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Prévia da inflação da Grande Fortaleza é a segunda menor do Brasil no ano

Prévia da inflação da Grande Fortaleza é a segunda menor do Brasil no ano

O desempenho da região foi 0,43 ponto percentual (p.p.) menor que o registrado nacionalmente (2,43%)

Com uma alta de 2%, a prévia da inflação de Fortaleza e da Região Metropolitana (RM) foi a segunda menor do Brasil no acumulado do ano, atrás apenas da de Goiânia (1,81%). O resultado é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).

O desempenho da região foi 0,43 ponto percentual (p.p.) menor que o registrado nacionalmente (2,43%).

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Confira o IPCA-15 de 2025 até agora das 11 localidades incluídas no estudo:

  • Curitiba: 2,93%
  • Porto Alegre: 2,63%
  • Salvador: 2,5%
  • São Paulo: 2,47%
  • Belo Horizonte: 2,4%
  • Brasília: 2,37%
  • Belém: 2,36%
  • Rio de Janeiro: 2,34%
  • Recife: 2,34%
  • Fortaleza: 2%
  • Goiânia: 1,81%

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 25 de abril, e se referem às famílias com rendimentos de um a quarenta salários mínimos, independentemente da fonte de rendimentos.

No ano, mesmo a Grande Fortaleza tendo a segunda menor inflação dentre as localidades analisadas, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas um apresentou redução em sua taxa: vestuário (-0,22%).

No setor, os itens que registraram as maiores deflações foram os vestidos, com -5,87%, blusa, com -4,74%, e camisas infantis, com -3,02%.

Por outro lado, as altas ocorreram em:

  • Educação: 5,58%
  • Alimentação e bebidas: 3,93%
  • Saúde e cuidados pessoais: 2,25%
  • Despesas pessoais: 1,94%
  • Artigos de residência: 1,84%
  • Transportes: 0,75%
  • Habitação: 0,11%
  • Comunicação: 0,02%

Em educação e alimentação e bebidas, que lideraram as altas do período, as maiores inflações foram observadas nos valores da manga (70,17%), tomate (64,04%), livro didático (9,42%) e pré-escola (9,41%).

Confira os produtos que ficaram mais caros na Grande Fortaleza em 2025 até agora:

  • Manga: 70,17%
  • Tomate: 64,04%
  • Cebola: 58,79%
  • Cenoura: 46,82%
  • Café moído: 33,18%

Confira os produtos que ficaram mais baratos na Grande Fortaleza em 2025 até agora:

  • Passagem aérea: -22,42%
  • Batata-inglesa: -22,04%
  • Utensílios de metal: -8,01%
  • Maracujá: -7,51%
  • Utensílios para bebê: -6,62%

A pesquisa também traz os dados de abril na comparação com março. Conforme o exposto, nesse recorte o índice inflacionário da Capital e da RM foi de 0,34%. O índice foi menor que o nacional (0,43%), com uma diferença de 0,09 p.p.

No mês, quatro grupos pesquisados registraram deflação, o de transportes (-0,5%), habitação (-0,21%), comunicação (-0,11%) e vestuário (-0,09%).

Já os avanços da inflação foram em despesas pessoais (1,14%), saúde e cuidados pessoais (1,1%), alimentação e bebidas (0,9%), artigos de residência (0,4%) e educação (0,04%).

Confira os produtos que ficaram mais caros na Grande Fortaleza abril:

  • Tomate: 9,88%
  • Manga: 9,73%
  • Cinema, teatro e concertos: 8,7%
  • Banana-prata: 8%
  • Batata-inglesa: 5,53%

Confira os produtos que ficaram mais baratos na Grande Fortaleza em abril:

  • Cenoura: -11,32%
  • Passagem aérea: -7,59%
  • Carne de carneiro: -4,23%
  • Goiaba: -4,11%
  • Camarão: -4%

Cenário nacional

O IPCA-15 apresentou alta de 0,43% em abril, 0,21 p.p. abaixo da taxa registrada em março (0,64%).
No ano, o índice acumula alta de 2,43% e, em 12 meses, 5,49%, acima dos de 5,26%, observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a taxa foi de 0,21%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apenas Transportes (-0,44%) apresentou baixa no índice em abril.

Os demais registraram alta, com destaque para alimentação e bebidas, com a maior variação (1,14%), seguido de saúde e cuidados pessoais (0,96%). Juntos, os dois grupos respondem por 88% do índice do mês.

 

As demais variações ficaram entre 0,06% de Educação e o 0,76% de Vestuário.

No grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).

A alimentação fora do domicílio (0,77%) também registrou alta em relação ao mês de março (0,66%), em virtude do lanche (1,23%) e da refeição (0,5%).

Por outro lado, no grupo Transportes, contribuíram para a queda a passagem aérea (-14,38%) e os combustíveis (-0,38%).

Regionalmente, a maior variação da inflação ocorreu em Porto Alegre (0,88%). Já o menor resultado foi em Goiânia (-0,13%).

Inflação: o que é, de onde vem e como se proteger? | Dei Valor

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