BNDES aprovou R$ 26,9 bi em apoio à exportação de bens em menos de 2 anos
15:28 | Out. 29, 2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira, 29, ter aprovado R$ 26,9 bilhões em operações de apoio à exportação de bens em menos de dois anos. O montante considera a gestão da atual direção do banco, com dados desde 2023 até setembro de 2024.
"Esse valor supera a soma dos seis anos anteriores, período em que o banco de fomento aprovou R$ 21,5 bilhões para o setor", informou o BNDES, em nota distribuída à imprensa.
As aprovações feitas neste ano, entre janeiro e setembro de 2024, alcançaram R$ 13,4 bilhões, apenas ligeiramente abaixo dos R$ 13,5 bilhões obtidos ao longo de todo o ano de 2023.
"Apoiar a exportação industrial, especialmente aquelas com alto valor agregado, é fundamental, uma vez que outros países também estão adotando políticas semelhantes. Cerca de 98% do mercado mundial está fora do Brasil e nossas empresas precisam disputar esse espaço, gerando emprego de qualidade no Brasil e aumentando a escala e a competitividade da nossa indústria, o que certamente também contribui para a retomada do desenvolvimento", defendeu o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota.
O BNDES ressaltou que não financia a exportação de serviços prestados por companhias brasileiras desde 2015. O banco de fomento aguarda a aprovação de um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que viabilize a retomada dessa modalidade de crédito.
"Para viabilizar a retomada dessa política pública, em linha com os padrões internacionais e alinhados com o Tribunal de Contas da União (TCU), o BNDES aguarda a aprovação do PL 5719/2023, que autoriza o Banco a constituir subsidiárias integrais ou controladas, e altera a Lei nº 10.184, de 12 de fevereiro de 2001, que dispõe sobre a concessão de financiamento vinculado à exportação de bens ou serviços nacionais. O PL, que dá mais transparência às diretrizes para o financiamento do BNDES à exportação de serviços, segue em tramitação na Câmara dos Deputados", esclareceu o banco.