A missão de salvar vidas
07:00 | Dez. 14, 2019
Um órgão técnico, com uma missão difícil e nobre. Já parou para pensar o trânsito de Fortaleza sem ações de educação, planejamento, fiscalização, monitoramento e segurança? Sim, porque elas estão acontecendo a todo momento. Refletem no vai e vem dos milhares de veículos que cruzam a Cidade diariamente. E são base para que iniciativas ousadas virem realidade desse cotidiano. O trânsito municipalizado é uma conquista de qualquer cidade, e a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) tem muita história para contar nesses anos de atuação.
Conhecer um pouco mais sobre o trabalho da AMC é importante para tornar a relação entre pedestres, motoristas e passageiros cada vez mais segura, rápida e eficaz. Saber, por exemplo, que os nomes que tomam decisões estão lá porque têm conhecimento para isso. Que passaram por diferentes gestões e aprenderam em cada uma delas. “A AMC tem uma missão mobilista que é realmente tornar o trânsito mais humano e preservar a vida. Olhando para trás e para o agora, tivemos um salto imenso de qualidade e foco”, destaca o secretário executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia.
Quando ele fala em foco se refere à responsabilidade de que todas as ações dialoguem, tenham meta e caminho para cumpri-la. Semanalmente, técnicos de várias áreas da gestão municipal se reúnem para ver a melhor forma de chegar à mesma abordagem prioritária: a pessoa. “Por muito tempo os órgãos de trânsito no Brasil foram garantidores de fuidez. E isso é importante. Mas há sete anos a gente tem trabalhado para que vidas sejam preservadas. Para que as pessoas saiam de casa e se sintam seguras no trânsito”, avalia Sabóia.
Fortaleza deverá, em 2020, alcançar a quinta redução consecutiva do número de mortos no trânsito. “Mudou o propósito. Venha quem vier depois, vai encontrar essa mudança de propósito na cabeça das pessoas e principalmente dentro do universo dos agentes de trânsito. E isso é muito importante, porque são eles que estão na rua”, afirma o superintendente da AMC, Arcelino Lima. Parte fundamental dessas mudanças foi a centralização das ações em trânsito. A AMC também gerenciava iluminação pública e abarcava serviços públicos de diferentes segmentos.
Hoje, é apenas trânsito e cidadania. Essas são as prioridades. “Facilitou em termos de funcionamento do órgão. Mas também quando a gente diz cidadania, ter servidores engajados disciplinando a circulação e até mesmo envolvidos em ações de recuperação, de revitalização de praças, de pintura artística em uma área, dentre outras iniciativas, estamos tentando desenvolver ainda mais a nossa figura cidadã dentro de Fortaleza”, explica Arcelino.