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Quer melhorar os resultados do treino? Beba água!

Reposição hídrica é fator-chave para que o corpo responda adequadamente aos estímulos da atividade física e tenha a recuperação garantida
08:00 | Jan. 30, 2019
Autor O POVO
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Os benefícios da prática de atividade física são inúmeros, vão de resultados estéticos até auxílio para saúde mental. E passam por melhora de condições cardiovasculares e motoras, ajuda no controle de doenças crônicas e prevenção de outras enfermidades. Mas, um fator-chave para que todos esses ganhos se concretizem é o consumo de água. Na quantidade e qualidade certas.

Lucas Bezerra, atleta de jiu-jitsu, cuida para fazer reposição hídrica ao longo de todo o dia. Por isso, costuma carregar uma garrafinha à beira do tatame, para manter a hidratação constante. “Quando você está bebendo pouca água, sente fadiga mais fácil, um desconforto”, descreve ele, que participa de competições nacionais e internacionais. “A água faz parte da minha dieta. Tomo 3 litros por dia”, conta Lucas, que também é educador físico e dá aulas da modalidade.

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A nutricionista clínica e esportiva Ticyana Falcão explica a razão para a hidratação do organismo ter papel fundamental no desempenho físico de uma pessoa: “A água vai favorecer todas as reações fisiológicas do corpo, como transporte de nutrientes, transporte de hormônios, regulação de temperatura corporal…”, enumera. Ela ressalta que bastam 2% de desidratação para a performance de um atleta já ser comprometida.

E se engana quem pensa que basta estimar o cálculo de 35ml por quilo de peso para saber o ideal de ingestão para cada dia. Essa lógica funciona para quem está em “condições metabólicas normais e de repouso”, lembra a nefrologista Tainá Veras de Sandes, do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC).

Quando se tem regularmente uma prática que faz suar bastante, que exige mais dos músculos e do sistema cardiorrespiratório, é preciso investir na reposição de líquidos. A água garante a hidratação, mas é fundamental estar atento a sinais de que ela está de acordo com padrões de potabilidade. Melhor ainda se as propriedades minerais forem naturais, pois assim oferecem propriedades medicamentosas.

Segundo Ticyana Falcão, os isotônicos só são indicados em atividades superiores a 1h30min ou uma atividade de altíssima intensidade, conforme avaliação de um especialista.

Por isso, para qualquer que seja o esporte, contar com a orientação de um profissional de Educação Física e de um de Nutrição faz diferença para traçar a melhor estratégia de hidratação. Entre outras questões a avaliar, é necessário subir na balança antes e depois do treino para observar quanto de peso/água o corpo perdeu. “Por exemplo: perdeu 1 kg no treinamento, deve repor 1 litro de água a mais”, explica a nutricionista.

O método de reposição hídrica também precisa ser individualizado. Ela “se faz necessária em qualquer momento do treino, independente de sede”, alerta Márcio Oliveira, preparador físico. Quem sente desconforto para ingerir água durante a atividade física, deve fazer isso logo após o treino. E não pode descuidar. Ele orienta ainda para iniciativas simples que minimizam o déficit de hidratação durante a prática: “Molhar a boca de maneira superficial ou molhar a cabeça e ir aproveitando os pingos de água que caem para ir se refrescando. Outra estratégia pode ser um saquinho de ‘dindin’ para beber em pequenos goles. Alguns atletas utilizam até mesmo um algum tecido molhado”. O importante mesmo é não ficar muito tempo sem beber água. “E nada de esperar a sede chegar para só aí vir a se hidratar”.

 

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COMO CALCULAR A INGESTÃO IDEAL DE ÁGUA

> Pessoas em condições normais de saúde: 35 ml por cada kg de peso. Exemplo: no caso de uma pessoa que pese 60 kg, o cálculo é 0,035 litro x 60 = 2,1 litros por dia


> Pessoas que praticam atividade física: 35 ml por cada kg de peso, acrescido pela diferença do peso que apresenta na balança entre o início e o fim do treino. Exemplo: no caso de uma pessoa de 60 kg, que sai do treino pesando 59,4 kg: (0,035 litro x 60) %2b 0,6 ml = 2,7 litros


* Pessoas com doenças que alteram funções metabólicas devem procurar um especialista para indicar a quantidade ideal de consumo de água.



