Fusões e aquisições no Ceará tiveram um aumento de mais de 85% em 2024
Das transações deste ano no Estado, 11 foram domésticas, ou seja, envolvendo apenas empresas brasileiras
16:18 | Nov. 15, 2024
O Ceará passou de sete fusões e aquisições concretizadas nos nove meses de 2023 para 13 durante o igual período de 2024, um aumento de mais de 85,7%, conforme apontou a pesquisa divulgada pela KPMG, do ramo de consultoria empresarial.
Das transações deste ano no Estado, 11 foram domésticas, ou seja, envolvendo apenas empresas brasileiras, e duas foram feitas por estrangeiros que adquiriram companhias brasileiras que operam no país.
Já entre os setores envolvidos estão:
- Tecnologia da informação (3)
- Imobiliário (2)
- Companhias de internet
- Hotel e restaurante
- Metalurgia e aço
- Companhias de energia
- Equipamentos elétricos e eletrônicos
- Instituição financeira
- Comida, bebida e tabaco
De acordo com o sócio de mercados regionais da KPMG, Ray Souza, o Ceará foi um dos estados de destaque do Nordeste nos três trimestres deste ano.
"Ficou claro que houve uma recuperação em relação ao ano anterior e que o mercado interno ficou bem aquecido em 2024 com interesse pelas empresas de tecnologia, o que indica que as companhias estão passando por um processo de digitalização."
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Nordeste teve aumento de 60%
O levantamento também mostrou que o número de fusões e aquisições na Região Nordeste teve um aumento de cerca de 60% nos nove meses deste ano ante o igual período do ano passado. Até setembro de 2024, foram 67 transações concretizadas contra as 42 registradas em 2023.
Seis estados da localidade registraram aumento no acumulado (destaques para Bahia com 23 e Pernambuco com 14), um se manteve estável e apenas um apresentou redução.
Os seis estados do Nordeste que tiveram resultados positivos nos três trimestres deste ano foram Bahia, com um aumento de 53,3%, Ceará (85,7%), Maranhão (33,3%), Paraíba (100%), Pernambuco (133,33%) e Sergipe(200%).
Apenas Alagoas se manteve estável com um negócio concretizado nos nove meses no mesmo período e o Rio Grande do Norte que registrou um recuo de 33,3% passando de 7 para 6 transações.
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