Bets: Governo atualiza lista de empresas autorizadas; veja quais são

Agora, 205 bets de 93 empresas podem atuar normalmente. Além disso, 18 possuem autorização apenas estadual

O Governo Federal atualizou a lista de empresas de apostas eletrônicas autorizadas para operar no País. Agora, 205 bets de 93 empresas podem atuar normalmente. Além disso, 18 possuem apenas uma permissão estadual. 

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Vale destacar que os sites não autorizados continuarão a ser acessados até 10 de outubro, quando serão retirados do ar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

A suspensão valerá até que a empresa entre com um pedido, e a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda conceda a permissão. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já explicou que até 600 páginas e aplicativos serão bloqueados. 

De acordo com a pasta, o prazo de dez dias foi concedido para que os apostadores resgatem o saldo dos sites não autorizados a continuar em funcionamento no Brasil.

"Se você tem algum dinheiro em casa de aposta peça a restituição já, porque você tem o direito de ter seu valor restituído. Já estamos avisando todo mundo”, alertou Haddad.

Bets: entenda como vai funcionar o processo de regulamentação das empresas

De acordo com o Ministério da Fazenda, de outubro a dezembro, só poderão continuar funcionando os sites autorizados e que já estavam atuando.

Além disso, as empresas suspensas poderão fazer o pedido a qualquer momento, mas irão para o fim da fila, levando meses para terem a documentação e os requisitos analisados.

A expectativa é que a pasta conclua, até dezembro, o processo de análise dos pedidos protocolados até agora.

Com a aprovação, as empresas deverão pagar R$ 30 milhões de outorga para operar legalmente até três marcas cada uma por cinco anos, como estabelece a lei que legalizou as apostas eletrônicas no País.

A partir de janeiro, as empresas que operarem sem autorização estarão sujeitas a punições, com multas de até R$ 2 bilhões por infração.

Passo a passo para retirar o dinheiro

  1. Para sacar o dinheiro, o apostador deverá fazer login no aplicativo ou no site da aposta.
  2. Nesse caso, deverá clicar na área em que aparece o saldo e clicar na opção de saque.
  3. Em seguida, é necessário confirmar o valor a ser retirado, no caso o saldo total, e informar a conta bancária para onde o dinheiro será enviado.
  4. O usuário terá a opção de receber o dinheiro via Pix ou por transferência eletrônica disponível (TED).
  5. O repasse por Pix é mais vantajoso por ser instantâneo e funcionar 24 horas, enquanto as transferências só podem ser feitas em dias úteis e não são executadas à noite e em fins de semana.
  6. Caso o usuário peça a retirada e não receba o dinheiro, deve acionar o suporte do aplicativo, antes do banimento definitivo do País.
  7. Se o saldo não for depositado, a primeira opção é registrar queixa em um órgão de defesa do consumidor, como o Procon.

Fraudes

Se não houver resposta, aumentam as chances de o apostador ter sido vítima de fraude. Nesse caso, o processo passa para a esfera criminal.

O usuário deverá registrar ocorrência policial e procurar o Ministério Público, que pode identificar pedidos de ressarcimento para um mesmo site e registrar uma ação judicial coletiva.

Mesmo recorrendo à Justiça, o apostador precisa ficar atento ao fato de a maioria das bets serem estrangeiras e não terem representantes legais no Brasil.

Isso dificulta a responsabilização da empresa e a punição. De qualquer forma, o conselho é acionar a polícia e a Justiça o mais rápido possível para evitar que as acusações percam a validade e o processo prescreva.

A derrubada dos portais ficará a cargo da Anatel, em uma operação similar à do encerramento das atividades do X, o antigo Twitter, que parou de funcionar no País no fim de agosto.

Segundo a divulgação promovida pelo ministério, serão banidas as empresas que não receberam ou não pediram autorização para continuar atuando no Brasil.

Fiscalização severa

Com a divulgação da lista de empresas autorizadas a operar no País, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda será a responsável por fiscalizar a sequência das atividades em coordenação com a Anatel, o Banco Central e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Vale salientar que a lista não é definitiva, considerando que as empresas que ficaram de fora podem pedir autorização ao Ministério da Fazenda para operar.

Entretanto, devem esperar um prazo de até 150 dias para um retorno sobre a liberação definitiva, o que pode acontecer só em 2025.

Antes disso, em dezembro, a Fazenda deve divulgar uma nova lista com a conclusão da análise de documentação das empresas apresentadas na terça, 1º, verificando se estão em conformidade com a regulamentação estabelecida.

Apostadores vão ter 10 dias para sacar dinheiro de bets irregulares | O POVO NEWS

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