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Leia mais sobre água mineral

>Diariamente, o público se depara com a cena de vendedores de água nos sinais da nossa cidade. No Ceará, existem mais de 200 marcas de água disponíveis para consumo, entre potáveis de mesa, adicionada de sais e minerais. Mas será tudo igual?

> Saber a diferença entre as águas disponíveis no mercado é o primeiro passo para ter consciência dos benefícios que terá para a saúde

> A água é fundamental para o bom funcionamento do corpo. A mineral tem como vantagens o alto potencial para a nutrição do organismo e os efeitos terapêuticos.

> Ceará está entre os oito estados do Brasil com maior produção de água mineral natural. São 19 empresas regularizadas junto à vigilância sanitária


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Carnaval: Quem quer aproveitar a folia não pode descuidar da água

PUBLIEDITORIAL
00:00 | Fev. 22, 2019 Tipo

Depois de esperar um ano inteiro, chega a hora do encontro com o Carnaval. E para quem faz parte da multidão que vai de bloco em bloco, um cuidado primordial é hidratar o organismo. Não só para evitar que ele fique mais suscetível a doenças, ressaca e mal-estar, mas também para garantir energia adequada para aproveitar a folia. Afinal, a água é fundamental para o equilíbrio do metabolismo.

Nesta época, vários fatores contribuem para uma maior perda de líquido (que carrega micronutrientes) do corpo, como o suor de horas pulando sob o sol e o maior consumo de álcool, que pelo efeito diurético pode aumentar a frequência da urina e a consequente desidratação. Nessa situação, a ingestão de água, especialmente a mineral, cuida de minimizar os prejuízos ao organismo, ajudando também na reposição de eletrólitos (minerais como magnésio, potássio, cálcio e sódio).

“Sobre a hidratação, essencial para o funcionamento do organismo e controle da temperatura corporal, a recomendação é o consumo, em média, de dois litros por dia para indivíduos saudáveis. Essa medida pode variar de acordo com alguns fatores, como idade, peso, presença de doença, clima... O importante é nunca esperar ter a sensação de sede, pois esse já pode ser um sinal de desidratação”, alerta a nutricionista Joana Dayse Portela.

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Outro cuidado é com a potabilidade da água e a devida higiene dos alimentos para evitar infecções, algo que pode agravar a condição de saúde de quem já vem no ritmo exigente do Carnaval.

E se a ressaca ameaçar bater, além da água, outros líquidos naturais também ajudam a combater o mal-estar. “Para variar a hidratação e evitar a ressaca é possível beber água de coco, chás naturais gelados e sucos naturais, sem adição de açúcar. Evite consumir refrigerantes, refrescos em pó ou até mesmo de caixinha, que contêm muitos conservantes, aditivos químicos e nenhum nutriente aproveitável ao organismo”, aconselha a nutricionista.

 

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> Diariamente, o público se depara com a cena de vendedores de água nos sinais da nossa cidade. No Ceará, existem mais de 200 marcas de água disponíveis para consumo, entre potáveis de mesa, adicionada de sais e minerais. Mas será tudo igual?

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> A água é fundamental para o bom funcionamento do corpo. A mineral tem como vantagens o alto potencial para a nutrição do organismo e os efeitos terapêuticos.

> Ceará está entre os oito estados do Brasil com maior produção de água mineral natural. São 19 empresas regularizadas junto à vigilância sanitária.

> Reposição hídrica é fator-chave para que o corpo responda adequadamente aos estímulos da atividade física e tenha a recuperação garantida.

> A água mineral natural que chega ao consumidor deve ter rigorosamente o mesmo perfil encontrado na fonte.

> Água faz bem ao corpo. A água mineral natural tem propriedades medicamentosas.

> Papel do Poder Público é de regrar os tipos de água e fiscalizar o cumprimento dos padrões. Fiscalização dá mais segurança ao consumidor.

> Nada substitui a água no corpo humano. Alguns outros líquidos têm seus benefícios, mas nenhum dá conta da demanda do organismo que só a água pode suprir

> Atenção com armazenamento, higienização e manutenção de garrafão e bebedouro são fundamentais para não alterar características e propriedades da água

> Conheça os diferentes tipos de água de beber

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Conheça os diferentes tipos de água de beber

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00:00 | Fev. 19, 2019 Tipo

Líquido insípido, incolor e inodoro. Ou: dois átomos de hidrogênio ligado a um de oxigênio. Essas são definições básicas para a água. Mas, o que você bebe tem características que vão muito além. Cada tipo de água tem diferenças não só no processo de produção, como também na quantidade de minerais e no perfil microbiológico.

