Produção industrial cearense tem o 2º melhor desempenho do Brasil até novembro de 2024

O índice foi 5,1 pontos percentuais (p.p.) acima do nacional (3,2%) e 6 p.p. maior que o do Nordeste (2,3%)

A produção industrial do Ceará registrou o 2º melhor desempenho do Brasil no acumulado do ano até novembro, com uma alta de 8,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O índice foi 5,1 pontos percentuais (p.p.) acima do nacional (3,2%) e 6 p.p. maior que o do Nordeste (2,3%). 

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Os dados são da série com ajuste sazonal da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O governador do Estado, Elmano de Freitas, afirma que esse desempenho de destaque do Ceará é “resultado de uma política de incentivos eficiente para atrair novas empresas e fortalecer as já em funcionamento”.

"Continuaremos trabalhando para impulsionar ainda mais o crescimento econômico no Ceará e garantir mais empregos para o nosso povo”, complementa o gestor.

Confira a Produção Industrial dos estados analisados no acumulado do ano até novembro:

  • Rio Grande do Norte: 10,6%
  • Ceará: 8,3%
  • Santa Catarina: 7,3%
  • Pará: 6%
  • Mato Grosso: 4,9%
  • Mato Grosso do Sul: 4,7%
  • Panará: 4,2%
  • Pernambuco: 4,1%
  • São Paulo: 3,4%
  • Maranhão: 3,2%
  • Goiás: 3,1%
  • Amazonas: 3%
  • Minas Gerais: 2,9%
  • Bahia: 2,6%
  • Rio de Janeiro: 0,6%
  • Espírito Santo: - 0,8%

Dos 12 segmentos industriais cearenses incluídos na PIM, em apenas quatro a produção caiu neste período no comparativo com o do ano passado. A queda mais expressiva é observada na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,7%) e na fabricação de produtos químicos (-10%).

Os outros decréscimos foram de 4,6%, na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, e de 2,7% na fabricação de produtos alimentícios.

Por outro lado, entre os segmentos que cresceram, os maiores destaques foram na:

  • Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos: 29,9%
  • Fabricação de produtos têxteis: 27,6%
  • Confecção de artigos do vestuário e acessórios: 22,8%
  • Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos: 22,4%

Os demais aumentos ficaram entre 11,8% na metalurgia e 7,3% na fabricação de bebidas.

No que concerne ao acumulado dos doze meses imediatamente anteriores a novembro, em relação a 2023, os resultados são similares, com o Estado também alcançando o 2º maior crescimento da produção física no setor, com um aumento de 8,1%.

Já, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, também houve aumento na produção, com 5,2%. O resultado positivo foi acompanhado por nove das doze atividades.

Confira as altas no período:

  • Metalurgia: 50,8%
  • Fabricação de produtos têxteis: 48,4%
  • Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos: 39,9%
  • Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos: 14,6%
  • Fabricação de produtos químicos: 11,5%
  • Confecção de artigos do vestuário e acessórios: 8,3%
  • Fabricação de bebidas: 7,7%
  • Fabricação de produtos de minerais não-metálicos: 7,6%
  • Indústrias de Transformação: 5,2%

Confira as baixas no período:

  • Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis: -34,2
  • Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos: -26,2%
  • Fabricação de produtos alimentícios: -8,2%

Entretanto, tanto na comparação com outubro quanto na média móvel trimestral finalizada em novembro (setembro, outubro e novembro), a produção do Estado caiu.

Os índices foram -1,1% e -1%, quinto e terceiro pior desempenho do País respectivamente. Em ambos os casos os resultados do Ceará ficaram abaixo do nacional, que no mês obteve queda de 0,6% na produção e no trimestre móvel se manteve estável (0%).

Atividade industrial no Brasil

A produção industrial do Brasil recuou 0,6% na passagem de outubro para novembro. Das 15 localidades investigadas na pesquisa, nove acompanharam a tendência do País.

As quedas mais acentuadas foram registradas por Espírito Santo (-7,2%) e São Paulo (-4,7%). Porém, Minas Gerais (-2,6%), Paraná (-1,8%), Ceará (-1,1%), Rio Grande do Sul (-0,8%) e Goiás (-0,7%) também apontaram resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-0,6%).

Por outro lado, Pará (4,4%), Amazonas (2,7%) e Pernambuco (2,6%) mostraram os avanços mais elevados neste mês.

O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, destaca que esse é o “segundo resultado negativo consecutivo, gerando uma perda acumulada de 0,8% no período”.

"Neste mês observamos efeitos de fatores macroeconômicos que impactaram diretamente, de forma negativa, a cadeia produtiva industrial. A aceleração da inflação, afetando oferta e demanda, e a consequente alta da taxa de juros, reduzindo investimento por parte do produtor, influenciaram o resultado da indústria”, acrescenta.

Entretanto, na comparação com novembro de 2023 e nos acumulados do ano e dos últimos doze meses, a indústria cresceu, com altas de 1,7%, 3,2% e 3%, respectivamente.

Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas | O POVO News

 

Mais notícias de Economia

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Indústria

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar