Remédios vão ficar até 5% mais caros a partir desta terça, 1º; entenda

Remédios vão ficar até 5% mais caros a partir desta terça, 1º; entenda

O percentual, que funciona como um teto máximo de aumento para os itens, foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (Cmed)

Os medicamentos podem ficar 5,06% mais caros a partir desta terça-feira, 1º. A medida foi publicada nesta segunda-feira, 31, no Diário Oficial da União (DOU).

O percentual, que funciona como um teto máximo de aumento para os itens, foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (Cmed) e é estabelecido até o dia 31 de março de cada ano.

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Segundo o diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma), Maurício Filizola, já havia adiantado ao O POVO, a alteração média no Ceará deve ser de 3,48%. 

O aumento máximo permitido foi fixado conforme o nível de concorrência dos medicamento e será o seguinte:

  • Nível 1: 5,06%
  • Nível 2: 3,83%
  • Nível 3: 2,60%

O índice também observa fatores como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica.

Além disso, Maurício Filizola pontua que a decisão envolve cerca de 80% a 90% dos remédios. Os outros, geralmente isentos de prescrição, deverão ter aumentos em períodos diferenciados.

Questionado sobre outros aumentos ao longo do ano, o diretor do Sincofarma pontua que a política de preços define um valor de fábrica, ou seja, o que a farmácia adquire o medicamento da indústria, e o Preço Máximo ao Consumidor (PMC), a quantia máxima que precisa ser praticada no mercado.

“A variação pode ocorrer devido a descontos concedidos ao longo do ano. Por exemplo, em períodos sazonais de alta demanda, como surtos de viroses, os laboratórios podem reduzir descontos, impactando o preço final ao consumidor.”

Outro ponto ressaltado por Maurício Filizola é que os consumidores comprem medicamentos em farmácias confiáveis, preferencialmente próximas de sua residência, e exijam nota fiscal para garantir a procedência dos produtos.

“Também alertamos sobre os riscos da compra de medicamentos em feiras e locais não regulamentados. Fora a possibilidade de serem produtos roubados, a armazenagem inadequada pode comprometer a eficácia do medicamento, colocando a saúde do consumidor em risco.”

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