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Conheça o que mudou no Ceará com a chegada da CSP

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) é a responsável por levar o Ceará a uma posição relevante no setor siderúrgico nacional, proporcionando também o aumento da exportação geral do Estado de R$ 1 bilhão para R$ 2 bilhões com suas vendas de placas de aço ao exterior
07:00 | Out. 31, 2018
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[FOTO1]Tamirys Ferreira de Morais, de 29 anos, encontrou uma oportunidade profissional na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Ela trabalha na sala de controle do Pátio de Matérias-Primas da siderúrgica, em uma atividade essencial para a área dela. A técnica em petróleo e gás começou como estagiária, em 2015, e, em pouco tempo, foi efetivada como empregada da empresa. "Quero me capacitar em eletrotécnica para crescer na CSP", projeta Tamirys.

 

[FOTO2]Claudio Henrique Paiva Filho, de 34 anos, após dez anos trabalhando como mecânico em uma indústria têxtil de Maracanaú, fez um curso de aprimoramento na profissão e decidiu enviar o currículo para a CSP. Em 19 de outubro de 2015, passou de mecânico a técnico em manutenção. Uma nova empresa em uma nova atividade. Segundo ele, sua renda mensal praticamente dobrou, o que o possibilitou comprar a casa própria para morar com a esposa e a filha. Agora, seu objetivo é estudar para se tornar engenheiro de produção.

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Tamirys e Cláudio são dois entre milhares de exemplos de cearenses e brasileiros que foram impactados positivamente pelas oportunidades geradas pela siderurgia no Ceará, que investiu e investe em formação de mão de obra e em desenvolvimento de fornecedores. Ainda que a maior parte de sua produção seja destinada ao mercado internacional, a CSP, por exemplo, tem como um dos seus pilares contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Ceará.

Atualmente, são cerca de 20 mil empregos gerados pelas atividades da CSP, levando em conta os diretos e indiretos, que incluem os empregos gerados pelas empresas contratadas pela siderúrgica. De acordo com o Observatório da Indústria, pelo menos a partir de 2014, com a instalação da companhia, o volume de postos de trabalho gerados na siderurgia do Ceará começou a crescer significativamente, bem como o dinheiro movimentado por esses novos empregados.

Em 2013, o setor da siderurgia gerava 588 vagas de empregos formais diretos no Estado. Com a implantação gradativa da CSP, o setor passou a gerar, em 2017, 3.089 postos de trabalho diretos, o que representa um salto de 0,7% para cerca de 4% do total de empregos do Ceará.

Desenvolvimento e contratação de fornecedores locais

Umas das contribuições do setor siderúrgico no Estado para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável foi o investimento na capacitação de fornecedores locais, como a criação do Dia do Fornecedor Local. Só esta ação já gerou R$ 5,5 milhões em negócios às empresas participantes, de fevereiro deste ano até agora. A partir do projeto, a CSP já recebeu 100 fornecedores da região, em geral pequenas e médias empresas, 74 fornecedores já foram qualificados e 26 estão em processo de análise.

De janeiro a agosto de 2018, já foram R$ 560 milhões comprados de fornecedores locais. Em 2017, a CSP comprou R$ 850 milhões desses fornecedores. Foram mais de US$ 1,9 bilhão de compras locais na fase de construção. A companhia é a primeira usina integrada do Nordeste, ou seja, a primeira usina que faz todo o processo produtivo do aço, desde o recebimento de matérias-primas até a placa de aço, gerando diferentes perfis de produtos e serviços comprados e contratados localmente.

Antonio Martins, do Observatório da Indústria, também ressalta que a CSP gera um impacto direto nos fornecedores de minerais não metálicos, como sílica, quartzo e dolomita, insumos importantes para a siderurgia.

[FOTO3]

O Ceará no mapa mundial da siderurgia

A CSP, que produz placas de aço desde junho de 2016 em São Gonçalo do Amarante, colocou o Ceará em uma posição de destaque no mercado siderúrgico brasileiro. A empresa atingiu a marca de 2.199.638 toneladas de placas de aço produzidas de janeiro a setembro de 2018, com performance em alta nos últimos três meses. No que se refere à exportação, a companhia embarcou 2.200.195 toneladas de placas de aço pelo Porto do Pecém. A capacidade instalada de produção da CSP é de 3 milhões de toneladas por ano.

Em dois anos de produção, os resultados alcançados só crescem, acompanhando o bom desempenho do mercado nacional. Segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABR), de janeiro a setembro, comparando 2018 com 2017, a produção de placas de aço cresceu 16%, totalizando quase 9 milhões de toneladas.

Ricardo Parente, gerente de Relações Institucionais e Comunicação da CSP e presidente da Associação dos Empresários do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp), destaca que a siderurgia é dona do maior investimento privado já realizado no Ceará, tornando a CSP a maior indústria do setor e impactando positiva e diretamente na balança comercial do Estado e do Brasil.

