para desenvolver e fortalecer seus negócios. Atualmente, a rede tem 57 participantes.

Incremento de 181% de micro e pequenas empresas

Para Joaquim Cartaxo, superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae/CE), parceiro da CSP no programa Território Empreendedor, São Gonçalo do Amarante nos últimos anos tornou-se terreno fértil para o empreendedorismo, devido ao conjunto de oportunidades surgidas com os investimentos estratégicos. "É preciso olhar o território como um celeiro de oportunidades de trabalho e renda, ou seja, para além do emprego, é preciso perceber as oportunidades para empreender", afirma.

"O resultado disso é que, entre 2012 a 2017, o número de micro e pequenas empresas (MPE) no município cresceu em 181,88%, um incremento anual de 30,31%. Em 2017, o número de MPE alcançou a marca de 3.205 empresas ativas. Entre os aspectos qualitativos, o superintendente destaca a riqueza do capital social, “rico e dinâmico que tem se organizado para colocar o fortalecimento da economia local como uma das principais pautas do município."

Retorno às origens

Em 2013, Maria da Conceição Martins Viana, 40, voltou a morar no Pecém, sua terra natal, por conta da siderúrgica. A tecnóloga em Gestão Empreendedora enxergou o potencial para as melhorias econômica e social das comunidades. Depois de trabalhar para a própria CSP em dois projetos de incentivo ao empreendedorismo na região – o Trigo de Ouro Caraúbas, para negócios no setor de panificação, e o projeto Transformando Vidas – Conceição decidiu alavancar os negócios da sua própria empresa, a DRH Educação Profissional.

Para atender à demanda das empresas do Cipp e dos demais negócios surgidos em torno do complexo, Conceição identificou a necessidade de que as pessoas da região estejam cada vez mais qualificadas profissionalmente. Para isso, a DRH oferece cursos profissionalizantes a preços populares e, atualmente, conta com cerca de 380 alunos. “São pessoas que precisam aprender inglês, informática e se aperfeiçoar na área comportamental para atuar no âmbito corporativo”, salienta a empreendedora, cujo negócio, em 2018, cresceu cerca de 200%.

Conceição não tem dúvidas de que a siderúrgica tem atraído muitos dos negócios surgidos na região nos últimos anos. "E a expectativa é de que essas empresas trabalhem o lado social para melhorar a questão do emprego e qualificar as pessoas, visando a um crescimento sustentável, porque a comunidade acha o caminho. É só incentivar, como faz a CSP." 

Ricardo Sabadia, diretor executivo da Associação das Empresas do Cipp (Aecipp), ratifica que a siderúrgica é a grande indutora do desenvolvimento dos negócios surgidos nos últimos anos para suprir a demanda das empresas do complexo. No caso da CSP, são empresas na área de logística, transportes, processamento de resíduos siderúrgicos, gases industriais, energia, engenharia, insumos para a siderurgia, entre outros setores. O Cipp gera um volume anual de compras em torno de R$ 5 bilhões, sendo a siderúrgica responsável por aproximadamente 60%.

Segundo Sabadia, as próprias empresas beneficiadas devem investir cada vez mais para desenvolver e qualificar fornecedores locais, ação que a siderúrgica já vem realizando desde a fase de construção. A expectativa da Aecipp é de que, em 2019, a entidade inicie uma grade de formação desses empreendedores locais para que possam prestar serviços e oferecer produtos com padrão internacional. Cartaxo, do Sebrae-CE, acrescenta que a condução do trabalho da CSP tem sido voltada para estimular o protagonismo da comunidade. “É necessário, portanto, preparar os empresários, compreendendo toda a cadeia de fornecimento, não só para a CSP mas para as empresas do Cipp." 

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Comunidades fortalecidas com programas e ações de siderúrgica no Ceará

08:00 | Nov. 21, 2018 Tipo

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Participar do programa Território Empreendedor significou para Lucineide Frota Rocha, 54, um divisor de águas. Foi fazendo os cursos oferecidos pelo projeto, realizado pela Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae/CE), que a conselheira tutelar tomou conhecimento da iniciativa e se sentiu capaz de concorrer à licitação para contratação da empresa fornecedora do buffet servido nos eventos da CSP.

