Salmito Filho diz que quer sair de Secretaria do Governo do Ceará; saiba motivo
A intenção, segundo disse ao O POVO, é retomar e terminar o mandato de deputado estadual pelo PDT na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece)Salmito Filho (PDT) confirmou ao O POVO que tem a intenção de sair da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado para terminar o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
Questionado se tinha pedido para sair para fazer cumprir o mandato, respondeu: "É verdade".
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Porém diz que ainda não tomou nenhuma decisão. "É verdade essa minha intenção de retornar para a Assembleia, mas eu não vou tomar nenhuma decisão sem antes conversar com o governador (Elmano de Freitas-PT)", complementou.
Ele já era um dos nomes ventilados a serem trocados pelo governador na reforma do governo, bem como o de Fabrízio Gomes (Fazenda).
Ao O POVO, o titular da Fazenda diz que continua fazendo seu trabalho "da melhor forma possível" e que sempre que se fala em troca de secretariado surgem "especulações".
"Os resultados da Sefaz são significativos, os resultados positivos... Estou à disposição do governador, mas isso é uma decisão de governo. Eu sou servidor público, então eu trabalho pelo Estado do Ceará aonde quer que eu esteja", complementa.
Em relação à informação que empresários estariam descontentes com a gestão Fabrízio, ele diz que tem recebido fala de empresários o dando "todo o apoio".
Nome político em uma área que lidera as pretensões do Estado em desenvolvimento econômico, Salmito passou por cancelamento de investimentos e saída de indústrias que geraram milhares de desempregados nesses dois anos.
Ao mesmo tempo, o Estado assegurou os investimentos em hidrogênio verde conquistados no governo anterior e o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu o dobro da média nacional no período. Assunto, inclusive, que migrou entre as pastas.
Foi o titular da Sefaz quem mais comemorou o resultado do 2º trimestre e também o que já projetou um 3º trimestre com desempenho acima do 0,9% atingido pelo PIB Brasil.
A retomada da capacidade de pagamento (Capag) classe A, dada pelo Tesouro Nacional e muito festejada pelo Governo, também teve a Sefaz como responsável.
Fabrízio é comparado a seus antecessores, como a última a administrar a secretaria, Fernanda Pacobahyba, hoje presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que tem outro perfil. Ela chegou, em Brasília, a liderar discussões nacionais como a compensação das perdas no ICMS dos combustíveis.
(Com informações dos jornalistas Ana Luiza Serrão e Armando de Oliveira Lima)
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