No caso da água mineral natural, a tarefa da indústria é levar ao consumidor um produto com as mesmas propriedades encontradas na fonte. O líquido precisa ter conteúdo definido e constante de determinados sais “minerais, oligoelementos (microminerais) e outros constituintes”, como classifica a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de propriedades que conferem ação medicamentosa, aponta o Código de Águas Minerais.

A apenas natural é aquela com condições semelhantes, mas sem presença das substâncias em nível suficiente que permita classificação como mineral. Já a adicionada de sais opera em outra lógica: a água captada passa por tratamento, sendo “preparada e envasada” com colocação de pelo menos 30mg/litro de sais de grau alimentício, entre 20 combinações possíveis de cálcio, sódio, magnésio e potássio. A água potável provida pelo sistema público de abastecimento - que pode ou não passar por mais procedimentos, como purificadores - tem outras regras específicas.

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Em comum, todas têm como requisito a obrigatória ausência da bactéria Escherichia coli. No caso da água mineral, a lista de exigências de adequação é maior: inclui ainda restrição a sinais de coliformes (fecais) termotolerantes, coliformes totais, enterococos, pseudomonas aeruginosa, clostrídios sulfito redutores ou clostridium perfringens.

“Toda água mineral ou potável de mesa exerce uma ação eficaz no organismo humano, porém algumas questões devem ser sempre observadas. Obviamente que a concentração de sais minerais contidos na água mineral confere propriedades específicas no organismo, além do que uma água natural e potável de mesa possa oferecer”, esclarece o médico Marcos Untura Filho, especialista em Hidrologia.

Fora do rol das águas engarrafadas, a água de sistema de abastecimento precisa obedecer à conceituação de água própria para consumo humano disposta pela portaria de consolidação 5 do Ministério da Saúde, de 28 de setembro de 2017. O documento estabelece padrão para tolerância a substâncias que representam risco à saúde ou que possam afetar a adequação à ingestão, além de norma sanitária para todo o processo produtivo e regra para tratamento com cloro, entre outros itens. Esses parâmetros também abrangem as soluções alternativas de abastecimento, que operam sem rede de distribuição de água.

Um fator importante para quem opta por beber água fornecida por sistema de abastecimento é considerar as condições de armazenagem, pois uma caixa d’água sem a devida rotina de limpeza pode representar contaminação do líquido que sai pelas torneiras. Para reforçar, nesse caso, a fervura pode ser um recurso importante para eliminar eventuais impurezas. Alternativas são os equipamentos de filtro ou purificadores de água. Eles não cumprem o tratamento que os sistemas de abastecimento executam. O papel é o de melhorar a água para beber, recolhendo partículas e reduzindo a incidência de substâncias.

Os filtros possuem um vela central, que retém impurezas. Já os purificadores têm uma ação mais complexa, variando conforme aparelho e fabricante, que inclui diversas etapas de processamento da água e podem até ajustar o PH dela. Ambos devem conter selo de conformidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), que estabelece qualificações de diferentes níveis para critérios como retenção de partículas, redução de cloro e eficiência na eliminação de bactérias.

VEJA AS DIFERENÇAS DAS ÁGUAS

ÁGUA MINERAL

são águas provenientes de fontes naturais que possuam composição distintas das águas comuns. Água mineral possui características que lhes conferem ação medicamentosa.

ÁGUA ADICIONADA DE SAIS

água superficial ou subterrânea que deve ser submetida a processos físicos, químicos ou uma combinação destes, visando a obtenção de água, que será manipulada e envasada.

ÁGUA PURIFICADA

é a água tratada por purificadores de água.

ÁGUA POTÁVEL DE MESA

água que pode ser tratada ou retirada de fontes naturais, deve ser insípida, inodora, incolor e sem microorganismos que causam doenças.

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> Diariamente, o público se depara com a cena de vendedores de água nos sinais da nossa cidade. No Ceará, existem mais de 200 marcas de água disponíveis para consumo, entre potáveis de mesa, adicionada de sais e minerais. Mas será tudo igual?