Na avaliação de Parente, "por termos um porto com excelente posição geográfica e tornando-se parceiro de Roterdã (Holanda), acredita-se em uma evolução institucional, administrativa e operacional do CIPP, consequentemente, com atração de novos investimentos para o complexo".

Antonio Martins, economista do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), afirma que, certamente, os resultados da CSP têm sido destaques no cenário nacional, uma vez que a companhia foi responsável por tirar o Ceará de uma posição até então pouco significativa no mercado siderúrgico do Brasil. Mais do que isso, as exportações da CSP passaram a responder por mais de 50% das vendas totais do Estado para o mercado internacional, saindo de cerca de US$ 1 bilhão para US$ 2 bilhões em exportações.

O Ceará deixou de ser apenas exportador de frutas, calçados, castanhas de caju e camarão para entrar no rol dos chamados "players" da siderurgia. O Estado contabiliza em 2018 um total de U$$ 896,8 milhões exportados em produtos de ferro fundido, ferro e aço. Em 2014, esse valor era de apenas U$$ 2,87 milhões.

Para Martins, as expectativas do setor siderúrgico no Estado para os próximos anos são animadoras, em especial para a CSP, cuja produção é destinada quase que totalmente ao mercado externo, não dependendo demasiadamente da construção civil nacional. A CSP está localizada em uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) – que exige, no mínimo, 80% do faturamento sendo proveniente de exportação. "O mais importante para a CSP é o crescimento dos Estados Unidos, México e Turquia, seus maiores compradores", assinala Martins.

E para o futuro?

A CSP objetiva manter os bons resultados alcançados em 2018, chegando à sua capacidade nominal, com foco nos conceitos de austeridade, eficiência e zero desperdício. Atualmente, são mais de 180 tipos de placas de aço sendo destinadas pela empresa para mais de 20 países. Os principais compradores das placas de aço da CSP, de agosto de 2016 a setembro de 2018, foram: Estados Unidos (1.287.395 t de placas de aço compradas); México (921.374 t de placas de aço compradas); Turquia (804.867 t de placas de aço compradas); Brasil (355.721 t de placas de aço compradas) e Coreia do Sul (343.836 toneladas de placas de aço compradas). As exportações de placas de aço da CSP aumentaram em mais de 70% as exportações do Porto do Pecém.

Sobre a CSP

Constituída em 2008, a CSP é uma joint venture binacional formada pela brasileira Vale (50% de participação) e pelas sul-coreanas Dongkuk (30%) e Posco (20%). Com investimento da ordem de US$ 5,4 bilhões, a CSP está localizada em uma área de 571 hectares. A composição acionária da CSP traz pela primeira vez ao Brasil a expertise de mercado da Dongkuk, maior compradora mundial de placas de aço, e o conhecimento tecnológico da Posco, quarta maior siderúrgica do mundo e a primeira na Coreia do Sul. A CSP integra o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará, dentro da primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) brasileira, fatores fundamentais para garantir ampla competitividade ao produto nacional. A produção da empresa é voltada para geração de produtos laminados de alta qualidade para a indústria naval, de óleo & gás, automotiva e construção civil.

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CSP em Cena: Companhia Siderúrgica do Pecém lança série no YouTube

PUBLIEDITORIAL
07:00 | Dez. 06, 2021 Tipo Publieditorial

A fim de trazer informação de forma descomplicada para o público, a Companhia Siderúrgia do Pecém (CSP) lançou uma série especial no YouTube. Com quatro vídeos iniciais, o projeto CSP em Cena disponibiliza online conteúdos interpretados por atores e comediantes no formato de teatro de bonecos, gênero de bastante familiarização com o público nordestino.

A empresa, situada em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), pretende ampliar o CSP em Cena para outros temas sociais e de grande relevância para os cidadãos. A princípio, foram lançados via streaming os vídeos “De onde vem o aço”, “Desenvolvimento regional”, “Do Ceará para o mundo” e “Diversidade na indústria”.

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Segundo a companhia, o objetivo do projeto é aproximar das comunidades a prática diária de uma atividade industrial que envolve muitas etapas de produção do aço, material que está presente no cotidiano de todos.

Em breve, a empresa pretende lançar novos conteúdos no canal, com informações de utilidade pública sendo transmitidas com muito bom humor. Para conhecer o projeto, acesse e siga o canal do CSP em Cena.

