Celebrando 70 anos, Colégio Tiradentes tem trajetória marcada pela amizade
Professores da instituição compartilham histórias para comemorar aniversário da escola
Fundado em 21 abril de 1950, no Dia de Tiradentes, o Colégio homônimo celebra 70 anos nesta terça-feira, 21. Liberdade, assim como defendido pelo protagonista da Inconfidência Mineira, é a palavra chave da instituição. Atualmente com turmas do ensino infantil ao pré-vestibular, além de aulas preparatórias para concursos e escolas militares, segue os passos do antigo diretor José Maria Bandeira, responsável por desenvolver um ambiente de amizade entre funcionários e olhar humanizado para o aluno. Em comemoração aos 70 anos, educadores relembram a trajetória no Colégio Tiradentes e relatam o que faz a instituição ser tão especial.
Wanderlan Teixeira, diretor pedagógico
São 32 anos trabalhando no colégio. “Uma família”, como gosta de descrever. Wanderlan, que começou a atuar na escola aos 21 anos como professor de filosofia, ao final do primeiro ano de trabalho se viu completamente absorvido pela filosofia educacional do colégio. A partir daí não teve mais como escapar.
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A prioridade do aprendizado por meio do contato direto com a família e o aluno, o olhar humanizado, conhecer os estudantes e os pais pelos nomes, dar aos alunos não só o que o mercado exige, mas também a capacidade de se desenvolverem como cidadãos felizes. Tudo isso fez Wanderlan enxergar que ali era o lugar que ele iria ficar.
“O significado da educação é humanizar o ser humano, e o Tiradentes chegou lá. O desafio é tornar as pessoas livres e isso a gente tem certeza que fez. Essas pessoas que se tornam elevadores da condição social deles próprios, da família e do meio... isso não têm como pagar. É um prazer imensurável participar da felicidade da comunidade educacional de Fortaleza”, destaca.
Cristiano Aragão, professor de biologia
“Costumo dizer que eu só saio no dia que o Tiradentes não me quiser lá ou então aposentado”, garante. Professor de biologia na instituição desde 2004, faz questão de destacar que a empresa tem sido uma verdadeira casa.
Sua maior satisfação dentro da escola é a liberdade entre os profissionais, a empatia da direção com os colaboradores e a possibilidade de se resolver um problema abertamente por meio de uma conversa. “Alunos relatam que em outras instituições são apenas mais um, e não conseguem sentar com o professor para tirar uma dúvida. Nós conhecemos nosso aluno e ele nos conhece”, indica.
Como um período marcante da sua história no colégio, relembra com carinho a relação deJosé Maria Bandeira com os colaboradores. O diálogo claro e os elogios e advertências merecidos, características levadas adiante até hoje pela direção da escola.
Acrisio Sales, professor de química
A relação com o Colégio Tiradentes é de longa data. Além de ser o professor mais antigo da instituição, com 37 anos de serviço, o educador de química também foi ex-aluno da escola durante a década de 60. “Conheço o colégio como a palma da minha mão”, garante.
A história antiga revela uma grande amizade com José Maria Bandeira, cuja dedicação foi e crucial para a permanência de Acrisio no colégio e o desenvolvimento da instituição no que é hoje. “O diferencial se chama amizade. Em outras escolas que trabalhei não existia você ficar muito à vontade, com a direção sempre conversando com os professores”, aponta.
Serviço:
Colégio Tiradentes
Rua Pedro I, 1106 - Centro
(85) 3226-8000
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