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> A água é fundamental para o bom funcionamento do corpo. A mineral tem como vantagens o alto potencial para a nutrição do organismo e os efeitos terapêuticos.

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> Água faz bem ao corpo. A água mineral natural tem propriedades medicamentosas.

> Papel do Poder Público é de regrar os tipos de água e fiscalizar o cumprimento dos padrões. Fiscalização dá mais segurança ao consumidor.

> Nada substitui a água no corpo humano. Alguns outros líquidos têm seus benefícios, mas nenhum dá conta da demanda do organismo que só a água pode suprir.

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Para beber uma água pura, você precisa fazer sua parte

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21:05 | Fev. 15, 2019 Tipo

Garantir a pureza da água mineral natural que se bebe é uma tarefa que não cabe somente às indústrias produtoras. Enquanto as empresas investem no rigor para evitar contaminação ou alteração de características da água desde a captação na fonte até o envase, ao comerciante é obrigatório cumprir normas de armazenagem e exposição à venda. E o consumidor, além do cuidado para evitar escolhas equivocadas, precisa estar atento para evitar que falhas de manipulação comprometam a qualidade do produto.

Alterações de cor e de sabor, além de cheiro, indicam que a água se tornou imprópria para consumo. Em geral, devido a descuidos como deixar a garrafa exposta à luz direta do sol e calor, ou higienização inadequada do bebedouro ou garrafão. O médico Marcos Untura Filho, especialista em Hidrologia, recomenda “estar sempre atento à procedência da água, que esteja isenta de contaminação por microrganismos, situação que irá garantir o grau de potabilidade e é condição primordial para ingerir a água com segurança”.

Comprar num ponto de venda de confiança é o primeiro passo. As medidas de precaução por parte do consumidor incluem observar validade e ausência de vazamentos do garrafão, lacre preservado e selo fiscal colado. Evânia Figueiredo, professora do Departamento de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará (UFC), orienta atenção ao rótulo para evitar fraudes e para controlar tempo e condições de validade da água comprada. Cumprida essa etapa, a seguinte é a higienização correta do garrafão e dos eletrodomésticos.

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Para evitar contaminações, o garrafão deve ser lavado com água e sabão, e passar por “um bom enxágue”. “Álcool é para quando você não tem a oportunidade de realmente lavar. O álcool tem efeito sobre os microorganismos? Tem. Mas, toda substância química, para poder atuar sobre o microorganismo, tem de penetrar dentro do microorganismo. Então, se você tem resíduo, tem poeira, isso vai ser uma barreira para que o álcool entre e tenha efeito para eliminar o microorganismo”, explica a especialista.

A limpeza do bebedouro também precisa ser bem executada para não comprometer a água de beber. “Na higienização do gelágua às vezes se deixa resíduo de álcool e, ao colocar o garrafão a água vai ficar com sabor de água de coco, altera o sabor. É uma reação química. Torna a água imprópria”, exemplifica Evânia Figueiredo.

Como o garrafão é uma embalagem retornável, uma atitude simples é recomendada para dificultar fraudes no mercado: remover o rótulo antes de devolver ao ponto de venda. “Porque simplesmente a pessoa pode encher aquele garrafão e comercializar como sendo daquela marca. Tem gente que quando vai buscar o garrafão quer o rótulo, eu digo ‘não’. O rótulo vai ter de ser recolocado pela empresa, que vai produzir, vai lavar o garrafão… Então, por que a exigência de manter esse rótulo?”, provoca.

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Nada substitui a água no corpo humano

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00:00 | Fev. 12, 2019 Tipo

Quando se fala em hidratação do organismo, há quem pense que a ingestão de qualquer líquido vale. E é preciso estar atento a esta armadilha. Para o corpo humano, a água é insubstituível. Outros líquidos podem até parecer matar a sede, mas essa troca não supre a demanda.

Isso porque, como ressalta a nutricionista Joana Dayse Portela, a água tem como função básica agir como solvente para efetivação de processos fundamentais da manutenção do metabolismo corporal, como as trocas entre os meios extra e intracelular. “A água permite a passagem de diversas moléculas e eletrólitos (minerais como sódio, cálcio, magnésio e potássio), e isso possibilita que os processos metabólicos ocorram normalmente, como, por exemplo, a produção de energia”.

