Copa de Futsal: participação, inclusão e as emoções dos primeiros gols
A Copa chegou antes para os craques do Colégio Santa Cecília, com 21 seleções compostas por mais de 200 alunos e alunas
06:00 | Set. 30, 2022
O Colégio Santa Cecília realizou a 14ª edição da Copa do Mundo de Futsal, um evento que acontece anualmente, pelo qual passaram gerações e que deixa novos ensinamentos a cada edição. A “Copinha” é um evento muito participativo e inclusivo, porque ninguém fica de fora, todos os alunos de Futsal jogam e têm a oportunidade de se superar em quadra e fora dela. Ao longo desses anos, craques foram revelados, as famílias entraram em campo, e um álbum de figurinhas com as fotos dos nossos atletas acompanham o crescimento deles. A publicação transformou nossas crianças em astros do futebol, porque suas histórias estão imortalizadas naqueles retratos e nos times. Quem guardou a primeira edição, publicada há onze anos, hoje tem um documento de valor afetivo inestimável de um tempo maravilhoso – a INFÂNCIA.
Vinícius Lima Santos (2º ano EF), craque de bola, estreou este ano nos jogos que envolvem alunos do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Ele não via a hora de entrar em campo e encara qualquer posição, mesmo tendo preferência pelo ataque. “Gosto muito desta Escola porque tenho muitos amigos e um campeonato de futebol. Quando estou jogando, não penso em nada, não fico nervoso e, ao fazer gol, só sinto felicidade”, diz o admirador de Pelé e Ronaldinho Gaúcho. Vinícius coleciona o álbum de figurinhas desde o ano passado, mesmo não tendo estreado e, agora, trocou sua figurinha com um amigo e sente orgulho de estar ali.
Menina pode ser o que quiser
O evento futebolístico reúne hoje 21 seleções compostas por mais de 200 alunos e alunas. Sim, as meninas também batem um bolão! Sophia Nóbrega Costa (4º ano) estreou nos jogos e na Copa de Futsal. Ela entrou nas aulas este ano e tem aproveitado ao máximo para aprender sobre regras e estratégias, com a ajuda preciosa de seu amigo Daniel. “Fiquei bastante ansiosa, porque foi a primeira vez que joguei para valer na minha vida. Desde pequena eu acompanhava os jogos do meu irmão e já gostava bastante. Ele é uma inspiração, o menino é muito bom!”, diz, entendendo que hoje há muito mais oportunidades para as meninas. “Antigamente só os meninos tinham direito a tudo. Hoje isso mudou, e a gente pode ser o que quiser”.
Veterano nos jogos, Tom Freire se despediu este ano da Copa de Futsal. Ele está no 9º ano, último ano de participação, e tem uma coleção de boas memórias. “A primeira lembrança que eu tenho é do 2º ano, quando fomos apresentados ao projeto. Na época, ficamos muito ansiosos porque era algo novo e grandioso. Mas o meu melhor momento foi quando fomos campeões invictos, pela Espanha, eu estava no 6º ano”, recorda Tom, que na época jogava no meio de campo, mas hoje é goleiro. No gol, ele coleciona dois terceiros lugares e, ano passado, foi o goleiro menos vazado. “É uma posição difícil porque há muita pressão sobre o goleiro, então é preciso ter muita calma e responsabilidade. O futebol significa muita coisa para mim, jogo desde os quatro anos, fiz muitas amizades importantes e é um esporte que sempre vai estar na minha vida. E o que aplico dentro e fora de campo é a calma, a importância da união e o respeito”.