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Mão na massa: como a cultura maker desenvolve empatia, autonomia e colaboração

Metodologia maker torna os alunos protagonistas do aprendizado e estimula compartilhamento de ideias

As máquinas são excelentes para facilitar a vida prática. Mas, até que ponto a automação reduz a capacidade humana de construção e invenção? A cultura maker resgata justamente o fazer de forma manual e, aplicada à educação de crianças e adolescentes, os ganhos são unânimes: engajamento, estímulo à criatividade, desenvolvimento da empatia e trabalho em equipe.

Em todas as unidades do Colégio Antares, os alunos já aprendem a partir do princípio maker: constroem o próprio ábaco para usarem junto com o conteúdo de matemática; plantam mudas de acordo com o programa de biologia; materializam um sistema de polias para entenderem conceitos de física, por exemplo. "Às vezes, o aluno abre o livro e tem um circuito elétrico. O que nós fizemos? Um circuito elétrico. Mais do que nunca, o projeto maker pode ajudar na construção e materialização de alguns conteúdos", reforça o coordenador do Espaço Maker do Colégio Antares, João Paulo Marinho.

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O espaço maker tem duas questões: tornar o aluno protagonista do processo de construção e desenvolver a capacidade de resiliência. "Há um grande espírito de colaboração entre os alunos, não vemos competição, o 'terminei antes' ou 'o meu está mais bonito'. Como requer muitas habilidades, os alunos com mais facilidade ajudam os outros com menos facilidade a desenvolver a atividade. Isso é fundamental, é uma preocupação muito grande da Escola com essa questão do desenvolvimento e da relação interpessoal", acrescenta João Paulo.

5 motivos para aprender botando a mão na massa:

1. Ampliar o pensamento crítico;

2. Promover colaboração entre alunos;

3. Criar um ambiente saudável de interação social;

4. Desenvolver a busca de soluções;

5. Estimular a empatia.

Segundo o professor Marcondes Saraiva, diretor de Ensino e Aprendizagem do Colégio Antares, a aplicação da cultura maker na sala de aula é interdisciplinar. Porém, o maior ganho é o preparo do jovem para a vida prática, "com capacidade de interação, empatia e solidariedade". "O mundo que está aí afora precisa exatamente desse tipo de cidadão", completa.

 

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