Fortaleza concentra empregos no CE; quase 1/3 dos municípios tem saldo negativo
Entre janeiro e novembro, o Estado gerou saldo de 62.312 empregos com carteira assinada, sendo que 31 mil foram vagas abertas em Fortaleza
De janeiro a novembro deste ano, Fortaleza concentrou a criação de 31 mil vagas dos 62,3 mil empregos com carteira assinada gerados no Ceará. Ou seja, deteve 49,7% da criação de postos de trabalho do Estado.
Além da Capital, outros municípios são destacáveis na empregabilidade anual, como Sobral (Região Norte), com saldo de 3,5 mil vagas após admissões e desligamentos.
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Depois vêm Juazeiro do Norte (3,3 mil), Maracanaú (2,6 mil), Horizonte (2,3 mil), Crato (1,2 mil) e Itaitinga (1,1 mil) - sendo apenas esses municípios os que geraram mais de mil empregos no ano.
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Por outro lado, dos 184 municípios cearenses, 43 deles tiveram saldo negativo de emprego.
O pior resultado do ano, entre janeiro e novembro, é o de Caucaia, com fechamento de 1.409 vagas formais. Outras duas cidades zeraram no saldo de emprego (Salitre e Deputado Irapuan Pinheiro).
Além disso, 15 municípios cearenses geraram menos de dez vagas de empregos com carteira assinada no ano:
- Mulungu (9 vagas)
- Piquet Carneiro (9)
- Jaguaretama (7)
- Santana do Cariri (7)
- Penaforte (7)
- Pedra Branca (6)
- Chaval (6)
- Paramoti (5)
- Moraújo (3)
- Pacujá (2)
- São João do Jaguaribe (2)
- Umari (2)
- Pacoti (2)
- Catarina (1)
- Milhã (1)
Dentro desse cenário, praticamente um terço dos municípios cearenses tem saldo negativo na geração de empregos formais ou gerou menos de dez vagas em 2024.
O saldo da geração de empregos formais após admissões e desligamentos do Ceará foi positivo em 4.443 vagas abertas em novembro. Os dados fazem parte do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em novembro, o Ceará teve 44.906 desligamentos e 49.349 admissões.
Saldo de empregos formais do Ceará em novembro, segundo o Caged
O resultado do mercado de trabalho formal do Ceará foi o oitavo melhor do Brasil e o terceiro do Norte e Nordeste, atrás somente de Bahia, Pernambuco e Amazonas.
Na Bahia, o saldo positivo de vagas foi de 7,1 mil, enquanto o de Pernambuco foi de 5,5 mil e o do Amazonas chegou a 5,4 mil.
Em novembro, o estado com o melhor saldo de vagas formais no Brasil foi São Paulo (38,5 mil), seguido de Rio de Janeiro (13,8 mil) e Rio Grande do Sul (11,8 mil).
No acumulado do ano, o saldo de vagas de empregos formais do Ceará é o terceiro maior do Norte-Nordeste, atrás de Bahia e de Pernambuco.
Entre janeiro e novembro, a quantidade de vagas abertas após demissões e admissões é de 62.312. Foram 577,7 mil contratações neste ano, enquanto 515,3 mil demissões foram realizadas.
Na Bahia, o saldo após contratações e desligamentos foi de 103,2 mil empregos, enquanto em Pernambuco o saldo foi de 72,4 mil em 2024.
São Paulo liderou em nível nacional, com mais de 1 milhão de novos postos de trabalho.
No País, o saldo de empregos formais entre janeiro e novembro foi de 2,2 milhões.
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