Preço do dólar: quanto a moeda variou na semana e qual o valor agora?

Confira as variações da moeda norte-americana e o seu custo em comparação ao real nos últimos dias; veja preço do dólar hoje, 29

20:02 | Nov. 29, 2024

Por: Penélope Menezes
Preço do dólar: veja preço do dólar hoje, sexta-feira, 29 de novembro (29/11/24) (foto: Sergei Starostin/Pexels)

Na manhã desta sexta-feira, 29, o dólar registrou nova máxima em seu valor, atingindo R$ 6,11. O resultado da moeda norte-americana em comparação ao real é atribuído à reação do mercado financeiro ao pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Entre as medidas divulgadas pelo ministro, está a mudança no imposto de renda, com isenção aos contribuintes que apresentam salário de até R$ 5 mil/mês. Caso seja aprovada, a mudança entraria em vigor em 2026; o limite atual para isenção de R$ 2.824

Confira qual o valor atual do dólar e sua variação na semana.

Pacote fiscal de Haddad e subida do dólar geram repercussão entre políticos; VEJA reações

Preço do dólar: qual o valor hoje?

O último valor do dólar hoje, 29, às 17h45min (horário de Brasília), foi de R$ 6,0058. Até o horário estipulado, a máxima foi R$ 6,1143 e a mínima, R$ 5,9569, segundo o portal Investing.com

A moeda norte-americana abriu com R$ 6,0037.

Preço do dólar: variação na semana

Confira a variação do dólar durante a semana, incluindo os valores desta sexta-feira, 29. 

  • Segunda-feira (25/11): R$ 5,806
  • Terça-feira (26/11): R$ 5,808
  • Quarta-feira (27/11): R$ 5,912
  • Quinta-feira (28/11): R$ 5,989
  • Sexta-feira (29/11): R$ 6,0058 (até 17h45min)

Haddad: combinação de faixa de isenção e desconto no IR permitem chegar ao impacto de R$ 35 bi | VEJA

Preço do dólar: o que motiva alta?

De acordo com economistas consultados pela Agência Brasil, a incerteza do cenário internacional, marcada pelo futuro governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, pode ser um dos fatores que motivam o aumento da moeda norte-americana. Trump já indicou o seu interesse em taxar concorrentes comerciais no país.

Outro fator indicado foram os anúncios de corte de gastos e de reforma tributária sobre o Imposto de Renda (IR), anunciados pelo governo federal.

“O mercado esperava um pacote de cortes e o que veio foi um pacote de contenção do crescimento dos gastos”, explica o diretor-executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI) e professor de economia licenciado da Universidade de Brasília (UnB), André Roncaglia.

“O mercado ficou frustrado porque esperava um caminho mais austero no sentido de efetivamente reduzir a quantidade de dinheiro gasto no agregado pelo governo e o que o governo entregou foi diminuir o quanto vai aumentar o gasto”, completa.

(Com Lucas Pordeus León - Agência Brasil)