Até março de 2018, quando venceu o certame, ela produzia comida por encomenda apenas para amigos e conhecidos. Agora, sua empresa presta serviço para outras empresas e instituições, além de trabalhar com um buffet para todo tipo de evento em São Gonçalo do Amarante. O negócio tem crescido. Ela destaca ainda que todo o conhecimento adquirido nos cursos do Território Empreendedor desde 2016 consolidou-a como pequena empresária, dona de um negócio que emprega três pessoas e de uma renda que em apenas oito meses já chegou a duplicar. "Fiquei surpresa com o resultado", diz.

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Diante do novo horizonte que se abriu, ela arregaçou as mangas, foi em busca do capital de giro e consegue atender cada vez melhor sua mais nova clientela. "Só tenho a agradecer ao Programa Território Empreendedor, pois as portas se abriram para mim e o meu negócio. Só estou onde estou por causa disso." Lucineide segue firme realizando todos os cursos que o programa disponibiliza. Marketing, vendas, planejamento, empreendedorismo, finanças, atendimento ao consumidor aplicados à gastronomia são temas que a pequena empresária utiliza agora em sua rotina profissional por causa da capacitação contínua.

Para expandir horizontes

Depois de concluir um conjunto de cursos voltados ao empreendedorismo do Território Empreendedor, Roselane Gomes Braga do Nascimento, 26, também sente os efeitos positivos da iniciativa. "Eu vejo que meu negócio está rendendo mais depois que comecei a entender melhor o que faço", conta a pequena empreendedora, que fabrica e vende artesanato em ponto de cruz, fuxico e laços na feira de São Gonçalo do Amarante. Ela participa da ação da CSP desde fevereiro de 2018 e de lá para cá se capacitou em marketing, atendimento ao cliente, relação com parceiros comerciais, entre outros segmentos.

A capacitação continuada já entrou na rotina diária de Roselane, o que também a incentivou a iniciar um curso superior em Recursos Humanos. Atualmente, ela está participando do Liderar, projeto da siderúrgica para a formação de lideranças empreendedoras, e já planeja utilizar o conhecimento adquirido para ser parte de uma rede de cooperação que busca contribuir com a circulação de dinheiro dentro da própria região. "Queremos nos unir em uma rede de empreendedores para comprar e fornecer dentro da nossa região, tendo a CSP como parceira”, conta Roselane, cujo marido, depois de passar meses desempregado, é encanador industrial de uma das empresas fornecedoras da companhia.

[FOTO1] 

A gerente de Relações com Comunidade da CSP, Cristiane Peres, observa que a companhia, desde o início de sua concepção, sempre se comprometeu com o meio ambiente e com a comunidade vizinha. "Sabendo que vamos catalisar o desenvolvimento regional, a intenção da empresa é fazer isso de forma harmônica e sustentável”. Para tal, os esforços direcionados às ações são robustos e contínuos. Iniciativas que vão bem mais além da oferta de empregos diretos na usina. A ideia é que a companhia atue como uma indutora da capacidade econômica e social dos moradores da região. Desde 2012, já foram investidos mais de R$ 40 milhões em programas e projetos, atendendo a aproximadamente 28 mil pessoas.

O Território Empreendedor é uma das ações contínuas que a CSP realiza junto às comunidades da região onde está inserida. O investimento total nos dois ciclos da parceria CSP/Sebrae/Prefeitura de São Gonçalo do Amarante é de aproximadamente R$ 1,2 milhão, utilizados para o incentivo, a formação e a orientação de empreendedores. Iniciado em 2015, o Território Empreendedor foi remodelado em sua terceira fase para impactar positivamente um público-alvo mais amplo. Ao todo, cerca de mil pessoas já participaram dele, que beneficia negócios formais e informais, potenciais empreendedores, empreendedores rurais, entre outros públicos.

