A confeitaria que começou na calçada de Fortaleza
O começo foi possível com a ajuda da sogra, que emprestou R$ 2 mil para que ela e o marido pudessem comprar os equipamentos essenciais
Valeska Oliveira tem 46 anos, é de Fortaleza, e sua história na confeitaria com o nome dela começou com a venda de lanches na calçada. Aos poucos, os clientes fiéis foram surgindo e, com eles, a vontade de inovar.
Foi assim que ela decidiu fazer um curso. Mas foi durante essa busca que se deparou com a aula de confeitaria. "Vi o de confeitaria e me apaixonei. E até hoje continuo com sede de conhecimento. A parte dos doces me encantou e, desde então, nunca mais larguei o açúcar, o chantilly e o cheirinho de bolo assando no forno."
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Depois disso, os pedidos começaram a chegar com mais frequência. "Veio um pedido aqui, outro ali, e quando vi, a cozinha da minha casa virou confeitaria", conta. O que a motivou a seguir foi perceber a alegria das pessoas ao receberem seus doces e o desejo de conquistar uma renda fazendo o que ama.
Hoje, o negócio cresceu e Valeska oferece: bolos personalizados, bolos artísticos, doces finos, doces tradicionais, chocolates personalizados, sobremesas e salgados, tudo sob encomenda. "Comecei com bolos, mas veio a vontade de aprender mais e comecei a trabalhar também com doces finos, bolos decorados e artísticos. Na Páscoa, faço ovos recheados, além de trabalhar com sobremesas."
O ponto de virada foi quando ela percebeu que estava com a agenda cheia, com encomendas para o mês seguinte. "Aí pensei: 'Opa, acho que isso aqui virou coisa séria!'". A formalização do negócio, no entanto, não foi fácil. "Foi um pouco difícil no começo, porque eu não entendia muito. Mas conversei com outras pessoas que já tinham se formalizado e isso me ajudou bastante. O que mais me atrapalhou foi essa parte de entender como tudo funcionava. Mas formalizar o meu negócio foi essencial!"
Valeska buscou e continua buscando capacitações. O Sebrae também fez parte da sua trajetória. Sobre o processo criativo, ela afirma que ouve muito os clientes e faz muitos testes em casa. Seu carro-chefe são os bolos decorados com chantininho.
O começo foi possível com a ajuda da sogra, que emprestou R$ 2 mil para que ela e o marido pudessem comprar os equipamentos essenciais. "Não tínhamos nada. Foi tudo bem pensado e calculado." Os primeiros investimentos foram em forno, batedeira, formas, vitrine, mesas e cadeiras.