Iluminação pública no Anel Viário está sendo estudada, diz Elmano

Agora, a prioridade é garantir os retornos nas proximidades da Ceasa, assim como realizar a terraplanagem para fazer ciclovias e acostamentos

10:19 | Dez. 26, 2024

Por: Fabiana Melo
Fortaleza, Ce, BRASIL - 10.05.21 Trecho em obras do Anel Viário entre a BR 116 e o Viaduto de Caucaia (Fco Fontenele / O POVO) (foto: FCO FONTENELE)

A iluminação pública na Rodovia 4º Anel Viário está sendo estudada pelo Governo do Ceará, conforme explicou o governador do Estado, Elmano de Freitas (PT)

"Com a retomada (das obras), agora nós já estamos desenvolvendo um projeto para iniciar a iluminação pública do Anel Viário e poder avançar mais, especialmente nos retornos, para que tenha mais facilidade."

Agora, a prioridade é garantir os retornos nas proximidades da Ceasa, assim como realizar a terraplanagem para fazer ciclovias e acostamentos. A informação foi dada durante o Bom Dia Ceará nesta quinta-feira, 26.

Além disso, conforme antecipado pelo O POVO, as obras da primeira etapa não contemplam a iluminação pública e devem ser concluídas até o fim de 2025. A ordem de serviço foi assinada desde agosto deste ano.

O investimento total será de R$ 100 milhões, sendo que cerca de R$ 180 milhões já foram gastos desde o início. Ao todo, é esperado que sejam gerados 300 empregos diretos.

A rodovia é federal e há anos vem tendo as obras divididas entre a Superintendência de Obras Públicas (SOP), do Estado, e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da União.

Passarelas também são demanda da população

Ainda em agosto, durante a assinatura da ordem de serviço, o titular da Superintendência de Obras Públicas (SOP), Valdeci Rebouças, afirmou ao O POVO que a implementação de passarelas na Rodovia 4º Anel Viário estão sendo debatidas pelo governo.

O assunto é uma reclamação dos moradores da região. Por exemplo, Delbos Andrade, trabalha com reciclagem e precisa se locomover com a bicicleta, porém, a travessia na rodovia é difícil. Nesse sentido, reforçou a necessidade da passarela, para dar mais segurança.

"Não tem como a gente passar aqui. É complicado. Já presenciei vários acidentes aqui com vítimas fatais, seja ciclista ou pedestre. A passarela ajudaria muito."

À época, Valdeci Rebouças, explicou que estão negociando para construir um processo financeiro e elaborar o projeto. Também destacou que uma das exigências que fez para a empresa foi da equipe contratada ser da comunidade no entorno, além de estabelecer uma relação próxima.

"A empresa deve procurar as associações que atuam na área, tanto associações empresariais quanto comunitárias, e ouvir as questões levantadas por elas. Isso facilita o processo de execução da obra."

Isso porque, como as empresas que ganharam a licitação não são da região (uma é do Pará e outra de Minas Gerais), é fundamental que eles interajam para entender as necessidades específicas.

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