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Siderúrgica é âncora do desenvolvimento econômico local do Pecém

08:00 | Nov. 29, 2018 Tipo

[FOTO1] 

A administradora de empresas Elisângela Marques Bezerra, 44, chegou ao Pecém há cerca de oito anos, juntamente com seu marido, o chefe de cozinha argentino Juan Sciurano, disposta a investir em uma região em plena expansão econômica. As perspectivas de crescer a reboque das grandes empresas que se instalavam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) eram reais e muito positivas. Segundo Elisângela, a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) foi o grande chamariz para sua decisão de trocar Fortaleza, onde já morava há 14 anos, por São Gonçalo do Amarante. Hoje, as empresas do casal empregam, ao todo, nove pessoas.

"Como sou paulista e frequentava muito Santos, eu via como a economia da cidade e da região era movimentada pelo porto e pelas empresas que se instalaram lá. Então, eu vi que era uma boa oportunidade investir no Pecém", conta Elisângela, que tem atualmente dois negócios no local: uma pousada, inaugurada em 2013, e o restaurante Dom Vicente, na Praia da Colônia, criado em 2017.

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A empresária sabe que ainda há muito a crescer, tendo em vista as expectativas de que mais indústrias se instalem na região e de que as que já estão instaladas ampliem suas atividades nos próximos anos. Elisângela enfatiza que o movimento do restaurante chegou a duplicar desde a sua inauguração e projeta que, se as expectativas de crescimento no Cipp se confirmarem, possivelmente o casal abra outro restaurante até 2020.

Trabalho de longo prazo

Victor Samuel, secretário de Desenvolvimento Econômico de São Gonçalo do Amarante, afirma que a siderúrgica trouxe muitas mudanças e alavancagem ao território durante sua implantação e, agora, com o seu pleno funcionamento. Para ele, tão importante quanto a chegada da usina é a implementação, no futuro, do polo metal mecânico, que tem a siderúrgica como a grande âncora.

[FOTO2] 
"A CSP é a grande âncora do Cipp e não só para São Gonçalo do Amarante, mas para o Pecém como um todo, incluindo parte de Caucaia. Impacta também Fortaleza, beneficiada hoje em relação aos empregos que exigem uma maior qualificação", assinala Samuel. Ele diz que São Gonçalo do Amarante vem realizando, em parceria com a CSP, um trabalho em longo prazo, visando a aumentar o percentual de empregados permanentes que morem, consumam e vivam na região. E os negócios que têm se estabelecido em virtude das grandes companhias do Cipp também são grandes geradores de empregos.

 

O sociólogo Janivaldo Teixeira Ferreira, 52, tanto sabe disso que, há um ano e meio, instalou sua empresa, a Tellus Consultoria, para prestar serviços na área de desenvolvimento territorial tendo em vista os impactos do Cipp. São projetos de consultoria em temáticas como diálogo social, relacionamento com as comunidades, projetos sociais, empreendedorismo, associativismo e responsabilidade social. "Tudo que tem a ver com o desenvolvimento do território e com a potencialização dos negócios na região", observa Ferreira, que durante quatro anos trabalhou para a CSP na área de diálogo com as comunidades.

"Na perspectiva econômica, com a circulação de dinheiro e a arrecadação de impostos, a CSP é uma indutora de negócios na região. Mas não só isso. A siderúrgica tem uma política de sustentabilidade consolidada, que inclui, entre outras ações, a capacitação das pessoas para fornecerem produtos e serviços à usina", afirma o consultor. Ele cita o programa Território Empreendedor, que capacita os pequenos empreendedores da região. Ele mesmo já já fez dois cursos, um sobre base produtiva para gestão de pequenos negócios, e o "Liderar", que forma lideranças e estimula o associativismo.

De acordo com o consultor, também presidente da Associação Empresarial e Comercial do Pecém (Unipecém), o resultado desse trabalho é a implementação de uma rede de cooperação, lançado em 2017, o fórum tem reunido pequenos empreendedores da região que têm se articulado para desenvolver e fortalecer seus negócios. Atualmente, a rede tem 57 participantes.

Incremento de 181% de micro e pequenas empresas

Para Joaquim Cartaxo, superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae/CE), parceiro da CSP no programa Território Empreendedor, São Gonçalo do Amarante nos últimos anos tornou-se terreno fértil para o empreendedorismo, devido ao conjunto de oportunidades surgidas com os investimentos estratégicos. "É preciso olhar o território como um celeiro de oportunidades de trabalho e renda, ou seja, para além do emprego, é preciso perceber as oportunidades para empreender", afirma.

"O resultado disso é que, entre 2012 a 2017, o número de micro e pequenas empresas (MPE) no município cresceu em 181,88%, um incremento anual de 30,31%. Em 2017, o número de MPE alcançou a marca de 3.205 empresas ativas. Entre os aspectos qualitativos, o superintendente destaca a riqueza do capital social, “rico e dinâmico que tem se organizado para colocar o fortalecimento da economia local como uma das principais pautas do município."

