Dislub já conversa com Transnordestina para parcerias no Pecém, diz Tufi Daher
CEO da Transnordestina Logística afirmou que já tem conversas com o Grupo Dislub Equador, que lançou pedra fundamental hoje no Pecém
O diretor-presidente (CEO, em inglês) da Transnordestina Logística, Tufi Daher, afirmou que a companhia já tem conversas com o Grupo Dislub Equador para futuros contratos de transportes.
A Dislub lançou, na manhã desta quarta-feira, 19, a pedra fundamental que marca o início da construção do Parque de Tancagem (armazenamento de combustíveis) no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).
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Tufi, na ocasião, explicou que a obra da Dislub deve acabar junto com a da Transnordestina, em 2027. Isso deve resultar em, primeiro, um contrato de intenções e, depois, um contrato para transporte.
A ideia é que a Dislub escoe os seus produtos para a região de Pernambuco, Piauí e do próprio Ceará. A obra da empresa no Pecém conta com um investimento de R$ 430 milhões.
O empreendimento irá movimentar gasolina, diesel, etanol, biocombustíveis, querosene de aviação e petróleo bruto se houver demanda. A capacidade de armazenamento é de 130 mil metros cúbicos (m³), com previsão de expansão para 220 mil m³.
Tufi destacou que a instalação da Dislub e de outros negócios próximos à Transnordestina é positiva e alegre, e citou que o frete ferroviário é até 30% mais barato do que o rodoviário.
Lotes da Transnordestina
O CEO da Transnordestina explicou que faltam apenas os lotes 8, 9 e 10 da ferrovia na primeira fase, cuja expectativa de contratação é ainda no primeiro semestre de 2025.
"Acho que em mais 30 ou 40 dias a gente contrata o lote 8 e ficam faltando só o 9 e o 10 para contratar ainda neste primeiro semestre. Então, a obra está de vento em popa", acrescentou.
Em breve, deve haver mobilização para começar a obra que levará a ferrovia do Pecém ao município de Missão Velha, a 504 quilômetros (km) de Fortaleza. Atualmente, os lotes 4 (Acopiara a Piquet Carneiro), 5 (Quixeramobim), 6 (Quixadá) e 7 (Itapiúna) estão em obras.

Do financiamento de R$ 3,6 bilhões da Transnordestina, R$ 1 bilhão estava previsto em 2024, mas foi dividido em duas parcelas. Uma no valor de R$ 400 milhões paga no ano passado e outra de R$ 600 milhões a ser paga em 60 a 90 dias.
Outro R$ 1 bilhão será no fim de 2025, R$ 1 bilhão em 2026 e R$ 600 milhões em 2027. Ainda há expectativa de um recurso do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) no primeiro semestre entre R$ 600 milhões a R$ 800 milhões.
Cada lote mobiliza em torno de 600 a 800 pessoas, "dependendo do movimento que a terra vai ter", segundo Tufi. "Aqui no Pecém mesmo, a gente deve mobilizar umas 600 pessoas. Eu espero que, no mês de março, a gente já esteja mobilizado aqui."