Desenvolvimento e diálogo

Cristiane destaca o Conselho Comunitário do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) como um dos resultados diálogo que a empresa desenvolve com as comunidades. O conselho é um fórum com 40 lideranças comunitárias da região. Já o Diálogo Social, implantado em 2013, contribui para estreitar a relação da CSP com a comunidade vizinha. Segundo Cristiane, por meio do programa, são esclarecidas dúvidas dos moradores em relação ao funcionamento da companhia, além de buscar o fortalecido o senso de pertencimento por meio de reuniões comunitárias.

Todas estas ações contam com a participação dos "embaixadores do diálogo", empregados da CSP que moram na região e ajudam a levar informações para suas localidades. "Trabalhamos ainda com um grupo de empresas do CIPP em parceria com a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp)", fala, referindo-se à entidade que reúne representantes de empresas do complexo para a realização de ações sociais no território.

Um dos resultados práticos desse diálogo constante é que três obras de infraestrutura já foram executadas em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, alinhadas com o interesse das comunidades. A mais recente obra entregue foi a Praça da Juventude, no Pecém, como parte do Programa de Melhoria de Infraestrutura Social, cujo investimento alcança R$ 9 milhões, incluindo uma creche-escola na comunidade de Acende Candeia e a Praça da Parada, na comunidade Parada.

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O investimento na Praça da Juventude, área de três mil metros quadrados contendo equipamentos para esporte e lazer, chegou a R$ 2,249 milhões, beneficiando cinco mil moradores. Um deles é Luís Romário Sampaio Alves, 24, morador do Pecém e atualmente técnico de produção na CSP. Antes, Alves trabalhava no Porto como conferente de materiais e deixou o emprego para aumentar a renda atuando como almoxarife durante a construção da CSP. Findada a obra, não demorou para que fosse contratado.

"Hoje, tenho um emprego estável, com benefícios muito bons. Sem dúvidas, não tem nenhuma empresa aqui no Pecém tão engajada com a comunidade como a CSP", enfatiza o hoje estudante de Engenharia Civil. Sua esposa também sente os efeitos positivos da chegada da companhia, tendo em vista que o pequeno negócio da família, uma padaria, também tem sentido o efeito do desenvolvimento da região.

Ideias das comunidades

Além do Território Empreendedor, a companhia desenvolveu outros programas. Um deles, o Ideia da Gente, completou três ciclos totalizando R$ 3,4 milhões em investimento. Os recursos, que beneficiaram cerca de duas mil pessoas, foram destinados a apoio financeiro e capacitação continuada de moradores que inscreveram seus próprios projetos.

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Comunidades fortalecidas com programas e ações de siderúrgica no Ceará

08:00 | Nov. 21, 2018 Tipo

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Participar do programa Território Empreendedor significou para Lucineide Frota Rocha, 54, um divisor de águas. Foi fazendo os cursos oferecidos pelo projeto, realizado pela Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae/CE), que a conselheira tutelar tomou conhecimento da iniciativa e se sentiu capaz de concorrer à licitação para contratação da empresa fornecedora do buffet servido nos eventos da CSP.

Até março de 2018, quando venceu o certame, ela produzia comida por encomenda apenas para amigos e conhecidos. Agora, sua empresa presta serviço para outras empresas e instituições, além de trabalhar com um buffet para todo tipo de evento em São Gonçalo do Amarante. O negócio tem crescido. Ela destaca ainda que todo o conhecimento adquirido nos cursos do Território Empreendedor desde 2016 consolidou-a como pequena empresária, dona de um negócio que emprega três pessoas e de uma renda que em apenas oito meses já chegou a duplicar. "Fiquei surpresa com o resultado", diz.

