Fortaleza é a capital que mais lança e vende imóveis no Nordeste
As empresas do ramo imobiliário na Capital apresentaram ao mercado 3.961 novos empreendimentos, além de vender mais 4.545Fortaleza foi a capital que mais lançou e vendeu imóveis no Nordeste no primeiro semestre de 2024, conforme os dados divulgados pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
As empresas do ramo imobiliário na Capital apresentaram ao mercado 3.961 novos empreendimentos, além de vender mais 4.545. O número superou os de Salvador, que obteve, respectivamente, 2.507 e 3.031.
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Em relação ao Valor Geral de Vendas (VGV), a cidade também foi destaque, sendo a terceira maior nos dois quesitos. Em lançamentos, os valores ultrapassam os R$ 2 bilhões (aumento de 89% em relação a 2023) enquanto, em vendas, a quantia chega a R$ 2,35 bilhões.
Dentro desse contexto, o perfil do consumidor foi ponto de análise da pesquisa. As unidades residenciais mais populares na Capital são as de dois quartos. Mais da metade das ofertas (67,5%) são nesse modelo.
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Além disso, o padrão dos quartos mais requisitado é o econômico, que leva em consideração o teto do Minha Casa, Minha Vida (MCMC), de R$ 350 mil. Ao todo, mais de 44% dos indivíduos optam por esta faixa de preço.
Para Luiz França, presidente da Abrainc, o cenário é reflexo de um movimento de expansão imobiliária nas capitais, impulsionado pela demanda crescente por novos imóveis e a recuperação econômica do país.
"As variações regionais observadas no primeiro semestre de 2024 mostram que, embora algumas cidades estejam experimentando um crescimento acelerado, o setor imobiliário brasileiro como um todo está em plena expansão. Rio de Janeiro, Curitiba e Fortaleza são exemplos claros de capitais que se destacaram tanto em lançamentos quanto em vendas."
Já em relação às vendas, Brasília foi o grande destaque, com uma elevação de 96% no Valor Geral de Vendas (VGV), seguida por Curitiba, com alta de 40% nas vendas de imóveis. Esses números indicam uma tendência de expansão contínua, tanto na região Centro-Oeste quanto no Sul do Brasil.
Com o mercado imobiliário demonstrando um ritmo de crescimento consistente, a expectativa para o restante de 2024, segundo a Abrainc, é de que as capitais mantenham a tendência de alta.
"A necessária queda gradual da taxa Selic e as políticas de incentivo habitacional, como o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), podem impulsionar o setor em diversas regiões do País", informam.