 

[FOTO3] 

Retorno às origens

Em 2013, Maria da Conceição Martins Viana, 40, voltou a morar no Pecém, sua terra natal, por conta da siderúrgica. A tecnóloga em Gestão Empreendedora enxergou o potencial para as melhorias econômica e social das comunidades. Depois de trabalhar para a própria CSP em dois projetos de incentivo ao empreendedorismo na região – o Trigo de Ouro Caraúbas, para negócios no setor de panificação, e o projeto Transformando Vidas – Conceição decidiu alavancar os negócios da sua própria empresa, a DRH Educação Profissional.

Para atender à demanda das empresas do Cipp e dos demais negócios surgidos em torno do complexo, Conceição identificou a necessidade de que as pessoas da região estejam cada vez mais qualificadas profissionalmente. Para isso, a DRH oferece cursos profissionalizantes a preços populares e, atualmente, conta com cerca de 380 alunos. “São pessoas que precisam aprender inglês, informática e se aperfeiçoar na área comportamental para atuar no âmbito corporativo”, salienta a empreendedora, cujo negócio, em 2018, cresceu cerca de 200%.

[FOTO4] 

Conceição não tem dúvidas de que a siderúrgica tem atraído muitos dos negócios surgidos na região nos últimos anos. "E a expectativa é de que essas empresas trabalhem o lado social para melhorar a questão do emprego e qualificar as pessoas, visando a um crescimento sustentável, porque a comunidade acha o caminho. É só incentivar, como faz a CSP." 

Ricardo Sabadia, diretor executivo da Associação das Empresas do Cipp (Aecipp), ratifica que a siderúrgica é a grande indutora do desenvolvimento dos negócios surgidos nos últimos anos para suprir a demanda das empresas do complexo. No caso da CSP, são empresas na área de logística, transportes, processamento de resíduos siderúrgicos, gases industriais, energia, engenharia, insumos para a siderurgia, entre outros setores. O Cipp gera um volume anual de compras em torno de R$ 5 bilhões, sendo a siderúrgica responsável por aproximadamente 60%.

Segundo Sabadia, as próprias empresas beneficiadas devem investir cada vez mais para desenvolver e qualificar fornecedores locais, ação que a siderúrgica já vem realizando desde a fase de construção. A expectativa da Aecipp é de que, em 2019, a entidade inicie uma grade de formação desses empreendedores locais para que possam prestar serviços e oferecer produtos com padrão internacional. Cartaxo, do Sebrae-CE, acrescenta que a condução do trabalho da CSP tem sido voltada para estimular o protagonismo da comunidade. “É necessário, portanto, preparar os empresários, compreendendo toda a cadeia de fornecimento, não só para a CSP mas para as empresas do Cipp." 

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Siderúrgica é âncora do desenvolvimento econômico local do Pecém

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08:00 | Nov. 29, 2018 Tipo

A administradora de empresas Elisângela Marques Bezerra, 44, chegou ao Pecém há cerca de oito anos, juntamente com seu marido, o chefe de cozinha argentino Juan Sciurano, disposta a investir em uma região em plena expansão econômica. As perspectivas de crescer a reboque das grandes empresas que se instalavam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) eram reais e muito positivas. Segundo Elisângela, a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) foi o grande chamariz para sua decisão de trocar Fortaleza, onde já morava há 14 anos, por São Gonçalo do Amarante. Hoje, as empresas do casal empregam, ao todo, nove pessoas.

"Como sou paulista e frequentava muito Santos, eu via como a economia da cidade e da região era movimentada pelo porto e pelas empresas que se instalaram lá. Então, eu vi que era uma boa oportunidade investir no Pecém", conta Elisângela, que tem atualmente dois negócios no local: uma pousada, inaugurada em 2013, e o restaurante Dom Vicente, na Praia da Colônia, criado em 2017.

A empresária sabe que ainda há muito a crescer, tendo em vista as expectativas de que mais indústrias se instalem na região e de que as que já estão instaladas ampliem suas atividades nos próximos anos. Elisângela enfatiza que o movimento do restaurante chegou a duplicar desde a sua inauguração e projeta que, se as expectativas de crescimento no Cipp se confirmarem, possivelmente o casal abra outro restaurante até 2020.

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Victor Samuel, secretário de Desenvolvimento Econômico de São Gonçalo do Amarante, afirma que a siderúrgica trouxe muitas mudanças e alavancagem ao território durante sua implantação e, agora, com o seu pleno funcionamento. Para ele, tão importante quanto a chegada da usina é a implementação, no futuro, do polo metal mecânico, que tem a siderúrgica como a grande âncora.