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Diante do novo horizonte que se abriu, ela arregaçou as mangas, foi em busca do capital de giro e consegue atender cada vez melhor sua mais nova clientela. "Só tenho a agradecer ao Programa Território Empreendedor, pois as portas se abriram para mim e o meu negócio. Só estou onde estou por causa disso." Lucineide segue firme realizando todos os cursos que o programa disponibiliza. Marketing, vendas, planejamento, empreendedorismo, finanças, atendimento ao consumidor aplicados à gastronomia são temas que a pequena empresária utiliza agora em sua rotina profissional por causa da capacitação contínua.

Para expandir horizontes

Depois de concluir um conjunto de cursos voltados ao empreendedorismo do Território Empreendedor, Roselane Gomes Braga do Nascimento, 26, também sente os efeitos positivos da iniciativa. "Eu vejo que meu negócio está rendendo mais depois que comecei a entender melhor o que faço", conta a pequena empreendedora, que fabrica e vende artesanato em ponto de cruz, fuxico e laços na feira de São Gonçalo do Amarante. Ela participa da ação da CSP desde fevereiro de 2018 e de lá para cá se capacitou em marketing, atendimento ao cliente, relação com parceiros comerciais, entre outros segmentos.

A capacitação continuada já entrou na rotina diária de Roselane, o que também a incentivou a iniciar um curso superior em Recursos Humanos. Atualmente, ela está participando do Liderar, projeto da siderúrgica para a formação de lideranças empreendedoras, e já planeja utilizar o conhecimento adquirido para ser parte de uma rede de cooperação que busca contribuir com a circulação de dinheiro dentro da própria região. "Queremos nos unir em uma rede de empreendedores para comprar e fornecer dentro da nossa região, tendo a CSP como parceira”, conta Roselane, cujo marido, depois de passar meses desempregado, é encanador industrial de uma das empresas fornecedoras da companhia.

[FOTO1] 

A gerente de Relações com Comunidade da CSP, Cristiane Peres, observa que a companhia, desde o início de sua concepção, sempre se comprometeu com o meio ambiente e com a comunidade vizinha. "Sabendo que vamos catalisar o desenvolvimento regional, a intenção da empresa é fazer isso de forma harmônica e sustentável”. Para tal, os esforços direcionados às ações são robustos e contínuos. Iniciativas que vão bem mais além da oferta de empregos diretos na usina. A ideia é que a companhia atue como uma indutora da capacidade econômica e social dos moradores da região. Desde 2012, já foram investidos mais de R$ 40 milhões em programas e projetos, atendendo a aproximadamente 28 mil pessoas.

O Território Empreendedor é uma das ações contínuas que a CSP realiza junto às comunidades da região onde está inserida. O investimento total nos dois ciclos da parceria CSP/Sebrae/Prefeitura de São Gonçalo do Amarante é de aproximadamente R$ 1,2 milhão, utilizados para o incentivo, a formação e a orientação de empreendedores. Iniciado em 2015, o Território Empreendedor foi remodelado em sua terceira fase para impactar positivamente um público-alvo mais amplo. Ao todo, cerca de mil pessoas já participaram dele, que beneficia negócios formais e informais, potenciais empreendedores, empreendedores rurais, entre outros públicos.

Desenvolvimento e diálogo

Cristiane destaca o Conselho Comunitário do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) como um dos resultados diálogo que a empresa desenvolve com as comunidades. O conselho é um fórum com 40 lideranças comunitárias da região. Já o Diálogo Social, implantado em 2013, contribui para estreitar a relação da CSP com a comunidade vizinha. Segundo Cristiane, por meio do programa, são esclarecidas dúvidas dos moradores em relação ao funcionamento da companhia, além de buscar o fortalecido o senso de pertencimento por meio de reuniões comunitárias.

Todas estas ações contam com a participação dos "embaixadores do diálogo", empregados da CSP que moram na região e ajudam a levar informações para suas localidades. "Trabalhamos ainda com um grupo de empresas do CIPP em parceria com a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp)", fala, referindo-se à entidade que reúne representantes de empresas do complexo para a realização de ações sociais no território.