Os nutrientes ingeridos através da alimentação só são absorvidos pelo corpo graças à água, que leva e distribui pelo corpo. E ainda “faz a limpeza”. “A água é o meio de transporte utilizado pelo corpo humano para movimentar diversas moléculas. Tanto o sangue quanto a linfa têm como maior constituinte a água”.

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O médico Marcos Untura Filho, especialista em Hidrologia, destaca que, nesse processo de reposição hídrica, “a concentração de sais minerais contidos na água mineral confere propriedades específicas no organismo humano”.

A nutricionista Joana Dayse aponta que sucos e chás não substituem a água que deve ser consumida na quantidade adequada. Mas, a ingestão deles é importante “pensando nos nutrientes e outras substâncias benéficas ao organismo que estão presentes nesses líquidos, como os polifenóis”, que têm propriedades antioxidantes. Ela alerta que, por outro lado, o consumo de bebidas industrializadas não é indicado, pois podem “conter calorias de baixa qualidade nutricional e ingredientes maléficos à saúde”.

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Fiscalização dá mais segurança ao consumidor

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00:00 | Fev. 10, 2019 Tipo

Diferenciar os tipos de água e ter a segurança de consumir exatamente aquilo que se escolhe no processo de compra é fundamental. Por isso, a eficiência da atuação do Poder Público é importante: para estabelecer regras que entreguem segurança ao consumidor e fiscalizar o cumprimento delas.

É tarefa das instâncias da Vigilância Sanitária monitorar o cumprimento da legislação sobre as águas engarrafadas. “Ressalta-se que cabe aos municípios o processo de fiscalização junto às distribuidoras e comércio varejista. A fiscalização das indústrias é de responsabilidade da vigilância sanitária estadual”, detalha, através de nota, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). A lista mais recente de empresas regularizadas junto à Vigilância Sanitária do Estado, de 19 de novembro de 2018, cita 19 empresas de água mineral - que é um bem mais raro - e 129 de água adicionada de sais.

As ações de fiscalização devem verificar a oferta exata do tipo de produto previsto em legislação, o que inclui o conteúdo e a apresentação. Ou seja: é preciso atestar se a água condiz com as características dispostas em lei, se está cumprindo parâmetros contra contaminações e se o rótulo é claro sobre o tipo de água, conforme os parâmetros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a Sesa, as principais infrações constatadas no processo de fiscalização, “são referentes às falhas nas boas práticas em relação à seleção de garrafões (vencidos), mais comuns nas águas adicionadas de sais, e controle de qualidade do produto”.

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Na Paraíba, esses aspectos motivaram o Operação Poseidon, realizada pelo Ministério Público da Paraíba, Anvisa e outros órgãos em novembro do ano passado. No balanço da ação, 17 fábricas de água adicionada de sais foram interditadas por desconformidade com as regras de produção e oito pessoas foram presas em flagrante. Segundo o MPPB, 24 fábricas foram fiscalizadas e apenas quatro estavam totalmente regulares. Por outro lado, 17 apresentavam problemas sanitários graves.

Visando evitar que o consumidor confunda água mineral natural e água adicionada de sais, estados como o Pará e Rio de Janeiro adotaram a determinação de cores diferentes para garrafões, conforme o tipo de produto. Pelos textos das leis, a água mineral natural é envasada exclusivamente em garrafões azuis, enquanto a adicionada de sais utiliza garrafões de outra cor, sendo vermelha no Pará e rosa no Rio de Janeiro. E uma empresa não pode usar recipiente retornável de outra.

No Ceará, um item para facilitar o reconhecimento do tipo de água é o selo fiscal, mas ele é utilizado apenas em garrafões. Colado junto ao lacre, o selo exibe um código gerado junto à Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz) e tem borda azul no caso de água mineral natural, e borda vermelha se for água adicionada de sais. O selo não garante que as propriedades da água sejam condizentes com o que é informado no rótulo, mas aponta que a empresa está recolhendo os devidos impostos e dá garantias quanto à origem do envase da água.

“O selo é uma forma de minimizar a falta de controle do uso do garrafão. (...) É uma proteção para as empresas sérias do setor e para o consumidor também”, afirma Carlos Alberto Lancia, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam).

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