"A CSP é a grande âncora do Cipp e não só para São Gonçalo do Amarante, mas para o Pecém como um todo, incluindo parte de Caucaia. Impacta também Fortaleza, beneficiada hoje em relação aos empregos que exigem uma maior qualificação", assinala Samuel. Ele diz que São Gonçalo do Amarante vem realizando, em parceria com a CSP, um trabalho em longo prazo, visando a aumentar o percentual de empregados permanentes que morem, consumam e vivam na região. E os negócios que têm se estabelecido em virtude das grandes companhias do Cipp também são grandes geradores de empregos.

O sociólogo Janivaldo Teixeira Ferreira, 52, tanto sabe disso que, há um ano e meio, instalou sua empresa, a Tellus Consultoria, para prestar serviços na área de desenvolvimento territorial tendo em vista os impactos do Cipp. São projetos de consultoria em temáticas como diálogo social, relacionamento com as comunidades, projetos sociais, empreendedorismo, associativismo e responsabilidade social. "Tudo que tem a ver com o desenvolvimento do território e com a potencialização dos negócios na região", observa Ferreira, que durante quatro anos trabalhou para a CSP na área de diálogo com as comunidades.

"Na perspectiva econômica, com a circulação de dinheiro e a arrecadação de impostos, a CSP é uma indutora de negócios na região. Mas não só isso. A siderúrgica tem uma política de sustentabilidade consolidada, que inclui, entre outras ações, a capacitação das pessoas para fornecerem produtos e serviços à usina", afirma o consultor. Ele cita o programa Território Empreendedor, que capacita os pequenos empreendedores da região. Ele mesmo já já fez dois cursos, um sobre base produtiva para gestão de pequenos negócios, e o "Liderar", que forma lideranças e estimula o associativismo.

De acordo com o consultor, também presidente da Associação Empresarial e Comercial do Pecém (Unipecém), o resultado desse trabalho é a implementação de uma rede de cooperação, lançado em 2017, o fórum tem reunido pequenos empreendedores da região que têm se articulado para desenvolver e fortalecer seus negócios. Atualmente, a rede tem 57 participantes.

Incremento de 181% de micro e pequenas empresas

Para Joaquim Cartaxo, superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae/CE), parceiro da CSP no programa Território Empreendedor, São Gonçalo do Amarante nos últimos anos tornou-se terreno fértil para o empreendedorismo, devido ao conjunto de oportunidades surgidas com os investimentos estratégicos. "É preciso olhar o território como um celeiro de oportunidades de trabalho e renda, ou seja, para além do emprego, é preciso perceber as oportunidades para empreender", afirma.

"O resultado disso é que, entre 2012 a 2017, o número de micro e pequenas empresas (MPE) no município cresceu em 181,88%, um incremento anual de 30,31%. Em 2017, o número de MPE alcançou a marca de 3.205 empresas ativas. Entre os aspectos qualitativos, o superintendente destaca a riqueza do capital social, “rico e dinâmico que tem se organizado para colocar o fortalecimento da economia local como uma das principais pautas do município."

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Em 2013, Maria da Conceição Martins Viana, 40, voltou a morar no Pecém, sua terra natal, por conta da siderúrgica. A tecnóloga em Gestão Empreendedora enxergou o potencial para as melhorias econômica e social das comunidades. Depois de trabalhar para a própria CSP em dois projetos de incentivo ao empreendedorismo na região – o Trigo de Ouro Caraúbas, para negócios no setor de panificação, e o projeto Transformando Vidas – Conceição decidiu alavancar os negócios da sua própria empresa, a DRH Educação Profissional.

Para atender à demanda das empresas do Cipp e dos demais negócios surgidos em torno do complexo, Conceição identificou a necessidade de que as pessoas da região estejam cada vez mais qualificadas profissionalmente. Para isso, a DRH oferece cursos profissionalizantes a preços populares e, atualmente, conta com cerca de 380 alunos. “São pessoas que precisam aprender inglês, informática e se aperfeiçoar na área comportamental para atuar no âmbito corporativo”, salienta a empreendedora, cujo negócio, em 2018, cresceu cerca de 200%.

Conceição não tem dúvidas de que a siderúrgica tem atraído muitos dos negócios surgidos na região nos últimos anos. "E a expectativa é de que essas empresas trabalhem o lado social para melhorar a questão do emprego e qualificar as pessoas, visando a um crescimento sustentável, porque a comunidade acha o caminho. É só incentivar, como faz a CSP." 

Ricardo Sabadia, diretor executivo da Associação das Empresas do Cipp (Aecipp), ratifica que a siderúrgica é a grande indutora do desenvolvimento dos negócios surgidos nos últimos anos para suprir a demanda das empresas do complexo. No caso da CSP, são empresas na área de logística, transportes, processamento de resíduos siderúrgicos, gases industriais, energia, engenharia, insumos para a siderurgia, entre outros setores. O Cipp gera um volume anual de compras em torno de R$ 5 bilhões, sendo a siderúrgica responsável por aproximadamente 60%.

