Centro de Eventos e Pefoce entram no mercado livre de energia; economia de 20%
Equipamentos públicos cearenses dão passo rumo ao mercado livre de energia após acordo entre Seinfra e EDP
14:57 | Nov. 07, 2024
A Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) e a comercializadora de energia EDP assinaram um contrato para que o Centro de Eventos do Ceará e a sede da Perícia Forense (Pefoce) operem com energia limpa e economizem 20% nos gastos atuais.
A tarifa contratada é fixa por período e não deve sofrer oscilações de bandeiras tarifárias, possibilitando maior previsão no orçamento e independência nas condições externas, de acordo com comunicado do governo estadual.
O secretário estadual da Infraestrutura, Hélio Winston, afirmou que toda a energia fornecida pelo contrato virá de fontes renováveis e garantirá mais de 100 gigawatt-hora (GWh) de consumo anual. "São instalações que operam intensivamente."
A redução dos custos atrelada ao consumo sustentável com fontes renováveis está vinculada à emissão de baixo valor. Este é mais um passo do Ceará rumo ao mercado livre de energia e à própria transição energética, segundo a Seinfra.
A estimativa dos valores a serem economizados não foi detalhada pelo órgão.
A expectativa é que novos equipamentos públicos contem com a modalidade nos próximos meses também, no intuito de gerar autossuficiência em energias renováveis em entidades estaduais antes de 2029.
O Decreto Estadual Nº 33.264 estabelece tal meta, que tem sido antecipada em cinco anos, isto é, de 2029 para 2024. Todavia, a Seinfra destacou que a transição será realizada de forma gradual em novos locais.
A prioridade será em unidades de grande porte e de alto consumo, a fim de possibilitar a economia de recursos financeiros. A migração seguirá um cronograma estruturado para facilitar a adaptação dos órgãos, segundo a entidade.
As datas para as mudanças e quais são as unidades atendidas a seguir não foram informadas, mas o governo estadual pontuou que busca consolidar o Estado como um exemplo de gestão sustentável e econômica neste sentido.
"O processo será acompanhado por uma análise contínua que identificará outras unidades com potencial para aderir ao modelo, visando expandir gradualmente a cobertura do mercado livre", acrescentou o secretário-executivo de energia e telecomunicações da Seinfra, Dickson Araújo.