Um dos resultados práticos desse diálogo constante é que três obras de infraestrutura já foram executadas em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, alinhadas com o interesse das comunidades. A mais recente obra entregue foi a Praça da Juventude, no Pecém, como parte do Programa de Melhoria de Infraestrutura Social, cujo investimento alcança R$ 9 milhões, incluindo uma creche-escola na comunidade de Acende Candeia e a Praça da Parada, na comunidade Parada.

[FOTO2] 

O investimento na Praça da Juventude, área de três mil metros quadrados contendo equipamentos para esporte e lazer, chegou a R$ 2,249 milhões, beneficiando cinco mil moradores. Um deles é Luís Romário Sampaio Alves, 24, morador do Pecém e atualmente técnico de produção na CSP. Antes, Alves trabalhava no Porto como conferente de materiais e deixou o emprego para aumentar a renda atuando como almoxarife durante a construção da CSP. Findada a obra, não demorou para que fosse contratado.

"Hoje, tenho um emprego estável, com benefícios muito bons. Sem dúvidas, não tem nenhuma empresa aqui no Pecém tão engajada com a comunidade como a CSP", enfatiza o hoje estudante de Engenharia Civil. Sua esposa também sente os efeitos positivos da chegada da companhia, tendo em vista que o pequeno negócio da família, uma padaria, também tem sentido o efeito do desenvolvimento da região.

Ideias das comunidades

Além do Território Empreendedor, a companhia desenvolveu outros programas. Um deles, o Ideia da Gente, completou três ciclos totalizando R$ 3,4 milhões em investimento. Os recursos, que beneficiaram cerca de duas mil pessoas, foram destinados a apoio financeiro e capacitação continuada de moradores que inscreveram seus próprios projetos.

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Tecnologia e pioneirismo na siderurgia em favor do Meio Ambiente

08:00 | Nov. 15, 2018 Tipo

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A professora do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Universidade Federal do Ceará (UFC), Janaína Machado, destaca que as usinas siderúrgicas estão investindo cada vez mais em equipamentos de alta eficiência para controle de emissões atmosféricas, lançamento de efluentes e gerenciamento de resíduos. "No caso da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), os gases gerados são reaproveitados nas unidades operacionais da própria usina", observa.

 

A CSP é autossuficiente em geração de energia, pois reaproveita a queima dos gases produzidos, cerca de 95%, durante o processo de fabricação de coque, de ferro-gusa e do próprio aço. O engenheiro de produção e coordenador da Termelétrica da CSP Rafael Kogake, 32, afirma que a termelétrica a gás da CSP tem a capacidade de produzir 200 megawatts de energia, suficiente para abastecer uma cidade com 870 mil residências. "Além de gerar toda a energia que consome, a CSP fornece o que sobra para o Sistema Interligado Nacional (SNI). A termelétrica também monitora continuamente as emissões em tempo real, o que possibilita o controle imediato da eficiência de queima de gases", salienta.

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Outro aspecto ressaltado por Janaína é que os índices de recirculação de água nas empresas siderúrgicas vêm crescendo, chegando, em algumas companhias, a superar os 98%. Bárbara Morais, engenheira química e coordenadora de Tratamento de Água da CSP, pontua que a indústria esgota todas as possibilidades de utilização da água antes de que seja tratada e descartada, a exemplo de reúso para umectação de vias e jardins. O percentual de recirculação de água da companhia chega a 98,5%, performance considerada elevada.

Destinação correta e pioneirismo

O engenheiro químico Leonardo Veloso, 37, é coordenador de Meio Ambiente da CSP. Ele chegou ao Ceará trazendo na bagagem sua experiência de uma grande siderúrgica do Minas Gerais, no Sudeste do Brasil. Ele destaca que foi e continua sendo investido no desenvolvimento de programas, processos e tecnologias de monitoramento com objetivos de preservação ambiental. Segundo Veloso, são aproximadamente 80 equipamentos utilizados para controlar as emissões, tratar efluentes e destinar corretamente os resíduos gerados, em especial os oriundos diretamente do processo de produção do aço.