Segundo Sabadia, as próprias empresas beneficiadas devem investir cada vez mais para desenvolver e qualificar fornecedores locais, ação que a siderúrgica já vem realizando desde a fase de construção. A expectativa da Aecipp é de que, em 2019, a entidade inicie uma grade de formação desses empreendedores locais para que possam prestar serviços e oferecer produtos com padrão internacional. Cartaxo, do Sebrae-CE, acrescenta que a condução do trabalho da CSP tem sido voltada para estimular o protagonismo da comunidade. “É necessário, portanto, preparar os empresários, compreendendo toda a cadeia de fornecimento, não só para a CSP mas para as empresas do Cipp." 

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Comunidades fortalecidas com programas e ações de siderúrgica no Ceará

08:00 | Nov. 21, 2018 Tipo

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Participar do programa Território Empreendedor significou para Lucineide Frota Rocha, 54, um divisor de águas. Foi fazendo os cursos oferecidos pelo projeto, realizado pela Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae/CE), que a conselheira tutelar tomou conhecimento da iniciativa e se sentiu capaz de concorrer à licitação para contratação da empresa fornecedora do buffet servido nos eventos da CSP.

Até março de 2018, quando venceu o certame, ela produzia comida por encomenda apenas para amigos e conhecidos. Agora, sua empresa presta serviço para outras empresas e instituições, além de trabalhar com um buffet para todo tipo de evento em São Gonçalo do Amarante. O negócio tem crescido. Ela destaca ainda que todo o conhecimento adquirido nos cursos do Território Empreendedor desde 2016 consolidou-a como pequena empresária, dona de um negócio que emprega três pessoas e de uma renda que em apenas oito meses já chegou a duplicar. "Fiquei surpresa com o resultado", diz.

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Diante do novo horizonte que se abriu, ela arregaçou as mangas, foi em busca do capital de giro e consegue atender cada vez melhor sua mais nova clientela. "Só tenho a agradecer ao Programa Território Empreendedor, pois as portas se abriram para mim e o meu negócio. Só estou onde estou por causa disso." Lucineide segue firme realizando todos os cursos que o programa disponibiliza. Marketing, vendas, planejamento, empreendedorismo, finanças, atendimento ao consumidor aplicados à gastronomia são temas que a pequena empresária utiliza agora em sua rotina profissional por causa da capacitação contínua.

Para expandir horizontes

Depois de concluir um conjunto de cursos voltados ao empreendedorismo do Território Empreendedor, Roselane Gomes Braga do Nascimento, 26, também sente os efeitos positivos da iniciativa. "Eu vejo que meu negócio está rendendo mais depois que comecei a entender melhor o que faço", conta a pequena empreendedora, que fabrica e vende artesanato em ponto de cruz, fuxico e laços na feira de São Gonçalo do Amarante. Ela participa da ação da CSP desde fevereiro de 2018 e de lá para cá se capacitou em marketing, atendimento ao cliente, relação com parceiros comerciais, entre outros segmentos.

A capacitação continuada já entrou na rotina diária de Roselane, o que também a incentivou a iniciar um curso superior em Recursos Humanos. Atualmente, ela está participando do Liderar, projeto da siderúrgica para a formação de lideranças empreendedoras, e já planeja utilizar o conhecimento adquirido para ser parte de uma rede de cooperação que busca contribuir com a circulação de dinheiro dentro da própria região. "Queremos nos unir em uma rede de empreendedores para comprar e fornecer dentro da nossa região, tendo a CSP como parceira”, conta Roselane, cujo marido, depois de passar meses desempregado, é encanador industrial de uma das empresas fornecedoras da companhia.

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A gerente de Relações com Comunidade da CSP, Cristiane Peres, observa que a companhia, desde o início de sua concepção, sempre se comprometeu com o meio ambiente e com a comunidade vizinha. "Sabendo que vamos catalisar o desenvolvimento regional, a intenção da empresa é fazer isso de forma harmônica e sustentável”. Para tal, os esforços direcionados às ações são robustos e contínuos. Iniciativas que vão bem mais além da oferta de empregos diretos na usina. A ideia é que a companhia atue como uma indutora da capacidade econômica e social dos moradores da região. Desde 2012, já foram investidos mais de R$ 40 milhões em programas e projetos, atendendo a aproximadamente 28 mil pessoas.

O Território Empreendedor é uma das ações contínuas que a CSP realiza junto às comunidades da região onde está inserida. O investimento total nos dois ciclos da parceria CSP/Sebrae/Prefeitura de São Gonçalo do Amarante é de aproximadamente R$ 1,2 milhão, utilizados para o incentivo, a formação e a orientação de empreendedores. Iniciado em 2015, o Território Empreendedor foi remodelado em sua terceira fase para impactar positivamente um público-alvo mais amplo. Ao todo, cerca de mil pessoas já participaram dele, que beneficia negócios formais e informais, potenciais empreendedores, empreendedores rurais, entre outros públicos.

