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Saúde auditiva: o que você precisa saber

No mês de novembro, datas como hoje, Dia Nacional de Conscientização do Zumbido (11), e o o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez (10) reforçam a importância dos cuidados com o ouvido

Ao contrário da maioria dos problemas de saúde, as perdas auditivas não costumam ser percebidas pelos próprios acometidos. A fonoaudióloga Larissa Gurgel conta que comumente chegam no consultório pacientes que só marcaram uma consulta após a sugestão de familiares e amigos que perceberam que algo poderia estar acontecendo. A pandemia, porém, mudou essa realidade: com o uso de máscaras, muitas pessoas notaram que tinham problemas de saúde auditiva ao ter dificuldade de se comunicar sem a leitura labial, impedida pelo equipamento de proteção.

“O número de pacientes aumentou muito, porque a verdade é que a gente também escuta com os olhos, e quando você coloca a máscara você tira um apoio visual muito grande. As pessoas dizem ‘ah, eu escutava, mas com a máscara não escuto mais nada’ porque perderam a leitura. Às vezes, a perda nem aumentou, é a mesma de um ano antes”, explica Larissa. Para descobrir se há alguma deficiência auditiva, é necessário fazer uma avaliação física e o exame de audiometria, que mede o nível de escuta em cada ouvido e detecta se há a necessidade de um aparelho auditivo.

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O que nem todo mundo sabe é que a audiometria é recomendada mesmo quando não há sinais de perda, e deve entrar no check-up anual de pessoas de todas as idades - inclusive crianças. “Cardiologistas, neurologistas, geriatras e pediatras costumam ser os médicos que mais solicitam o exame. Geralmente, as pessoas só fazem quando precisam por algum motivo, mas vivemos em um mundo muito barulhento e hoje estamos muito conectados, usamos fones constantemente, tudo isso desgasta a audição”, completa Gurgel.

Foi com o intuito de oferecer um serviço mais humanizado e personalizado que Larissa se juntou aos empresários Heitor Gurgel e Clayton Melo para criar a Auditiv, empresa cearense especialista em soluções auditivas. No mercado há seis anos, o grupo possui lojas em Fortaleza, Salvador e Rio de Janeiro e atua na prevenção e tratamento de perdas auditivas, com exames e consultas fonoaudiológicas, bem como na venda e manutenção de aparelhos para todos os públicos.

“A gente trabalha na prevenção desde o início e quer lembrar os pacientes que usam aparelhos auditivos que eles estão em um tratamento, não é só comprar um produto. Estar com a saúde auditiva em dia melhora a qualidade de vida: melhora a conversa em casa, a pessoa participa mais e termina o dia mais descansada, porque o cérebro faz muita coisa para que ela escute em contexto de ruído”, completa.

Tecnologia e representatividade são peças-chave contra preconceito

Há alguns anos aparelhos auditivos não são mais necessariamente acessórios chamativos, com pouco apelo estético e que demonstram imediatamente que o usuário possui alguma deficiência. O design moderno dos aparelhos disponíveis no mercado atualmente auxilia no uso frequente de quem precisa do acessório. Porém, o visual não é o único aliado no combate ao preconceito com pessoas que possuem perda auditiva: a tecnologia dos aparelhos e o ativismo em prol da comunidade surda são fatores que têm contribuído na redução do estigma - e da insegurança que muitos pacientes sentiam ao utilizar aparelhos.

De acordo com Larissa Gurgel, os aparelhos auditivos atuais são menores, mais leves e oferecem, além do bem estar, conexão com equipamentos que possuem Bluetooth, como celulares, tablets e televisores. “Hoje em dia, o aparelho é um mundo de tecnologia. Além da conectividade, ele identifica onde o paciente está e consegue fazer uma leitura do ambiente sonoro, protegendo a audição, focando na fala e reduzindo ruídos”, afirma. A adaptação aos sons colabora para que a média de tempo diário de uso - 10 a 12 horas - seja possível sem desconfortos, diminuindo a chance de rejeição do equipamento.

Mas não há tecnologia que contribua mais para a aceitação do dispositivo do que o apoio e a representatividade, especialmente no caso de crianças e jovens. Cada vez mais, o ativismo em prol das pessoas com deficiência têm cooperado para que a perda auditiva - e, quando necessário, o uso de aparelhos - não seja motivo de vergonha ou preconceito.

Ainda que alguns pacientes prefiram que os aparelhos não apareçam de jeito nenhum, uma possibilidade graças aos novos modelos, o tabu sobre problemas de saúde auditiva parece estar cada vez mais perto do fim. “Temos mães de crianças implantadas que desenham ou fazem aparelhos com biscuit nas bonecas, por exemplo, e marcas que investem na inclusão. Dessa forma, as pessoas mais jovens se sentem mais à vontade para usar aparelho e isso não se torna mais uma questão”.

Principais tipos de aparelho auditivo

INTRACANAL - Fica dentro do ouvido e costuma ser produzido em cores próximas ao tom de pele do paciente. Tem formato semelhante ao de um fone de ouvido sem fio.

RETROAURICULAR - Possui um encaixe que permite que o aparelho fique atrás da orelha.

MINI RETRO - Versão mais compacta do retroauricular. Ao contrário dos modelos analógicos de antigamente, as versões digitais dos aparelhos retroauriculares têm tamanhos, cores e formatos mais discretos.

Club Kids

Para promover a saúde preventiva desde a infância, a Auditiv criou o Club Kids, programa que torna mais lúdico o contato da criança com aparelhos auditivos e profissionais da área. "Criando um relacionamento próximo com nossos clientes e investindo no bem-estar, estamos evoluindo como empresa e como promotores de saúde", destaca Heitor Gurgel, diretor comercial da marca.

SERVIÇO

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Endereço: Rua Carolina Sucupira, 1297 (Unidade Aldeota) / Rua Paula Rodrigues, 260 - Loja 5 (Unidade Fátima) / Av. Santos Dumont, 1719 - Loja 01B (Unidade Santos Dumont)

WhatsApp: (85) 4000 2525

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