Fortescue é autorizada a começar obras no Complexo do Pecém

Com a licença de instalação publicada, a empresa tem permissão para iniciar terraplanagem e drenagem do terreno na ZPE 2

A australiana Fortescue foi autorizada a começar as obras de preparação da unidade de produção de hidrogênio e amônia verdes no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), no Ceará.

A licença de instalação, dada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) da última sexta-feira, 18, e, com isso, está permitido que a empresa inicie os trabalhos. Porém, a companhia informou ao O POVO que ainda não há previsão para o começo. 

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Segundo a medida, a planta terá capacidade para processar 4.725 toneladas por dia de amônia verde, o que equivale a 837 toneladas diárias de hidrogênio verde (H2V), a ser instalada em uma área total de 135 hectares, no município de Caucaia.

Conforme publicado em julho pelo O POVO, quando foi divulgada a autorização para a terraplanagem, o investimento estimado foi de R$ 100 milhões.

Além disso, a primeira etapa também envolve atividades de drenagem na área de 121 hectares, localizada na Zona de Processamento para Exportação (ZPE 2 Ceará).

No Brasil, a Fortescue desenvolve o projeto para produção de H2V avaliado em US$ 5 bilhões no Cipp e deve gerar, apenas na fase de construção, cerca de 2.500 empregos diretos.

Também tem uma parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) para um grupo de trabalho para desenvolver iniciativas de apoio a empregos, setores e economia sustentável.

Ainda no começo de outubro, o Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou o projeto de produção de H2V e amônia em escala industrial da Fortescue no Estado.

A resolução referente à operação foi assinada, na sequência, pelo vice-presidente da República e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. 

Também prevê regime tributário, cambial e administrativo de ZPE para a Fortescue pelo prazo de 20 anos, desde que a empresa comprove, anualmente, estar cumprindo o atendimento às condições contratuais.

Hoje, o Estado conta com pré-contratos firmados com a espanhola FRV, a americana AES, as brasileiras Casa dos Ventos e Cactus, a australiana Fortescue e a francesa Voltalia.

A partir desta etapa, as empresas passam a pagar uma espécie de aluguel para ZPE do Ceará reservar um espaço no setor 2, onde será instalado o hub de H2V.

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