Desenvolvimento e diálogo

Cristiane destaca o Conselho Comunitário do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) como um dos resultados diálogo que a empresa desenvolve com as comunidades. O conselho é um fórum com 40 lideranças comunitárias da região. Já o Diálogo Social, implantado em 2013, contribui para estreitar a relação da CSP com a comunidade vizinha. Segundo Cristiane, por meio do programa, são esclarecidas dúvidas dos moradores em relação ao funcionamento da companhia, além de buscar o fortalecido o senso de pertencimento por meio de reuniões comunitárias.

Todas estas ações contam com a participação dos "embaixadores do diálogo", empregados da CSP que moram na região e ajudam a levar informações para suas localidades. "Trabalhamos ainda com um grupo de empresas do CIPP em parceria com a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp)", fala, referindo-se à entidade que reúne representantes de empresas do complexo para a realização de ações sociais no território.

Um dos resultados práticos desse diálogo constante é que três obras de infraestrutura já foram executadas em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, alinhadas com o interesse das comunidades. A mais recente obra entregue foi a Praça da Juventude, no Pecém, como parte do Programa de Melhoria de Infraestrutura Social, cujo investimento alcança R$ 9 milhões, incluindo uma creche-escola na comunidade de Acende Candeia e a Praça da Parada, na comunidade Parada.

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O investimento na Praça da Juventude, área de três mil metros quadrados contendo equipamentos para esporte e lazer, chegou a R$ 2,249 milhões, beneficiando cinco mil moradores. Um deles é Luís Romário Sampaio Alves, 24, morador do Pecém e atualmente técnico de produção na CSP. Antes, Alves trabalhava no Porto como conferente de materiais e deixou o emprego para aumentar a renda atuando como almoxarife durante a construção da CSP. Findada a obra, não demorou para que fosse contratado.

"Hoje, tenho um emprego estável, com benefícios muito bons. Sem dúvidas, não tem nenhuma empresa aqui no Pecém tão engajada com a comunidade como a CSP", enfatiza o hoje estudante de Engenharia Civil. Sua esposa também sente os efeitos positivos da chegada da companhia, tendo em vista que o pequeno negócio da família, uma padaria, também tem sentido o efeito do desenvolvimento da região.

Ideias das comunidades

Além do Território Empreendedor, a companhia desenvolveu outros programas. Um deles, o Ideia da Gente, completou três ciclos totalizando R$ 3,4 milhões em investimento. Os recursos, que beneficiaram cerca de duas mil pessoas, foram destinados a apoio financeiro e capacitação continuada de moradores que inscreveram seus próprios projetos.

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Comunidades fortalecidas com programas e ações de siderúrgica no Ceará

08:00 | Nov. 21, 2018 Tipo

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Participar do programa Território Empreendedor significou para Lucineide Frota Rocha, 54, um divisor de águas. Foi fazendo os cursos oferecidos pelo projeto, realizado pela Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae/CE), que a conselheira tutelar tomou conhecimento da iniciativa e se sentiu capaz de concorrer à licitação para contratação da empresa fornecedora do buffet servido nos eventos da CSP.

Até março de 2018, quando venceu o certame, ela produzia comida por encomenda apenas para amigos e conhecidos. Agora, sua empresa presta serviço para outras empresas e instituições, além de trabalhar com um buffet para todo tipo de evento em São Gonçalo do Amarante. O negócio tem crescido. Ela destaca ainda que todo o conhecimento adquirido nos cursos do Território Empreendedor desde 2016 consolidou-a como pequena empresária, dona de um negócio que emprega três pessoas e de uma renda que em apenas oito meses já chegou a duplicar. "Fiquei surpresa com o resultado", diz.

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Diante do novo horizonte que se abriu, ela arregaçou as mangas, foi em busca do capital de giro e consegue atender cada vez melhor sua mais nova clientela. "Só tenho a agradecer ao Programa Território Empreendedor, pois as portas se abriram para mim e o meu negócio. Só estou onde estou por causa disso." Lucineide segue firme realizando todos os cursos que o programa disponibiliza. Marketing, vendas, planejamento, empreendedorismo, finanças, atendimento ao consumidor aplicados à gastronomia são temas que a pequena empresária utiliza agora em sua rotina profissional por causa da capacitação contínua.

Para expandir horizontes

Depois de concluir um conjunto de cursos voltados ao empreendedorismo do Território Empreendedor, Roselane Gomes Braga do Nascimento, 26, também sente os efeitos positivos da iniciativa. "Eu vejo que meu negócio está rendendo mais depois que comecei a entender melhor o que faço", conta a pequena empreendedora, que fabrica e vende artesanato em ponto de cruz, fuxico e laços na feira de São Gonçalo do Amarante. Ela participa da ação da CSP desde fevereiro de 2018 e de lá para cá se capacitou em marketing, atendimento ao cliente, relação com parceiros comerciais, entre outros segmentos.

