Complexo solar de Mauriti deve iniciar operação em abril, anuncia Elmano
Governador se reuniu com a diretoria da PowerChina Internacional, responsável pelo empreendimento, o qual considera um dos "maiores projetos de energia solar do País"
O complexo fotovoltaico de Mauriti, a 489 quilômetros (km) de Fortaleza, na região do Cariri, deve começar a operar em abril, de acordo com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT).
O gestor se reuniu com a diretoria da PowerChina Internacional, responsável pelo empreendimento, o qual considera um dos "maiores projetos de energia solar do País".
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Elmano detalhou que o negócio terá capacidade para abastecer energeticamente 350 mil famílias e gerar dois mil empregos, com um investimento de mais de R$ 1 bilhão.
"Seguiremos trabalhando para atrair, com uma política de incentivos, mais empresas como essa e garantir oportunidades para o nosso povo", conforme o governador.
"É mais desenvolvimento, empregos e o Ceará cada vez mais em destaque na produção de energia limpa no Brasil", acrescentou em suas redes sociais.
Investimento do BNDES
O POVO já havia divulgado, em agosto de 2024, que a PowerChina iria receber R$ 339 milhões em investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ao todo, o BNDES autorizou a liberação de R$ 1,14 bilhão. A quantia foi distribuída em dois projetos, um no Ceará e outro em São Paulo.
A quantia destinada para o Ceará será distribuída para três empresas do grupo PowerChina.
Geradoras de energia
O intuito é implementar três centrais geradoras fotovoltaicas em Mauriti, município do Sul do Estado.
Além das centrais, o empreendimento também contempla a implantação de um sistema de transmissão formado por uma subestação coletora e uma linha de transmissão de aproximadamente 15 km de extensão.
O recurso disponibilizado pela instituição corresponde a cerca de 47% do total que será investido.
Complexo em Mauriti
As novas instalações irão integrar o complexo em Mauriti, que terá 343,77 megawatts (MW) de potência instalada total.
O complexo abrange outras seis usinas, não apoiadas pela operação, mas que também compartilharão do mesmo sistema de transmissão, possibilitando a conexão do complexo ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Já o montante destinado a São Paulo, que será de R$ 805 milhões, irá financiar seis Sociedades de Propósito Específico (SPEs) do grupo EDP, com potência instalada de 254,6 MW.
Também será instalado um sistema de transmissão de uso restrito, compartilhado pelas centrais geradoras que formam o complexo.
*Com Maria Clara Moreira/Especial para O POVO
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