ESG: Alece transforma experiências exitosas em incentivo no Ceará
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) amplia o papel da Casa do Povo com estratégias de sustentabilidade, responsabilidade social e educação. E vai além ao criar o Selo Alece ESG na Gestão PúblicaA promoção do desenvolvimento socioeconômico sustentável é um desafio que exige trabalho integrado e ações transformadoras a curto, médio e longo prazo. Nesse cenário, as práticas ESG se consolidam ao mobilizar e nortear as mudanças necessárias.
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), que tem como principal missão legislar e fiscalizar, está conectada aos princípios do ESG e vem reforçando seu compromisso com o desenvolvimento do Estado e da população cearense ao promover práticas exitosas em áreas como responsabilidade social, educação e sustentabilidade.
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O presidente da Alece, deputado Evandro Leitão, avalia que “as iniciativas demonstram o empenho da Casa do Povo com a agenda da sustentabilidade socioambiental e com a promoção da qualidade de vida da população”, trabalho feito com transparência e eficiência, potencializando a gestão pública. Para a líder do Comitê de Responsabilidade Social e primeira-dama da Alece, Cristiane Leitão, o olhar para o coletivo e, especialmente, para o enfrentamento das desigualdades é um diferencial no trabalho que vem sendo realizado na Casa do Povo.
Na sustentabilidade, por exemplo, ações com servidores, associações de catadores de resíduos recicláveis, empresas, organizações não governamentais e poder público têm sido transformadoras a partir da educação. Uma mudança no agora que reflete no futuro de todos.
As experiências exitosas da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará em áreas como sustentabilidade, responsabilidade social e governança construíram o caminho para o lançamento do Selo Alece ESG na Gestão Pública, uma iniciativa para multiplicar as boas práticas em todo o Ceará. Lançado em junho de 2024 pela Alece, em parceria com o Governo do Estado e com o apoio da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), a primeira edição do Selo Alece ESG contou com 41 municípios inscritos.
O resultado, que será divulgado em dezembro, certificará municípios que tenham ações de gestão pública alinhadas às práticas de responsabilidade socioambiental e governança. O presidente da Alece, deputado Evandro Leitão, avalia que o selo é um reflexo do trabalho do Parlamento estadual, que, a partir de 2021, implementou “um modelo de gestão sistêmica, visando a sustentabilidade, humanização, proximidade com o cidadão e transparência”.
Com os bons resultados alcançados, a Alece passou para o patamar de instituição que certifica os municípios, incentivando a elaboração e efetivação de boas práticas, contribuindo com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Amanda Melo, articuladora do Comitê de Responsabilidade Social da Alece, explica que, além de difundir o conceito ESG e estimular ações socioambientais e de gestão, o selo pode ser usado como uma ferramenta de planejamento dos municípios, a partir da avaliação das ações do presente para o desenho das políticas públicas que terão impacto no futuro.
O estímulo para a implantação de modelos de desenvolvimento socioeconômico sustentáveis, democráticos e participativos no âmbito estadual é uma importante contribuição da Alece para o Ceará e para a população cearense.
Resíduos que se transformam em sustentabilidade
As ações cotidianas são motores de transformação. Acreditando nisso, a Alece vem aprimorando a gestão dos resíduos a partir da coleta, triagem e destinação dos recicláveis para associações parceiras, que transformam o que era resíduo em oportunidade e renda. Os resíduos orgânicos também recebem destino especial: o pátio de compostagem da Alece que, desde abril de 2024, quando foi criado, já recebeu mais de 870 quilos de material que iria para o lixo e produziu mais de 100 quilos de composto orgânico.
Para otimizar o uso dos recursos disponíveis, a Casa Legislativa instalou, em 2021, painéis solares no seu anexo III da Casa com o objetivo de gerar energia limpa e reduzir a dependência de fontes não renováveis, abastecendo parte das instalações da Assembleia Legislativa. Desde a instalação do sistema, a Alece deixou de emitir mais de 148 toneladas de CO2, o que equivale ao plantio de 3.796 árvores. Essa iniciativa tem previsão de ampliação e dialoga com outros projetos que unem otimização de recursos, gestão qualificada e sustentabilidade.