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A gestão ambiental da CSP é realizada com investimentos estratégicos em tecnologias de ponta, a exemplo da Baosteel Slag Short Flow (BSSF), planta de tratamento de resíduos que utiliza a escória de aciaria e gera um coproduto, vendido para a indústria cimenteira. Atual coordenador de Meio Ambiente da CSP, Veloso explica que a BSSF, cujo processo é limpo, rápido e seguro, é uma plataforma inédita no Brasil. A CSP já investiu R$ 1 bilhão somando esse e outros equipamentos ambientais, acrescenta Veloso.

A indústria trabalha hoje em três áreas de atuação quanto à sustentabilidade: licenciamento ambiental, que busca a conformidade e o atendimento às legislações; controle ambiental, com foco no monitoramento dos processos industriais para assegurar uma operação mais sustentável possível e a gestão ambiental, com vistas à utilização de tecnologias que minimizem os efeitos da produção no Meio Ambiente. A companhia conquistou a certificação ISO 14001, que atesta seu compromisso com a prevenção de riscos ambientais, demonstrando também o envolvimento de seus empregados em desenvolver um trabalho com viés de sustentabilidade.

"É um controle rigoroso para manter a companhia dentro dos melhores padrões internacionais. Nossos índices estão sempre dentro da normalidade, pois, além de ser uma empresa nova, tem um projeto muito bem concebido e moderno. Inclusive, a CSP já foi planejada para emitir no máximo 50% dos gases aceitos pelo padrão legal, pensando no longo prazo e em possíveis mudanças na legislação", afirma o gestor. A companhia também consegue remover o enxofre de 100% do gás de coqueria gerado, reduzindo as emissões de SO2, atendendo aos limites legais nas chaminés.

Para além da legislação

A total obediência às leis ambientais é um ponto que a CSP trabalha desde sua instalação, frisa Veloso. Ele observa que os órgãos ambientais são regularmente informados e atualizados sobre os dados ambientais de siderúrgica e ressalta o importante papel de fiscalização e cobrança da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), que, desde o começo, acompanha os estudos e projetos necessários ao licenciamento ambiental da siderúrgica.

"A sustentabilidade na CSP é sempre pautada por um bom planejamento, com tempo suficiente para a análise e o desenvolvimento de estudos bem elaborados por especialistas competentes, sem atropelamentos", enfatiza o coordenador. Lincoln Davi, diretor de Controle e Proteção Ambiental da Semace, explica que a avaliação da CSP é feita por meio dos chamados condicionantes de auto monitoramento. "Há condicionantes para o monitoramento dos efluentes líquidos, para os efluentes gasosos, entre outros que o empreendimento tem que apresentar." São documentos como o Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental (Rama), o Estudo de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impactos Ambientais (Rima).

Sete anos ante de produzir sua primeira placa de aço, 100% reciclável, a CSP começou a elaborar o Plano de Controle e Monitoramento Ambiental (PCMA). O documento, entre outros aspectos, prevê o monitoramento ambiental na área de 988 hectares onde a CSP está instalada, no Pecém. A siderúrgica identificou 89 espécies da fauna e 90 da flora, coletou 640.199 sementes de 43 espécies, plantou 320.969 mudas de espécies nativas e resgatou 6.424 animais, que fazem parte hoje do habitat da Estação Ecológica do Pecém e da Lagoa do Bolso. O empreendimento investiu R$ 3 bilhões no reflorestamento de 412 hectares.

Vicente Rocha, secretário de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) de São Gonçalo do Amarante – município onde está sediada a CSP – avalia como positiva a atuação da empresa em relação à proteção ao Meio Ambiente, em especial os esforços para evitar ao máximo os riscos ambientais e promover um diálogo com o poder público municipal e a comunidade. Ele destaca que técnicos da CSP e da Verde Vida Engenharia Ambiental ministraram treinamentos sobre educação ambiental para 1.056 estudantes de 103 turmas de universidades e escolas da região.

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