A capacitação continuada já entrou na rotina diária de Roselane, o que também a incentivou a iniciar um curso superior em Recursos Humanos. Atualmente, ela está participando do Liderar, projeto da siderúrgica para a formação de lideranças empreendedoras, e já planeja utilizar o conhecimento adquirido para ser parte de uma rede de cooperação que busca contribuir com a circulação de dinheiro dentro da própria região. "Queremos nos unir em uma rede de empreendedores para comprar e fornecer dentro da nossa região, tendo a CSP como parceira”, conta Roselane, cujo marido, depois de passar meses desempregado, é encanador industrial de uma das empresas fornecedoras da companhia.

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A gerente de Relações com Comunidade da CSP, Cristiane Peres, observa que a companhia, desde o início de sua concepção, sempre se comprometeu com o meio ambiente e com a comunidade vizinha. "Sabendo que vamos catalisar o desenvolvimento regional, a intenção da empresa é fazer isso de forma harmônica e sustentável”. Para tal, os esforços direcionados às ações são robustos e contínuos. Iniciativas que vão bem mais além da oferta de empregos diretos na usina. A ideia é que a companhia atue como uma indutora da capacidade econômica e social dos moradores da região. Desde 2012, já foram investidos mais de R$ 40 milhões em programas e projetos, atendendo a aproximadamente 28 mil pessoas.

O Território Empreendedor é uma das ações contínuas que a CSP realiza junto às comunidades da região onde está inserida. O investimento total nos dois ciclos da parceria CSP/Sebrae/Prefeitura de São Gonçalo do Amarante é de aproximadamente R$ 1,2 milhão, utilizados para o incentivo, a formação e a orientação de empreendedores. Iniciado em 2015, o Território Empreendedor foi remodelado em sua terceira fase para impactar positivamente um público-alvo mais amplo. Ao todo, cerca de mil pessoas já participaram dele, que beneficia negócios formais e informais, potenciais empreendedores, empreendedores rurais, entre outros públicos.

Desenvolvimento e diálogo

Cristiane destaca o Conselho Comunitário do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) como um dos resultados diálogo que a empresa desenvolve com as comunidades. O conselho é um fórum com 40 lideranças comunitárias da região. Já o Diálogo Social, implantado em 2013, contribui para estreitar a relação da CSP com a comunidade vizinha. Segundo Cristiane, por meio do programa, são esclarecidas dúvidas dos moradores em relação ao funcionamento da companhia, além de buscar o fortalecido o senso de pertencimento por meio de reuniões comunitárias.

Todas estas ações contam com a participação dos "embaixadores do diálogo", empregados da CSP que moram na região e ajudam a levar informações para suas localidades. "Trabalhamos ainda com um grupo de empresas do CIPP em parceria com a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp)", fala, referindo-se à entidade que reúne representantes de empresas do complexo para a realização de ações sociais no território.

Um dos resultados práticos desse diálogo constante é que três obras de infraestrutura já foram executadas em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, alinhadas com o interesse das comunidades. A mais recente obra entregue foi a Praça da Juventude, no Pecém, como parte do Programa de Melhoria de Infraestrutura Social, cujo investimento alcança R$ 9 milhões, incluindo uma creche-escola na comunidade de Acende Candeia e a Praça da Parada, na comunidade Parada.

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O investimento na Praça da Juventude, área de três mil metros quadrados contendo equipamentos para esporte e lazer, chegou a R$ 2,249 milhões, beneficiando cinco mil moradores. Um deles é Luís Romário Sampaio Alves, 24, morador do Pecém e atualmente técnico de produção na CSP. Antes, Alves trabalhava no Porto como conferente de materiais e deixou o emprego para aumentar a renda atuando como almoxarife durante a construção da CSP. Findada a obra, não demorou para que fosse contratado.

"Hoje, tenho um emprego estável, com benefícios muito bons. Sem dúvidas, não tem nenhuma empresa aqui no Pecém tão engajada com a comunidade como a CSP", enfatiza o hoje estudante de Engenharia Civil. Sua esposa também sente os efeitos positivos da chegada da companhia, tendo em vista que o pequeno negócio da família, uma padaria, também tem sentido o efeito do desenvolvimento da região.

Ideias das comunidades

Além do Território Empreendedor, a companhia desenvolveu outros programas. Um deles, o Ideia da Gente, completou três ciclos totalizando R$ 3,4 milhões em investimento. Os recursos, que beneficiaram cerca de duas mil pessoas, foram destinados a apoio financeiro e capacitação continuada de moradores que inscreveram seus próprios projetos.

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