Convênio para capacitar participantes do Ceará Sem Fome mira gerar mil novos negócios
Parceria entre governo estadual e Sebrae-CE deve beneficiar 23 mil pessoas nos 184 municípios cearenses e terá as cozinhas solidárias como ponto de partidaO governo do Ceará e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-CE) assinaram um convênio nesta terça-feira, 8, para capacitar participantes do programa Ceará Sem Fome. A meta é incentivar a criação de, pelo menos, mil pequenos negócios até 2026.
A ação integra um dos eixos do Ceará Sem Fome, intitulado +Qualificação e Renda - Empreendedorismo e Desenvolvimento, e deve beneficiar cerca de 23 mil pessoas, nos 184 municípios cearenses, tendo as cerca de 1.300 cozinhas solidárias como ponto de partida.
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Com o novo convênio, a ideia é também facilitar que as pessoas atendidas por meio delas possam buscar um emprego formal, caso não tenham vocação empreendedora. As capacitações serão promovidas pelo Sebrae-CE, entre outras entidades, bem como pelas secretarias do Trabalho e da Proteção Social.
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De acordo com informe do governo do Estado, “a iniciativa irá proporcionar oportunidades de desenvolvimento pessoal, fomentar a formalização de negócios por meio de capacitações empreendedoras e de gestão para beneficiários e participantes do Programa Ceará Sem Fome”, e vai realizar “consultorias, com foco na modelação de novos negócios, seminários de oportunidades, missões regionais e feiras de negócios”.
Atualmente, as cozinhas solidárias servem cerca de 125 mil refeições diárias. Segundo o secretário em exercício do Trabalho, Renan Ridley, “a ideia é que a cozinha seja um forte ponto de entrada, e os atendidos não serão apenas os beneficiários do programa Ceará Sem Fome, mas também os colaboradores, que são pessoas que se disponibilizam para trabalhar na preparação dos alimentos. Portanto, toda a cadeia envolvida nas cozinhas do programa poderá ser atendida”.
“Os grupos sociais que estão sendo atendidos incluem a comunidade ao redor. A ideia é que as cozinhas do Ceará Sem Fome não apenas garantam a segurança alimentar, mas também promovam o desenvolvimento social por meio da geração de emprego”, acrescentou o gestor.
Por sua vez, o superintendente do Sebrae-CE, Joaquim Cartaxo, destacou que “esse é um programa de desenvolvimento local, que além de garantir a segurança alimentar dos cearenses em situação de vulnerabilidade, ajuda a movimentar a economia dos municípios”.
“Nós iremos estimular a formalização e a organização dos negócios já existentes e capacitar as pessoas para que elas possam empreender com mais conhecimento e segurança”, conclui Cartaxo.
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